Por Carlos Delano Rebouças
Às
vezes silenciosa, a ingratidão surge ressurge em nossas vidas, apresentando-se
indiferente e sarcástica, em relação ao sofrimento de quem um dia, mostrou-se
solidário às dificuldades por quem passou e conseguiu superar.
O
mundo sempre produziu grandes nomes, aqueles que por alguma coisa criada,
apresentada ou dita, acreditaram e fizeram acreditar que ficariam marcados na
história da humanidade. Nomes célebres, sobretudo, importantes, para a
humanidade, porém, esta, parece querer sustentar o rótulo de fraca de memória,
para não assumir que é ingrata.
Jesus
Cristo, o maior de todos, para os cristãos, por incrível que pareça, sofre com
a ingratidão por quem deu a vida pela remissão dos pecados da humanidade. Muitos
questionam o seu poder, sabedoria, ensinamentos e sua liderança, mesmo que não
se apresentem justificativas convincentes.
Dentre
os seres comuns, normais, da história da humanidade, muitos grandes nomes
ficaram marcados para poucos, porém esquecidos, para a grande maioria. Nomes
como Einstein, Lavoisier, Newton, Graham Bell, Santos Dumont, dentre outros
grandes, sequer são lembrados como deveriam ser. Seus feitos e legados
deixados, como também, outras marcas suas que são bem menos conhecidas, e que os
livros de história, cada vez menos presentes na estante do brasileiro, relutam
em marcar em suas páginas, aí é que não são mesmo conhecidos. Alguém sabia que
o relógio de pulso é uma invenção do mesmo inventor do avião? Aliás, quem inventou
o avião?
Logo
surge alguém com o argumento que saber quem foi o inventor de uma determinada
coisa, mesmo que tenha nos dias de hoje uma imensurável importância, e servindo
também como base para necessárias e inevitáveis evoluções, não importar em
nada, ou seja, o importante que é existem para serem usados e aproveitados.
Essa falta de reconhecimento, seguido com justificativas desconexas, não
permite acreditar em outra coisa que não seja um ato de ingratidão. Historicamente
a ingratidão acontece e resiste no pensamento humano, pois, por sinal, Alberto Santos
Dumont inventou o avião, invenção marcante do mundo moderno, e nem sempre o reconhecem
por isso, quanto mais, por ter inventado o famoso relógio de pulso.
Afora
os famosos da história, citados, assim somos nós, pessoas comuns, simples
mortais que fazemos e nem sempre temos o reconhecimento merecido. Sofremos a
mesma dolorosa e impiedosa ingratidão, que ora silenciosa, ora bastante
expressiva em palavras, maltratantes aos nossos sentimentos.
Entre
famosos e humildes mortais, ninguém escapa da ingratidão. Todos somos vítimas,
inevitavelmente, de atitudes reprováveis da humanidade, como a ingratidão, que silenciosa
ou não marcam nossas vidas como os nossos feitos. Devemos repensar nossas
atitudes, sermos mais justos, principalmente, com aqueles que fazem ou fizeram
alguma coisa por todos nós e pala humanidade.
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