Autor: Professor Carlos Delano Rebouças
Já pararam para refletir que o
mundo gira completamente em função do dinheiro e ninguém pode deixar de aceitar
e acreditar? São várias as situações que ilustram esta triste realidade, a qual
faz parte da vida de qualquer habitante deste planeta.
Refletindo sobre a minha vida, ao
longo dos meus 41 anos vividos, como também, sobre a convivência com tantas
pessoas vividas, experientes, com bem mais primaveras que este humilde
educador, sob a análise de seus relatos, de inúmeras situações, onde o valor do
dinheiro predomina sobre quaisquer outros interesses, que despertam, também, outros
interesses e desinteresses, sendo este último, em valorizar questões que dinheiro
nenhum consegue comprar, ainda fico perplexo com o comportamento humano, diante
da sua relação com o dinheiro.
É comum se ver em tudo o dinheiro
como a ferramenta que conduz a humanidade. Sejam em filmes, novelas ou na vida
real. E entendam que muitos filmes e novelas se baseiam no cotidiano das
pessoas, da sociedade, retratando uma verdade, que na realidade, nua e crua,
gostaríamos que fosse uma mentira jamais revelada. São situações não factícias,
reais, consequentes do comportamento humano, fruto de uma educação, de uma
interação com o mundo, que corroboram também para o processo de formação
humana, gerando um ciclo, numa ciranda de seres frios, calculistas, mesmo que
acreditem ser o contrário.
Quem se oferece a vestir a
carapuça?
Favor, não mais se presta
gratuitamente. Tem seu preço, pois o ditado que uma mão lava a outra, e quando
o dinheiro entra em questão, aí é que se valoriza o dito popular. Ninguém que
fazer mais nada por ninguém, sem que o dinheiro esteja à frente. Desculpe-me,
Poeta Gentileza, mas a sua tese de gentileza gera gentileza, para a massa deste
planeta, não contém argumentos suficientes para ser defendida.
Para piorar ainda mais a situação,
crianças e jovens são orientados, infelizmente, a pensar da mesma forma – que
para tudo tem que haver uma compensação financeira – e que favor e gentileza
não enchem barriga, não suprem as necessidades e não saciam as vontades.
Confirma-se a escola de formação de pessoas presas ao dinheiro, seres
materialistas, que só conseguem conhecer cifras, e nada mais.
Mesmo a humanidade se demonstrando
tão afeiçoada ao dinheiro, muito mais do que outros interesses, devemos
acreditar, sempre, que esta luta aparentemente desigual, a qual gera tantos
conflitos, pode ser vencida pelo bem, pelo amor, e que certamente não tem
preço, e dinheiro nenhum do mundo pode comprar.
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