Por Carlos Delano Rebouças
Segundo os diversos dicionários da língua portuguesa, discernir
quer dizer distinguir com clareza; perceber facilmente; ou simplesmente,
diferenciar. É ver claramente detalhes que possam discriminar pessoas e
situações.
Já o ato de decidir, faz-nos entender que se trata de um passo a
frente da compreensão perfeita das diferenças. Significa determinar o que deve
ser feito; tomar a resolução de alguma coisa; optar, emitir voto ou opinião;
escolher ou assumir uma posição. Vejam
que a decisão pode parecer uma atitude deveras responsável, sobretudo, séria de
se tomar.
Duas palavras, cada uma de três sílabas e de transitividades
semelhantes e variadas, quanto à sintaxe do verbo, mas que se encerre por aqui a sua análise gramatical. Mais importante é entender a sua análise na vida.
Será que sabemos discernir as nossas atitudes e sobre as suas
consequências para a vida? Será que entendemos a real importância da relação
entre discernir e decidir, não somente como um despretensioso ato de optar? Como
seria fácil, se não, complicado, ante tantas sequelas de grandes impactos na
vida.
Entre o discernir e o decidir, cabe impreterivelmente fazer uma
reflexão. Há quem assegure, com fortes argumentos, que refletir trata-se de um
apêndice do ato de distinguir as diferenças. Que seja, e que continuemos como
se fosse uma atitude nova, com análise profunda sobre as nossas atitudes a se
tomar, a fim de não trocar os pés pelas mãos, e decidir de forma impensada, sem
ao menos imaginar as consequências.
Já colhemos muitos frutos, frustrantes, de colheitas mal feitas, regadas pelas mãos da precipitação. Pensemos melhor sobre nossas decisões, sabendo que tem seus reflexos, e que nem sempre, respingam somente na gente.
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