segunda-feira, 15 de agosto de 2016

UM SUJEITO SEM PREDICADO


Autor: Carlos Delano Rebouças

Definir alguém nos leva a buscar, a encontrar predicativos suficientes para este fim. Porém, muitas vezes, não conseguimos encontrar ou enxergar condições para tornar esse predicado nominal.

Ser e estar são nossas condições, seja na vida, seja no mercado de trabalho; sozinho ou acompanhado, não importa, desde que esse sujeito simples consiga se postar adequadamente ao se tornar composto, numa convivência saudável na contextualização da vida, que possa permitir a sua predicação.

Morfologicamente, os adjetivos existem para qualificar ou caracterizar um substantivo, mas, dentro da Sintaxe, na sua análise, corrobora com o sujeito, qualificando-o, conferindo-lhe atributos que identifiquem seu estado ou sua qualidade.

Assim somos nós - pessoas comuns, cidadãos, trabalhadores - que precisamos, aliás, necessitamos, absolutamente, de inúmeras predicações durante toda a nossa trajetória de vida, pessoal e profissional, para não fazer com que a nossa passagem pela terra seja oração sem sujeito ou um sujeito indeterminado, diante da falta de tantas condições de adjetivação sobre as nossas atitudes.

As nossas atitudes e a nossa postura no mundo permitem que sejamos sempre avaliados. Postar-se adequadamente sob os preceitos que regem a sociedade é conveniente para que nosso período seja longo, coeso e coerente, sem erros, bem trabalhado, de fácil leitura e compreensão, acessível a muitos, apreciado por poucos. Pode ser que não faltem adjetivos para torná-lo rico em predicados, valorizando um sujeito que pode até ter nascido simples, porém, jamais oculto.

Assim é a Sintaxe da vida, amigos, que se constrói com as mais diferentes classes, não gramaticais, e sim, sociais, que, às vezes, peca numa perfeita e justa análise de um sujeito, deixando-o sem predicação, quando, muitas vezes, qualidades são inúmeras.




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