sexta-feira, 29 de agosto de 2014

DINHEIRO, SEMPRE DINHEIRO, E NADA MAIS!

DINHEIRO, SEMPRE DINHEIRO, E NADA MAIS!

Autor: Professor Carlos Delano Rebouças



Já pararam para refletir que o mundo gira por completo em função do dinheiro e ninguém pode deixar de aceitar e acreditar? São várias as situações que ilustram esta triste realidade, que faz parte da vida de qualquer habitante deste planeta.

Refletindo sobre a minha vida, ao longo dos quase 41 anos vividos, como também, sobre a convivência com tantas pessoas vividas, experientes, com bem mais primaveras que este humilde educador, sob a análise de seus relatos, de inúmeras situações, onde o valor do dinheiro predomina sobre quaisquer outros interesses, que despertam, também, outros interesses e desinteresses, sendo este último, em valorizar questões que dinheiro nenhum consegue comprar, ainda fico perplexo com o comportamento humano, diante da sua relação com o dinheiro.

É comum se ver em tudo o dinheiro como a ferramenta que conduz a humanidade. Seja em filmes, novelas ou na vida real. E entendam que muitos filmes e novelas se baseiam no cotidiano das pessoas, da sociedade, retratando uma verdade, que na realidade, nua e crua, gostaríamos que fosse uma mentira jamais revelada. São situações não factícias, reais, consequentes do comportamento humano, fruto de uma educação, de uma interação com o mundo, que corroboram também para o processo de formação humana, gerando um ciclo, numa ciranda de seres frios, calculistas, mesmo que acreditem ser o contrário.

Quem se oferece a vestir a carapuça?

Favor, não mais se presta gratuitamente. Tem seu preço, pois o ditado que uma mão lava a outra, e quando o dinheiro entra em questão, aí é que se valoriza o dito popular. Ninguém que fazer mais nada por ninguém, sem que o dinheiro esteja na frente. Desculpe-me, Poeta Gentileza, mas a sua tese de gentileza gera gentileza, para a massa deste planeta, não contém argumentos suficientes para ser defendida.

Para piorar ainda mais a situação, crianças e jovens são orientados, infelizmente, a pensar da mesma forma – que para tudo tem que haver uma compensação financeira – e que favor e gentileza não enchem barriga, não suprem as necessidades e não saciam as vontades. Confirma-se a escola de formação de pessoas presas ao dinheiro, seres materialistas, que só conseguem conhecer cifras, e nada mais.

Mesmo a humanidade se demonstrando tão afeiçoada ao dinheiro, muito mais que outros interesses, devemos acreditar, sempre, que esta luta aparentemente desigual, que gera tantos conflitos, pode ser vencida pelo bem, pelo amor, e que certamente não tem preço, e dinheiro nenhum do mundo pode comprar.

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