Muitos
jovens no Brasil já atuam como aprendizes em diferentes instituições, sejam no
1º, 2º ou 3º setor, desde que estejam preenchendo todas as exigências legais
quanto aos direitos e deveres, e no cumprimento de quotas.
Estes
jovens, em no máximo 24 meses, não ultrapassando o limite de idade de 24 anos,
passam por um processo de formação e qualificação profissional, teórico e
prático, com o intuito de melhor prepará-los para a vida e mercado de trabalho.
Trata-se de um processo de lapidação que envolve a instituição qualificadora,
através de um instrutor na teoria, e a atividade prática, sob a
responsabilidade de um tutor, por parte da entidade parceira, que cumpre a
quota.
Diante
do esclarecimento entre as parte integrantes do processo de formação e
qualificação de jovens aprendizes, no dia a dia, percebe-se muitos problemas,
muitas dificuldades, decorrentes muitas vezes da falta de comprometimento por
parte dos tutores, aos quais, agem como se desconhecessem a legislação, ou até
mesmo, conscientes, em busca de objetivos próprios, usando os aprendizes como
instrumentos para isso.
Nas
atividades teóricas, aprendizes são orientados, conforme a lei a desempenhar as
suas funções de forma restrita, obedecendo rigorosamente tudo que se refere a
sua formação profissional e atividade inserida. Porém, muitas vezes na prática,
tutores desconsideram tudo que é pertinente a sua formação, fazendo exigências
estapafúrdias, antiéticas, além de alimentar o jovem com falsas ilusões, quando
dizem que para serem contratados, devem fazer o que pedem.
Não
seria tão absurdo, se não fosse tão séria e grave essas colocações. Jovens que
entram no mercado vivendo entre a cruz (teoria) e a espada (Prática). Porém,
devemos deixar bastante claro que não deve ser visto como uma regra e sim, como
uma exceção, pois existem muitos excelentes e comprometidos tutores em tantas
instituições do Brasil, mas, sem sombra de dúvidas, que causa muita preocupação
e merece acender o sinal de alerta.
Tais
arbitrariedades devem ser abolidas da formação profissional de jovens sob a Lei
10.097/2000. Ela foi criada com o propósito de formar profissionais, cidadãos,
conscientes de seus direitos e deveres. Quem fica ou se encontra responsável
pela condução do processo, seja na teoria, com a instrução, seja na atividade
prática, como tutor, precisa ser honesto, e, principalmente, comprometido com a
formação de profissionais deste país. A lei é muito bonita para ser tão mal
tratada na sua aplicação.
Fica
o Alerta.
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