Autor:
Carlos Delano Rebouças
Conversando com algumas pessoas do nosso cotidiano, percebemos que uma
vez ou outra, para não parecer tão exagerado, são apresentadas respostas vagas
para as mais variadas indagações, mesmo que sejam nem sempre tão difíceis de
responder.
Essa percepção, para quem está mais atento no estabelecimento de uma
relação interpessoal, onde se mantém uma troca de informações através de um
diálogo, pode ser verificada nas mais diferentes situações do cotidiano das
pessoas, seja numa entrevista de emprego, ou até mesmo, numa conversa informal
sobre assuntos diversos. O importante é que sejam tiradas conclusões
importantes para eliminar falhas de comunicação e com isso, evitar que os
envolvidos sejam rotulados negativamente, sendo vítimas de preconceito
linguístico.
Uma resposta vaga pode ser justificada, na maioria dos casos, pela falta
de conhecimento sobre um determinado assunto; pela inexperiência; falta de
amadurecimento emocional; ou um misto de tudo isso. Acaba restando dizer que
não sabe ou alguma outra frase que apresente um sentido que flutua entre a
dúvida e o não saber.
Diante dessas possibilidades de respostas vagas, mais comuns nos jovens,
porém, mais compreensivo também, tanto pela insegurança e desconhecimento do
assunto, como também, pela imaturidade emocional, já que estão em processo de
evolução, permite a muita gente, até mesmo os mais experientes, tirar
conclusões inoportunas sobre o perfil de quem as apresenta. Gera um desconforte
e uma desconfiança sobre o perfil da pessoa envolvida, que pode dificultar uma
maior e melhor abertura no mercado de trabalho.
Quando as respostas vagas partem de adultos, bem mais vividos e
experimentados, torna-se mais preocupante, principalmente naqueles que já
viveram o bastante para acumular conhecimentos. Resta então, fazer uma reflexão
sobre si mesmo, seu papel social, sua contribuição para a sociedade e para o
mundo, e a necessidade de estar mais ciente das transformações e da cultura de
seu povo. Postando-se assim, na sociedade em que vivemos, o homem passa a
sofrer preconceitos diversos, que o desvalorizam perante aos maus cultos.
Para se evitar respostas vagas, sei
lá, aquelas que nos trazem dúvidas, eu
acho, nem sei se é melhor
exercitar a leitura ou interagir com pessoas, ou, quem sabe, conscientizar-se que ambos são importantes, a fim de
oferecer consistência nas suas respostas e mostrar o quanto é capaz.
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