BRASILEIRO: O MAIS COSMOPOLITA DOS POVOS
Autor: Professor Carlos Delano Rebouças
Sempre quando assistimos aos programas de
TV que mostram determinados países, com os hábitos e costumes de seus povos,
retratados através de documentários extremamente enriquecedores, vemos sempre
ou quase sempre a presença de brasileiros.
Em toda parte do mundo, em todos os continentes
e em diferentes países e culturas, brasileiros são vistos, morando, tocando
suas vidas, aprendendo novas culturas e tentando influenciar com a nossa,
apesar, muitas vezes, de um grande distanciamento.
Clima, gastronomia, religião, hábitos,
costumes, crenças e distância, seja continental ou sentimental, de parentes e
amigos, como também do povo, são os principais obstáculos encontrados e vividos
pelos brasileiros, mundo a fora. Não pense que se trata de uma tarefa fácil,
principalmente, quando levamos em conta as dificuldades vividas em nosso país,
e as belezas e estilo de vida, encontrados nos mais diferentes pontos do
planeta. Para tudo existe uma difícil adaptação e o brasileiro parece que
consegue tirar isso de letra. Mas como consegue isso?
Há quem diga que essa aparente facilidade
de adaptação do brasileiro em qualquer parte do mundo pode ser justificada pela
postura alegre, excêntrica e única que só o brasileiro possui. Somos, de fato,
fáceis de no relacionar e nosso jeito de ser é bem visto lá fora, que nos faz
ser visto como um povo diferenciado. Dizem até, já mês desculpando com os
demais patrícios do nosso Brasil, que nós, nordestinos, somos bem mais alegres
e característicos dos brasileiros, mas, deixemos isso de lado, para não gerar
ciúmes e polêmicas.
Em nosso país, também somos cosmopolitas.
Recebemos muito bem todos que vêm de fora, de qualquer que seja o país. Aí está
a Copa do Mundo que não nos deixar mentir.
Abrimos as portas de nossas casas para
turistas que sequer conhecemos. Abrimos a porta de nossos carros para lhes dar
carona, sem medo de sermos assaltados. Abrimos até nossas pernas, algumas fininhas,
podem ser, e até infantis, para o turismo sexual. Vai ser cosmopolita assim lá
na orla de Fortaleza.
O que seria do mundo sem o Brasil e sem o
brasileiro? Cosmopolita aqui, em nossa terra, ou em qualquer parte do mundo, é
assim que fazemos a diferença, independente de como somos vistos. Se nos
enxergam aculturados, que não comam as nossa feijoada, que não dancem
desritmados o nosso samba, e nem sorriam com a nossa alegria.
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