Por Carlos Delano Rebouças
Se
alguém afirmar que o que acontece no mundo é absolutamente diferente de tudo
que aconteceu, em épocas passadas, fiquemos à vontade para contrariar tal
colocação, por acreditar que o que pode diferir são comportamentos e atitudes,
e não, teses.
A
humanidade sempre se apresentou com os mesmos pensamentos, nas mais diferentes
épocas, e nas mais diferentes culturas. A evolução ratificada é retratada nas
mais diferentes atitudes, percebidas, e nas ações tomadas, que outrora não
aconteciam, podem ser justificadas por hábitos e costumes que não mais existem,
que se perderam com o tempo, e que hoje, confundem-se com liberdade, travestida
em normalidade, que em nada representa naturalidade.
Infidelidade,
deslealdade, homossexualidade, roubo, violência, incesto, e outras
particularidades que permeiam o mundo de hoje, e que representam, para muitos,
absurdos abomináveis, inaceitáveis, apesar de ter seus defensores, precisam ser
melhores tratados. São vistos como comportamentos, escolhas e condições
compreensíveis no mundo moderno, defendidos em cores e ritmos, nos mais
diversos locais e canais, mas se o devido cuidado.
Não
quero parecer preconceituoso, quanto mais, antiquado. Toda a defesa apresentada
é compreensiva, diante da afirmação que sempre fizeram parte da sociedade. Reis
e rainhas, imperadores, sultões e toda uma burguesia, das mais diferentes
civilizações, antes e depois da era cristã, sempre tiveram suas festas regadas
a muitas orgias. Quantos grandes nomes da história mundial foram homossexuais,
quantas traições, quantos se comportaram de forma desleal nas suas conquistas,
mas os ladrões, plebeus, eram punidos com mutilações ou morte?
A sociedade passada até parecia ser hipócrita
ou seria, na realidade. Porém, eram mais cautelosos na sua exposição. Essa
cautela não acontecia somente por medo da opinião publica, não, ou seja, do que
iam pensar e falar sobre suas atitudes. De fato, existia era o respeito pela
entidade família, pelos pais, que os educou mesmo com todo o conservadorismo,
mas que predominava o respeito.
Hoje
não acontece mais isso. Os pais são expostos em rede nacional e ainda tem que
engolir que isso é normal. Filho é preso e descaradamente manda abraço e beijo
para mãe que o assiste na TV.
Emissoras de TV fazem apologia a todo e qualquer
tipo de desvio de conduta, a qual a sociedade desconhece ainda como normal, em
busca, simplesmente, de audiência e sustentabilidade.
Falta
bom senso, sobra incoerência. Somo livres para fazermos nossas escolhas, mas
devemos ser responsáveis para com nossas ações, e muito menos, ingratos com
aqueles que nos puseram no mundo.
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