sexta-feira, 31 de março de 2017

ESCOLHAS DA VIDA


NAVIO NO ESTALEIRO

Fiz uma visita a um estaleiro um tempo atrás. Algumas coisas me impressionaram. Mas principalmente a necessidade que os barcos têm de limpeza em seu casco. Uma "sujeira" que a gente não vê, mas que faz uma diferença tremenda em seu desempenho e afeta, até, sua vida útil. "Todo barco precisa de um tempo no estaleiro", disse-me o velho marinheiro. Logo veio à mente a minha própria vida. Quantas coisas vão se acumulando em nosso "casco", coisas que vão nos impedindo de correr mais rápido, de alcançar objetivos sonhados, coisas que prejudicam nosso desempenho como pessoas no lar, no trabalho, com amigos, etc. Nossa tendência natural é nos entregarmos às muitas atividades, às rotinas que não nos permitem parar. Não dá, mesmo, para pensar! Enquanto isso, vão se acumulando em nossos "cascos" uma quantidade enorme de "limo emocional e espiritual". Tanto que a pessoa percebe que algo está errado. Procura tomar remédios entregando-se a terapias superficiais. Tenta aliviar a carga espiritual entrando em uma igreja, lendo um trecho da Bíblia recomendado por alguém, mas não consegue nada duradouro porque seu problema está muito mais encrostado do que quer admitir. Um tratamento rápido e indolor não pode obter êxito. Precisamos parar no estaleiro. Precisamos empregar tempo sério para "limparmos o casco" e recobrarmos nossa sanidade emocional e espiritual.
Como? Um bom começo seria:
"Roubeum tempo de seu tempo para ficar a sós, em um lugar calmo. Pegue uma folha de papel para descrever sua vida nos últimos tempos. Qual sua impressão? Quais são as motivações verdadeiras por detrás de suas rotinas e maneiras de pensar e sentir?  Peça a ajuda de Deus para esse processo.
O texto do Salmo no capítulo 139, verso 23, pode ajudar: "Ó Deus, examina-me e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos." "Examinar" traz a idéia de "virar a pedra do jardim". O que se vê sob ela? Vermes e fungos que habitam ali e a sujeira que estava oculta. Tudo debaixo da aparência lisa e bem pintada da pedra.
Aliste os "vermes", "fungos" e "limo" presentes debaixo "da pedra" e que tem impedido você de "navegar mais velozmente" e alcançar "o mar aberto" para sua vida.
Pense em um projeto prático para cada um dos aspectos interiores não tratados. "Projetos práticos" são atividades objetivas, com data marcada, com base no desejo sincero de "limpeza interior" (mesmo que doa) e que entrarão em sua pilha de prioridades máximas. Lembre-se de que sua "saúde emocional e espiritual" estão em jogo!
Busque um "porto seguro" para começar tudo isso! Em minha vida tem sido meu compromisso pessoal com Deus, a aplicação dos princípios claros de vida presentes na Bíblia (por exemplo o livro de Provérbios) e a ajuda de amigos verdadeiros, que tenham a mesma preocupação de crescimento e com a mesma base de princípios, e que me confrontem e aconselhem.
Sua vida é muito preciosa para ser levada de qualquer jeito!
Sua vida é muito preciosa para não se desenvolver!
Sua vida é muito preciosa para não ser tratada corretamente!
Sua vida é muito preciosa para ficar longe de Deus!

Espero que seu tempo no "estaleiro" seja muito especial, sempre em companhia do especialista em barcos que precisam de reparos para a eternidade, sujos e desgastados - Jesus.

DICA DE PORTUGUÊS


SOMOS ASSIM MESMO


por Carlos Delano Rebouças

Certa vez ouvi de um aprendiz que todos nós somos um CPF. Detalhe: foi meu jovem aprendiz de atividades bancárias e era bem dessa forma que via o ser humano ser tratado no ambiente bancário.

Diante desse pensamento, a priori, que pode significar um parecer prematuro de um jovem que mal se iniciava no mercado de trabalho, sobretudo influenciado pelo ponto de vista dos mais experientes, entendemos que tem toda a razão de enxergar dessa forma, aliás, digo-lhe muito obrigado, pois me serviu de avaliação sobre outros cenários em que nós nos inserimos.

Para a segurança pública, não passamos de bases. Registros de crimes diversos em que o homem é o maior protagonista, que tem cara de matemática, ou seja, são números, frações, elementos e dados de uma convivência social que precisamos manter e que tem seu preço. Na verdade, são características de uma ciência exata que não sabe precisar aonde a humanidade vai chegar.

Para a medicina, por exemplo, somos diagnóstico e prognóstico; alegrias e tristezas; sucessos e insucessos. Somos esperança? Talvez! Quem sabe, um caso a se confirmar, mas, caso se confirme, com toda a frieza existente de uma ética obedecida milenarmente.

Somos também parte de uma geografia que delimita a nossa posição social, política e econômica dentro de um espaço e de uma sociedade. Mistura-se com a história nessa questão de definir o homem como elemento economicamente ativo ao longo dos tempos, dentro de sistemas políticos que pouco o favorece. Conta a história de mais um de tantos e de tantas nações que foram colonizados e explorados, e que continua, continua, continua...

Passamos, então, a ser somente peças de um jogo em que o raciocínio pouco nos interessa, já que somos apenas peças, manuseáveis e manipuláveis de um jogo sem regras definidas. Somos descartáveis, preteridos quase sempre, e preferidos em alguns momentos quando o interesse prevalece. No jogo da vida, somos bem assim mesmo.

Na visão da física, somos um corpo que sobe e desce na gangorra da vida; que não ocupa um mesmo espaço, diga-se de passagem, disputadíssimo. Somos vítimas quase sempre de uma ação que nem sempre tem uma reação à altura da que necessita, aliás, bem mais incorreta. E sem perder muito tempo, chego à química que até tenta nos identificar pela nossa essência, mas, por meio de tantas transformações, que a biologia define como metamorfose, fracassa em tentar encontrar a fórmula da nossa felicidade, se é que existe.

Aí, você me pergunta: Como um autêntico professor de Língua Portuguesa, defensor de que todo nativo deve honrar o nosso vernáculo como o bem maior de uma nação, em que momento somos nossa língua nessa interessante analogia da vida?


Somos tudo que descrevemos, narramos e dissertamos; somos tudo o que defendemos de belo, de interessante e de intrigante. Somos tudo que instigamos pela fala e a escrita; somos gestos e silêncio. Somos um grito calado numa multidão que desconhece o seu valor, que sequer consegue decodificar, quanto mais ler um texto que edifique e o transforme. Somos um texto assim.

quinta-feira, 30 de março de 2017

PHIL COLLINS


Nove conselhos de Abraham Lincoln


 

1. Não criarás a prosperidade se desestimulares a poupança.
 
2. Não fortalecerás os fracos se enfraqueceres os fortes.
 
3. Não ajudarás o assalariado se arruinares aqueles que o pagam.
 
4. Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes.
 
5. Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos.
 
6. Não poderás criar estabilidade permanente, baseada em dinheiro emprestado.
 
7. Não evitarás dificuldades se gastares mais do que ganhas.
 
8. Não fortalecerás a dignidade e o ânimo se subtraíres ao homem a iniciativa e a liberdade.
 
9. Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios.
 

EXPRESSÃO DE CEARENSE

A cada dia uma expressão típica de cearense. A de hoje é...

VERMINOSO
Viciado, torado por alguma coisa. “O meu amigo é um verminoso, não larga o cigarro!”.

REVISE SEU TEXTO CONOSCO!


CUIDADO COM A ESCRITA


CURSO DE REDAÇÃO PARA CONCURSOS E ENEM

Estaremos à frente deste excelente curso, completo, que irá fazer a diferença para a sua aprovação em concursos e vestibulares.
A língua portuguesa será tratada com o mais absoluto cuidado, em paralelo a outros estudos, a fim de agregar qualidade ao nível de conhecimento do aluno, objetivando, dentre outros, oferecer uma capacidade maior de argumentação na produção de uma redação.
Trata-se de um estudo completo da língua portuguesa, envolvendo as mais diversas áreas do seu conhecimento.

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Sempre observei que existe uma grande deficiência de conhecimento da nossa língua pelos profissionais (executivos gestores e colaboradores em geral). É uma falta de conhecimento que se retrata na fala e na escrita, principalmente por meio de textos empresariais etc.
Por serem situações que põem em xeque o conhecimento de quem fala, ou por si mesmo, ou como um profissional que fala e escreve por uma empresa, propagando a sua imagem, inevitavelmente caracterizam situações que ocasionam constrangimentos, perda de negócios e dificuldades de relacionamentos.


Diante dessa incômoda situação ofereço o CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA PARA O MERCADO DE TRABALHO: qualificando para evitar constrangimentos, com carga horária de 40 horas/aula.


Estou à disposição para mais detalhes.


Atenciosamente,

ERRAR É HUMANO!

Ontem, assistindo ao jogo do Palmeiras pela TV, vi e ouvi o repórter da emissora do Roberto Marinho, que fazia as reportagens à beira do campo de jogo, dizendo que no dia 01 (cardinal) de um determinado mês irá acontecer um evento. Chamou-me atenção pelo fato de ter se referido ao dia, tratando-o de forma cardinal, em vez de ordinal (dia primeiro), que seria a forma correta.
Temos que dizer:
- dia primeiro (única exceção)

O restante é de forma cardinal:
- dia dois, dia três, dia quatro...
Errar é humano!

quarta-feira, 29 de março de 2017

MEU PROFESSOR: MEU SUPER-HERÓI


por Carlos Delano Rebouças
Abraçar a profissão de professor é muito mais do que um ofício que usa o repasse e compartilhamento de conhecimentos na edificação humana, e sim, de assumir a responsabilidade de se tornar uma referência para muitos, especialmente para o seu aluno.
A escola e sala de aula, para muitos alunos, por incrível que pareça, representam o seu mundo, ou seja, espaços onde se sentem mais libertos e mais acolhidos, e onde conseguem enxergar em determinadas figuras, como em colegas e profissionais, qualidades e valores que já não enxergam, infelizmente, nos componentes da família, em casa.
O professor é um deles. Esse profissional de educação, que passa boa parte, aliás, grande parte do dia de tantos alunos, dividindo um espaço físico na construção de conhecimentos, também passa a dividir o espaço em seus corações, em suas vidas, fazendo quem sabe, vezes de pai e mãe, ou mesmo dos dois, não pela carência física, mas pela ausência e omissão.
Engana-se quem pensa que enxergar no professor um super-herói é comum em alunos menos privilegiados socialmente; aqueles que sofrem bem mais com as consequências de um mundo tão desigual. O Super-homem ou Mulher maravilha da educação é muito comum existir no coração e no pensamento dos mais favorecidos.
Muitos alunos de classe alta, filhos que possuem tudo que tem preço, mas que desconhecem valores, e que seus pais acreditam que já é o bastante, sofrem pelo distanciamento dos pais, pela falta de carinho e atenção. Carentes de serem indagados sobre como foi a aula do dia, por exemplo, ou mesmo o pedido para ver a tarefa executada em sala, através da leitura de seu caderno ou agenda.
Não encontrando essa atenção em casa, certamente busca em outro lugar e/ou em outra pessoa. Em alguns casos, infelizmente, encontra na rua, no mundo e no traficante. Em outros casos, encontra no professor, sem dúvida bem melhor, em sala de aula aquela atenção que tanto sente falta e aquele carinho que nem lembra mais se um dia recebeu. O Professor passa a representar não somente uma referência de educação, como o é; passa também a ser também aquele “paizão” de vários “filhos”, embora se tenham muitos deles muito bem assistidos pelos pais em casa, preparando-os para a vida.
E o que resta a esse profissional chamado professor, sem superpoderes, mas com responsabilidades inevitáveis de desconhecer?

Resta assumi-las como um legítimo educador; aquele que tem grande significância na vida de tantos discípulos, que se tornou e se torna uma referência a cada dia de conhecimento, compreensão, sabedoria e respeito. Ser professor é ser ciente que sua função social é tão importante quanto à social, e que pode, além de transformar vidas, resgatá-las e revitalizá-las.

LINDA CANÇÃO!


PARÁBOLA DO DIA

Corações distantes

 

Um dia, Meher Baba perguntou aos seus discípulos:

– Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

Os homens pensaram por alguns momentos...

– Porque perdemos a calma, disse um deles. Por isso, gritamos.
 
– Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao teu lado? - questionou Baba. Não é possível falar-lhe em voz baixa? Por que gritas a uma pessoa quando estas aborrecido?

Os homens deram algumas respostas, mas nenhuma delas satisfazia ao Baba. Finalmente, ele explicou:

– Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poder escutar-se. Quanto mais aborrecidas estejam, mais forte terão que gritar para escutar-se um ao outro através desta grande distância.

Em seguida, Baba perguntou:

– O que sucede quando duas pessoas se enamoram? Elas não gritam, mas sim, se falam suavemente, por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.

Baba continuou:

– Quando se enamoram acontece mais alguma coisa? Não falam, somente sussurram e ficam mais perto ainda de seu amor. Finalmente, não necessitam sequer sussurrar, somente se olham e isto é tudo. Assim é quando duas pessoas que se amam estão próximas.

E concluiu, dizendo:

– Quando discutirem, não permitam que seus corações se afastem. Não digam palavras que os distanciem mais. Chegará um dia em que a distância será tamanha que não mais encontrarão o caminho de volta.

 
Autor: Desconhecido 

AGUNS TERMOS MUITO USADOS ERRONEAMENTE, QUE PRECISAM DE ATENÇÃO


terça-feira, 28 de março de 2017

DMAIS FITNESS: CURTA ESSA MARCA!


DIFERENÇA ENTRE POLISSEMIA E HOMONÍMIA

Muita gente não sabe a diferença entre POLISSEMIA E HOMONÍMIA. Vejamos:
A palavra "letra", por exemplo, pode significar a letra de uma canção, um elemento básico do alfabeto ou a grafia de uma determinada pessoa. Porém, os três sentidos estão relacionados originalmente à escrita, caracterizando POLISSEMIA (multiplicidade de significados).
Por outro lado, a palavra "manga", dentre tantas outras, pode tanto significar uma fruta como a parte de uma camisa. Contudo, são de origens diferentes, apesar de terem a mesma grafia. No caso, trata-se de HOMONÍMIA (palavras com mesma grafia e origem diferente, mas com significados diferentes).
#Ficaadica

A CANETA


por Carlos Delano Rebouças

Parei para pensar sobre a importância da caneta em nossas vidas. O que um instrumento tão insignificante para alguns, pode ser tão importante para outros?

Um dia nem mesmo era uma esferográfica. Simplesmente uma ponta sedosa de pena, molhada à tinta, que servia para registrar momentos e deixar marcas inapagáveis na vida e na história.

Na verdade ela é parte integrante de nossas vidas. Às vezes, quem sabe involuntariamente, mas sem deixar de enxergar como oportuna, salva vidas e vira o assunto da vez. Não aquelas que por natureza, servem como instrumento de estudo, abrindo caminhos importantes para a edificação humana e profissional. Falo de casos já vistos tantas vezes, quando serviu de escudo, salvando o seu portador que a transportava no bolso esquerdo do peito, desviando um projetil, que insistia em atingi-lo.

Quantos fatos e histórias existem sobre a caneta. Sempre alguém tem em mente um fato a contar. Ei-la como protagonista maior.

Quando escrevemos, em meio a uma atenção total, devida e respeitada, demonstramos atitudes comuns, do tipo que se pode afirmar: “Eu também faço isso”. A caneta parece uma batuta, daquelas que os maestros usam no seu ofício de orquestrar. Também se transforma num mordedor, que segura as rédeas da ansiedade, ou mesmo, um recurso para retirar a sujeira das unhas. Ah! Quando surge aquela coceirinha no ouvido, logo a sua tampa passa a ter uma utilidade além daquela de proteger a esfera por onde se liberai a tinta, e transforma-se, improvisadamente, em hastes flexíveis, popularmente conhecidas como cotonetes.

Mas sem esquecer a verdadeira função da caneta, desmerecendo as suas utilidades, o fato é que também significa um identificador social. Isso mesmo, um instrumento que define quem é quem numa sociedade em que se conhecem preços, desconhecendo valores.
Canetas são produzidas em larga escala pela indústria. Outras carregam consigo a marca de uma história, com produção limitada, com preço tão equiparado quanto ao seu valor e a sua imagem de mercado. Às vezes, tão caras que se tornam presentes sofisticados, como uma joia valiosa. A caneta tem valor. 

O valor de poder reproduzir pensamentos, ideias e emoções. O valor, também, de estreitar relações, pertinentes a serem quebradas, também pela razão. Ela escreve os sonhos, os desejos, e até cartas de amores. Faz rir e chorar, e por vezes, divide o papel com as lágrimas que insistem em descolorir a sua escrita. É inquestionavelmente um instrumento comum a todos, intrínseco em nossas vidas, e que na sua ausência e por necessidade, logo permite indagar: Alguém tem uma caneta?

Tenho várias que escrevem de diferentes formas e em diferentes cores, ideais para cada situação. Esta, oportuna para reconhecer o seu valor e a sua importância, mesmo que passe na vida de muitas pessoas sem ser percebida pela sua grandiosidade.



A CERCA DE, ACERCA DE e HÁ CERCA DE: QUAIS AS DIFERENÇAS?

Vejamos:


A cerca de, escrito assim, separado, significa “perto de”, “aproximadamente”, “próximo de”:

a) Brasília fica a cerca de 208 km de Goiânia.
b) O rapaz foi encontrado a cerca de 10 metros do local.
c) Vamos, ela está a cerca de dois passos daqui.

Acerca de tem significado de “a respeito de” ou “sobre”:

a) Estávamos conversando acerca da viagem.
b) Ninguém disse nada acerca do que aconteceu com aquela família.
c) Elas jogam conversas fora acerca de muitas coisas.

Há cerca de por apresentar o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido, logo, significa “desde aproximadamente”, “faz aproximadamente”:

a) O curso foi lançado há cerca de dois anos.
b) Há cerca de duas semanas que não vejo Maria.
c) Não faço ginástica há cerca de 5 anos.

Não confunda o significado de “a cerca de” com “há cerca de”. O primeiro faz relação com a distância e o segundo com o tempo. Assim também, sempre quando houver dúvidas, faça a seguinte averiguação:

1.Tem relação com distância? Se sim, use a cerca de.
2.Tem relação com tempo e pode ser substituído por “faz”? Se sim, use há cerca de. Veja: Não chove no Nordeste há cerca de dois meses = Não chove no Nordeste faz aproximadamente dois meses.

CORES DA NATUREZA





10 dicas para uma boa redação

Vejamos as dez dicas para que sua redação surpreenda a banca:
1) Não escreva difícil, usando palavras para parecer que sabe de tudo! Prefira uma linguagem mais simples. Não falo aqui do uso de coloquialismo, sem restrições!
2) Críticas sem fundamento, sem objetivo não devem ser feitas. A análise sobre algo deve ser realizada baseada em fatos, acontecimentos reais. Sempre aponte soluções coerentes para os problemas levantados.
3) Uso de palavrões, jargões, gírias e coloquialismo é proibido!
4) A linguagem do msn ou orkut deve ficar em casa. Nunca abrevie palavras: vc, qdo, msm, dentre outras. Exceção: etc.
5) Não faça repetição desnecessária de palavras! O texto fica enfadonho e pobre, pois o leitor verá que você não tem muita leitura, uma vez que não tem muito vocabulário. Use sinônimos: menina, garota, criança, guria.
6) Não “encha linguiça”, como dizem! Uns dizem coisas sem sentido, outros falam a mesma coisa várias vezes, de vários modos. Seja objetivo, claro. Melhor qualidade do que quantidade. No entanto, processos seletivos exigem o mínimo de 15 linhas. Escreva sobre algo que você tenha conhecimento. Baseie-se (não copie) em um texto da coletânea, nas ideias expostas ali. Faça um parágrafo para introdução, um para o desenvolvimento e um para a conclusão, pelo menos!
7) Não esqueça a cedilha no “c”, o cortado do “t”, o pingo do “i”, as letras maiúsculas em nomes próprios!
8) Coloque ponto final! Começou um novo argumento, uma nova ideia? Coloque ponto final e não vírgula! Os períodos ficam tão confusos que o leitor não sabe nem mais qual é o assunto inicial ou quem é o sujeito do período!
9) Faça a concordância verbal. Se o sujeito está no plural, o verbo também deverá estar! Ficou em dúvida? Leia a oração e identifique o sujeito, quem pratica a ação.
10) Releia o texto! É impossível tentar organizar melhor o texto, corrigir os erros e tirar nota boa sem reler o que se escreveu! Detalhe: Coloque-se no lugar de um leitor que não sabe nada sobre o assunto abordado em seu texto e se pergunte: Será que ele entenderia sobre o que estou escrevendo e o meu ponto de vista?

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br

PENSAMENTO DO DIA

"O todo sem a parte não é todo; 
A parte sem o todo não é parte; 
Mas se a parte o faz todo sendo parte, 
Não se diga que é parte, sendo todo."
Gregório de Matos

segunda-feira, 27 de março de 2017

EXPRESSÃO DE CEARENSE

A cada dia uma expressão típica de cearense. A de hoje é...


PASTORAR
Vigiar, espreitar alguém (Termo mais usado nas cidades do interior e no campo). “Eu passei o dia pastorando pra ver se a raposa vinha comer as minhas galinhas!”.


DEVOLVA-ME


A DEDICAÇÃO

Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:
- Pai, quanto o senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde:
- Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Não amole, estou cansado!
Mas o filho insiste:
- Mas papai, por favor, diga, quanto o senhor ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
- Três reais por hora.
- Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
- Então essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais!
Já era noite, quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doida, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:
- Filho, está dormindo?
- Não, papai! - o garoto respondeu sonolento e choroso.
- Olha, aqui está o dinheiro que você me pediu: Um real.
- Muito obrigado, papai! - disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama.
- Agora já completei, papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?

REFLITA


LINDO VÍDEO!


MINHA ESCOLA MAIS PARECE UM CIRCO


Carlos Delano Rebouças

Quantas semelhanças existem entre a minha escola e um circo. Esta é a conclusão que tirei desde que iniciei a minha trajetória educacional na escola em que frequento, desde a minha infância. E lá se vão 15 anos de minha vida.

Quando comecei a estudar com os meus 03 anos de idade, tardio para os padrões modernos da educação brasileira, confesso que não recordo das tantas vezes que retornei a minha casa com o rosto pintado, mais parecendo um palhaço.

Todas essas situações são contadas pela minha mãe, que na época acreditava se tratar de bobagens, todavia, bem distante de seu entendimento em aceitar que significava o desenvolvimento de habilidades, pedagógicas, que ainda são muito aplicadas.

Como a pintura no corpo, além de em outros recursos de expressão, dançávamos, brincávamos, ríamos muito um dos outros e aproveitávamos, também, todos os equipamentos existentes na escola, para o desenvolvimento mental e corporal.

A minha escola era maravilhosa e muito parecia com um circo. Hoje, já estou com 18 anos, cursando o terceiro ano. Sou um pré-vestibulando, prestes a entrar na faculdade. Aquelas tantas brincadeiras já se perderam no passado, e hoje, as coisas são mais sérias, e não poderiam deixar de ser. Entretanto, a imagem do circo insiste em não me sair da cabeça, diante da também insistência dos gestores na sua continuidade.

Olho para a minha escola, enxergo um circo; entro na minha sala de aula e mais parece um picadeiro; meus colegas de sala, infelizmente, mais parecem animais que precisam ser adestrados, pela carência de educação e compromisso com a mesma; o meu professor, coitado, feito palhaço, não somente por nós, ou pelo menos pela nossa maioria, mas, muito mais, pela gestão pública deste país, que prefere brincar com a educação a levá-la a sério.

E ainda temos que fazer acrobacias para encontrar o nosso espaço na sociedade, diante de tanta concorrência. Somos inevitavelmente os protagonistas deste espetáculo, que em nada redunda alegria, muito pelo contrário, uma tristeza profunda, e que permite estragar a maquiagem dos artistas circenses da vida, pela lágrima escorrida no rosto, numa irresponsabilidade sem tamanho, a qual começa no pré-escolar, e sem momento para terminar. É como se começasse dando o pirulito e terminasse em marmelada. Infelizmente.


QUANDO FOR FAZER UMA REDAÇÃO...


sexta-feira, 17 de março de 2017

A FESTA ACABOU, E VIROU, INFELIZMENTE, A CASA CAIU

por Carlos Delano Rebouças

A educação de hoje, incontestavelmente, parece muito diferente de gerações passadas, e não precisa ir muito longe, basta-nos voltar duas ou três décadas para ratificar essa afirmação.

Alguém pode dizer que os filhos de hoje são mais difíceis de serem educados. Há que diga que são os pais que são mais complicados. Sei lá, fica uma dúvida tão grande quando entendemos que a educação é mutua e o mundo media este processo.

Independentemente das dúvidas suscitadas, é quase unânime a crença que educar filhos no dia de hoje é algo muito difícil por diversos aspectos, afora, a culpa atribuída aos dois (pais e filhos) dos diversos atores desta tragicomédia da vida.

Mas o que pode dificultar tanto esse processo? Será que está mesmo tão difícil concorrer com o mundo nesse processo, quando este é visto não como mediador e sim, como educador? Ou somos nós, pais e responsáveis, que estamos falhando, omitindo-nos em diversos aspectos, e, irresponsavelmente, transferindo a culpa e escapando pela tangente?

São perguntas que parecem não ter respostas, mas, diante de uma reflexão sensata, não falta firmeza em apresentar as respostas. Precisamos entender que absolutamente estamos falhando na seleção das prioridades, na definição das metas e objetivos comuns para a entidade família. Prevalece os interesses particulares, construídos pela vitrine de um mundo, nosso, único, exclusivo, que toma conta de nossa mente, do nosso coração, e que nos torna egoístas ao ponto de pensar em quem não nos pediu a vir ao mundo, mas, acredita ser de nossa responsabilidade ajudar na sua educação.

As crianças não têm culpa de estarem sendo criadas para um mundo cada vez mais individualistas. Estão se tornando cada vez mais jovens e adultos distantes da compreensão sobre aspectos como fraternidade e igualdade, além de confundir o que é ter liberdade. São lemas importantes, que se perdem na memória e no tempo, como a cor dos cabelos que se tornam brancos na velhice despreparada da vida.

Quantas crianças, como eu, na minha infância, ouviu a mãe dizer, à noite, quando brincávamos com os amigos, depois de uma festinha de aniversário: “Vamos, menino, entra, que a festa acabou.” Baixávamos a cabeça e nos despedíamos dos amiguinhos, mesmo a contragosto, e entrávamos em casa para dormir.

Hoje, infelizmente, muitos jovens mal orientados na sua educação e formação, estão ouvindo, mas, da polícia, a seguinte frase: “Bora, vagabundo! Bora que a casa caiu”.


Pequena frase, esta última, além de forte e pesada, não acham? Pai nenhum gostaria de ouvir?