quinta-feira, 22 de maio de 2014

PARECE UM CÂNCER

Amigos,

Sei que muitos de nós já estamos cansados, saturados, de tratar de um assunto tão tratado, saturado, que é a segurança pública em nosso estado, do Ceará, aliás, do nosso país.
Acordamos e dormimos, todos os dias, tomando conhecimento dos diversos atos cometidos e de diversas atitudes não tomadas nas diversas cidades do nosso país. Absurdos dos mais variados, que absolutamente já se tornaram rotina e que já fugiu inteiramente do controle da gestão pública do estado.
Ninguém pode mais possuir nada. Sua vida vale um celular. Ninguém anda mais tranquilo nas ruas, pois, de repente, aparece um bandido disfarçado de cidadão e leva seus pertences. Está tudo fora de controle.
No Rio de Janeiro, em favelas pacificadas, policiais não podem fazer patrulhas, que são alvejados por bandidos. Em Fortaleza, em dois dias, dois policiais viram alvos. Baleados, um instantaneamente veio a óbito. 
Que país é este, minha gente, que seus cidadão não podem mais viver em paz? Que Fortaleza é esta, minha gente, que perdeu seu brilho na última década e não mais é sinônimo de paz e segurança?
Somos reféns da criminalidade. Somos um alvo dos bandidos, que saem à caça, diariamente, para concretizar seus planos. Somos vítimas da inoperância de um estado que não tem mais controle sobre a segurança pública. Somos o que somos e seremos, sempre, o que os bandidos desejam.
Fico a me perguntar se pode piorar ainda mais; ou se teremos mais cidadãos mortos, deixando famílias a chorar; se continuaremos a representar somente dados, números de um crescente epidemia, aliás, pandemia, num país, que outrora era visto de outras formas, muito menos, pelo alto índice de insegurança. Até jornalista estrangeiro já desistiu de vir cobrir a copa com medo.
Sensibilidade, senhores gestores! Sabemos que tudo isso é de conhecimento de vocês. Temos certeza que tomam ciência da situação de nossa cidade de Fortaleza, do nosso estado do Ceará e do país inteiro. Sejam responsáveis e não tornem a segurança pública um câncer maligno.

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