Ontem, assistindo a uma aula do colega Professor Alexandre Costa, em um curso de MBA, foi levantada uma discussão sobre formas de preconceito. Diante dela, um debate construtivo foi estabelecido.
Varias manifestações preconceituosas foram debatidas, aquelas que sabemos muito bem decliná-las sem pestanejar. Contudo, uma delas procurei apresentar, pois para alguns parecia desconhecida.
O preconceito linguístico, este mesmo que pode vitimar todos que já sofrem discriminação racial, social, religiosa e tantas outras, pode também ser o algoz de quem os protagonizam, os mesmos que carregam em seu coração todo um ódio edificado sobre um ponto de vista criado e lapidado desde a concepção, por uma educação mal desenvolvida, que não sabem se manifestar pela linguagem verbal (oral e escrita).
Ante essa deficiência comunicativa, entre tantas causas que a justificam, existe a falta de domínio de nossa língua quanto ao seu conhecimento gramatical. Falta aquela aproximação a sua norma culta que, como consequência, muitos daqueles mais íntimos da língua de Fernando Pessoa logo identificam falhas e erros na sua construção e, impiedosamente, retribuem com uma risada de deboche. Passam a sofrer o preconceito linguístico. Não escolhe cor, raça, religião, muito menos condição econômica e social.
Cuidado!
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