Desde o início da campanha política neste país, mas precisamente nos últimos
três meses, embora seja uma constante, sempre, o ano inteiro, amadurecemos um
pensamento muito questionado, mas aceito por muita gente de bom senso - que os
políticos estão cada vez mais certos que somos idiotas.
Fazemos essa colocação, diante de inúmeras promessas feitas, que fogem totalmente da realidade vivida neste país, e de várias outras que distorcem inteiramente o que determina a nossa Constituição.
Candidatos a prefeito prometendo obras de competência do governador; governadores se dizendo autores de obras de competência do governo federal; e conquistas nas diferentes esferas, sendo assumidas por candidatos de poderes diferentes. Que absurdo, já bastava candidatos a vereadores, sem sequer saber de suas atribuições, prometendo construção de praças e viadutos.
Essa é a realidade desse país, feito
de pessoas que desconhecem os poderes, o verdadeiro papel dos políticos e seus
direitos de cidadão. Não são culpados, são vítimas de um sistema falido, desde
o princípio. O país não está precisando eleger presidente, governadores e
parlamentares nesse momento; precisa na verdade é eleger pessoas de vergonha,
que acreditem que mudar está muito além da troca de cadeiras ou perpetuá-las ao
longo dos anos.
O Brasil vive um momento delicado
quanto à formação de suas lideranças políticas. Mas, caso alguém me pergunte
qual a solução, respondo: só se reinventarmos este país. O Brasil deve deixar
de ser uma nação de poucos, para ser uma nação de todos, politizados, educados,
conhecedores de seus direitos de cidadão e que fazem valer os seus direitos.
Será utopia?
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