sexta-feira, 5 de junho de 2015

DINHEIRO, SEMPRE DINHEIRO, E NADA MAIS!

Autor: Professor Carlos Delano Rebouças

Já pararam para refletir que o mundo gira completamente em função do dinheiro e ninguém pode deixar de aceitar e acreditar? São várias as situações que ilustram esta triste realidade, a qual faz parte da vida de qualquer habitante deste planeta.

Refletindo sobre a minha vida, ao longo dos meus 41 anos vividos, como também, sobre a convivência com tantas pessoas vividas, experientes, com bem mais primaveras que este humilde educador, sob a análise de seus relatos, de inúmeras situações, onde o valor do dinheiro predomina sobre quaisquer outros interesses, que despertam, também, outros interesses e desinteresses, sendo este último, em valorizar questões que dinheiro nenhum consegue comprar, ainda fico perplexo com o comportamento humano, diante da sua relação com o dinheiro.

É comum se ver em tudo o dinheiro como a ferramenta que conduz a humanidade. Sejam em filmes, novelas ou na vida real. E entendam que muitos filmes e novelas se baseiam no cotidiano das pessoas, da sociedade, retratando uma verdade, que na realidade, nua e crua, gostaríamos que fosse uma mentira jamais revelada. São situações não factícias, reais, consequentes do comportamento humano, fruto de uma educação, de uma interação com o mundo, que corroboram também para o processo de formação humana, gerando um ciclo, numa ciranda de seres frios, calculistas, mesmo que acreditem ser o contrário.

Quem se oferece a vestir a carapuça?

Favor, não mais se presta gratuitamente. Tem seu preço, pois o ditado que uma mão lava a outra, e quando o dinheiro entra em questão, aí é que se valoriza o dito popular. Ninguém que fazer mais nada por ninguém, sem que o dinheiro esteja à frente. Desculpe-me, Poeta Gentileza, mas a sua tese de gentileza gera gentileza, para a massa deste planeta, não contém argumentos suficientes para ser defendida.

Para piorar ainda mais a situação, crianças e jovens são orientados, infelizmente, a pensar da mesma forma – que para tudo tem que haver uma compensação financeira – e que favor e gentileza não enchem barriga, não suprem as necessidades e não saciam as vontades. Confirma-se a escola de formação de pessoas presas ao dinheiro, seres materialistas, que só conseguem conhecer cifras, e nada mais.

Mesmo a humanidade se demonstrando tão afeiçoada ao dinheiro, muito mais do que outros interesses, devemos acreditar, sempre, que esta luta aparentemente desigual, a qual gera tantos conflitos, pode ser vencida pelo bem, pelo amor, e que certamente não tem preço, e dinheiro nenhum do mundo pode comprar.

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