BOM
PARA O PAÍS? MELHOR PARA MIM
De:
Carlos Delano Rebouças Pinheiro
Diante
do quadro político que se encontra o Brasil, onde seus representantes estão
dando provas de que interesses particulares estão prevalecendo sobre os da
nação, custa-se a acreditar que um dia este país terá jeito.
Vemos
uma SITUAÇÃO, que a pouquíssimo tempo foi OPOSIÇÃO, negar-se a aprovar
propostas favoráveis ao povo, que tanto defendeu quando ainda era OPOSIÇÃO.
Vemos uma OPOSIÇÃO que aprovou, também a pouquíssimo tempo, tudo que se poderia
aprovar de ruim contra o povo, manifestar-se contra a manutenção do que foi
iniciado por eles. Não faça confusão com as palavras, este é o Brasil dos
sábios e dos poderosos, daqueles que querem o bem da nação e que nunca se
entendem sobre o mesmo propósito. Aliás, qual é o propósito?
No
Brasil, temos que aceitar político amigo de empreiteiro; empreiteiro político
que escraviza seus operários; magistrados que falam em público palavras
comprometedoras e que depois negam tudo com veemência e até, deputados que
disputam “aos tapas” um espaço democrático, para somente encontrarem ainda mais
seus espaços políticos. Este é o Brasil, majestoso nas suas belezas naturais,
todavia miserável na sua gestão pública.
Dá
para acreditar que alguém venha a gastar milhões em prol de um mandato que lhe
rendam alguns mil reais em salários e benefícios em 04 anos, só para defender
uma nação de ignorantes que esquece rapidamente das promessas feitas? Isso é
inaceitável.
Tem-se
que mudar este quadro de escravidão política que se encontra o país, buscando
conhecer melhor o lado humano dos candidatos. Sejamos justos com nós mesmos.
Não
nos deixemos levar pela estética e pelo dom da oratória, tão presente em muitos
dos nossos representantes, nem em falsas promessas, carro chefe de muitas
eleições. Aproveitemos todas as oportunidades que surgirem para revermos os
nossos conceitos de política e cidadania, como também, para nos redimirmos das
péssimas escolhas feitas ao longo da história.
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