De: Professor Carlos
Delano Rebouças
Adão e Eva. Tudo começou dessa relação,
de cuja sequência, as escrituras também falam dos primeiros conflitos
existentes, que culminaram na morte de Abel por Caim.
Hoje não é tão diferente, não, aliás,
semelhante até demais. Os conflitos ficaram bem mais acirrados e visíveis em
todas as esferas da sociedade. Pai matando filho, filho matando pai. Marido
matando a esposa e esta, tirando a vida daquele que assumiu perante ao Pai amor eterno. Essa é a realidade.
Muitas são as justificativas para tais
atos. Muitas são as desculpas dadas sem as devidas aceitações. Muitos são
aqueles que já acreditam e aceitam esses absurdos como normais. Sequer entendem
a diferença entre o que ser normal e natural, mas isso fica para depois, não é?
Vivemos um mundo de preconceitos, onde
as pessoas sempre se antecipam com uma espécie de blindagem em favor de seus
interesses. Para muitos, não é interessante uma aproximação com aquele que tem
uma outra tonalidade de cor, um outro estilo de cabelo, uma outra classe social
e uma outra condição financeira. Para muitos, são diferentes, inferiorizados e
não agregam em nada na sua vida. Acham que tudo isso que pensam tem muito
mais valor que uma boa convivência e esquecem totalmente os conceitos divinos,
que Deus é o pai de todos nós, e que somos todos irmãos.
Esse sentimento de fraternidade é
ignorado por muitos, infelizmente, e vem levando muita gente a agir
impensadamente, tomando atitudes muitas vezes reprováveis por muitos, mas, ao
mesmo tempo, aprováveis também por muitos outros. Estamos vivendo numa
sociedade muito corrompida, que não consegue mais refletir sobre seus atos, até
mesmo porque de tanto conviver com pessoas que pensam e agem da mesma forma,
não tem sensibilidade para analisar seus atos.
Diante disso, caros amigos, passamos a
nos sentir cada vez mais diferentes e ilhados, num mundo reconstruído sobre
interesses. Quando encontramos pessoas que entendem que temos que tratar a
todos da mesma forma, que não estamos e somos melhores que ninguém, e que o que
deve prevalecer é a boa convivência e harmonia entre as pessoas, sentimo-nos
fortalecidos e otimistas por um mundo melhor.
Não vamos ser sonhadores em achar que
no mundo existe tanta gente assim, muito pelo contrário, está mesmo repleto de
pessoas que, pela sua hipocrisia, assumem essa faceta, que logo cai, na
primeira oportunidade de sentar-se ao lado de uma outra pessoa, com suas
diversidades. Mas vamos ser sensatos em afirmar que devido à existência, ainda,
dessas poucas pessoas, humildes, amigas, fraternas e humanas, podemos acreditar
num mundo melhor.
Não joguemos a toalha, amigos. Façamos
a diferença. Que pensem que somos como diz o Tiririca, abestados, em tratar as
pessoas com bondade e respeito, quando não têm a oferecer aquilo que enxergam
de valor. Vamos ser verdadeiros com os nossos princípios e com nossas crenças,
e tornemos esse mundo melhor. Somos ou não somos filhos do mesmo pai?
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