sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O POLÍTICO NA COMUNIDADE



Autor: Professor Carlos Delano Rebouças

Toda comunidade deve ser muito bem representada no legislativo. Esse é o papel do político.

Conhecer as dificuldades de uma comunidade, ter uma boa convivência com ela e representá-la com responsabilidade, pode até parecer utopia, todavia, está bem próximo da realidade do político sério.

Falar nas dificuldades que passa uma comunidade, apontar seus problemas (insegurança, falta de saneamento básico, transporte precário, creches desativadas, ruas sem calçamento, dentre outros) e não buscar uma solução para eles são ações típicas de muitos de nossos políticos, daqueles que hoje estão nos representando em todas as esferas do poder. Essa é a imagem que se tem dos nossos representantes e que deve ser mudada com urgência.

Discursar sobre os problemas de uma comunidade sem ao menos conhecê-la, somente por ouvir falar ou através da imprensa é comum ao político que sequer conhece os problemas de seu bairro e até mesmo de sua vizinhança. Frequentar algumas comunidades carentes e conviver com seus membros, sem intenções eleitoreiras é comum sim, àqueles que têm compromisso com povo. Ser participativo é ser presente na comunidade, diferentemente de frequentá-las somente nas vésperas de eleições.

O político comprometido procura diagnosticar os problemas de uma comunidade, convivendo com suas dificuldades, mantendo reuniões frequentes, fortalecendo laços de amizade, estabelecendo limites e fazendo com que se reconheça o verdadeiro papel do legislativo. Isso faz com que todos se tornem politicamente esclarecidos e, consequentemente, saibam melhor dos seus direitos.

O político sério não é aquele dos quatro verbos: Surgir, Comprar, Prometer e Sumir; e sim, aquele de um só verbo - do cumprir com as promessas e com as responsabilidades assumidas. Nunca nos esqueçamos do estereótipo de que o povo não tem memória está mudando, único e exclusivamente pelas atitudes reprováveis dos nossos políticos.

O segredo do sucesso está em conhecer as comunidades de perto, bem de perto mesmo, pois, fazendo isso com seriedade, jamais se abrirão precedentes para o surgimento e até, ressurgimento do político preso a costumes medíocres e antiquados, totalmente desfavoráveis à sociedade.


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