Ao se dizer seguidora de
uma teoria ou método pedagógico no Brasil, a escola precisa necessariamente
distinguir as diferenças existentes, para não parecer contraditória ou até,
desleal às suas concepções.
Pode-se destacar, principalmente, Piaget,
Freinet, Montessori e Waldorf, além das mais recentes concepções de
Inteligências Múltiplas, difundido no Brasil recentemente, como teorias
primordiais para o desenvolvimento da educação no Brasil.
O que é habitualmente
chamado de Construtivismo, a teoria de Jean Piaget se centra em vez de apontar
"erros" e fornecer a resposta "correta", que o professor
questione as respostas dadas pela criança de maneira que ela perceba as
limitações da sua resposta. Permite que a criança desenvolva suas próprias
teorias e hipóteses a respeito da escrita, garantindo o raciocínio, que não se
desenvolve com a repetição mecânica de conteúdos.
Outro método muito
conhecido é o Montessori, visto como um dos mais populares e conhecidos métodos
educacionais. Criado por Maria Montessori inicialmente para crianças portadoras
de deficiências e depois aplicado em crianças não excepcionais partindo do
princípio de que o método desenvolvia a inteligência.
Montessori não é apenas
uma técnica de alfabetização, mas, um intrigante sistema de educação. Os
principais objetos são blocos de madeira, cubos, fitas e todo tipo de material
que estimule a audição, o tato, a visão e mesmo a concentração. A educação dos
sentidos é essencial.
Já o admirável método
Freinet procura estimular a capacidade de criação e expressão, longe das
restrições impostas pela escola tradicional. Nasceu da observação da grande
separação existente entre o dia-a-dia e a escola, e do fato de o interesse
demonstrado pelas crianças pelo meio social ser muito maior que pelos textos
escolares.
Analisando
educação pela teoria Waldorf, criado na Alemanha por Rudolf Steiner, que a
aplicou pela primeira vez em 1919 com filhos de operários da fábrica Waldorf-Astoria,
entende-se que cada idade tem suas necessidades. Busca um equilíbrio entre os
trabalhos artísticos, acadêmicos e práticos, educando a criança como um todo,
envolvendo as emoções, o físico e o cérebro.
O
método de Inteligências Múltiplas é tido como de vanguarda, desenvolvido por
Howard Gardner que, ao pesquisar o cérebro e pacientes com lesões cerebrais,
percebeu que o que se chama de "inteligência" não se
refere apenas à capacidade de entender alguma coisa, mas também à
criatividade e à compreensão.
A principal mudança está na forma de avaliação. Segundo Gardner, a escola tradicional está centrada na exploração das inteligências linguísticas e na e lógico-matemática. Para ele, a escola deveria ter uma educação pessoal, centrada no aluno, onde ele não poderia ser comparado.
Coloca-se
também que mesmo Piaget, em sua análise de "inteligência", tinha uma
visão apenas da inteligência lógico-matemática e que a linha Freinet está muito
próxima da teoria das múltiplas inteligências.
Cabe
ressaltar que o método de Múltiplas Inteligências envolve: linguística,
lógico-matemática, espacial, musical, corporal-sinestésica, naturalista,
intrapessoal, interpessoal e existencial.
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