domingo, 28 de agosto de 2016

SEI LÁ... NEM SEI... EU ACHO... QUEM SABE

Autor: Carlos Delano Rebouças

Conversando com algumas pessoas do nosso cotidiano, percebemos que uma vez ou outra, para não parecer tão exagerado, são apresentadas respostas vagas para as mais variadas indagações, mesmo que sejam nem sempre tão difíceis de responder.

Essa percepção, para quem está mais atento no estabelecimento de uma relação interpessoal, onde se mantém uma troca de informações através de um diálogo, pode ser verificada nas mais diferentes situações do cotidiano das pessoas, seja numa entrevista de emprego, ou até mesmo, numa conversa informal sobre assuntos diversos. O importante é que sejam tiradas conclusões importantes para eliminar falhas de comunicação e com isso, evitar que os envolvidos sejam rotulados negativamente, sendo vítimas de preconceito linguístico.

Uma resposta vaga pode ser justificada, na maioria dos casos, pela falta de conhecimento sobre um determinado assunto; pela inexperiência; falta de amadurecimento emocional; ou um misto de tudo isso. Acaba restando dizer que não sabe ou alguma outra frase que apresente um sentido que flutua entre a dúvida e o não saber.

Diante dessas possibilidades de respostas vagas, mais comuns nos jovens, porém, mais compreensivo também, tanto pela insegurança e desconhecimento do assunto, como também, pela imaturidade emocional, já que estão em processo de evolução, permite a muita gente, até mesmo os mais experientes, tirar conclusões inoportunas sobre o perfil de quem as apresenta. Gera um desconforte e uma desconfiança sobre o perfil da pessoa envolvida, que pode dificultar uma maior e melhor abertura no mercado de trabalho.

Quando as respostas vagas partem de adultos, bem mais vividos e experimentados, torna-se mais preocupante, principalmente naqueles que já viveram o bastante para acumular conhecimentos. Resta então, fazer uma reflexão sobre si mesmo, seu papel social, sua contribuição para a sociedade e para o mundo, e a necessidade de estar mais ciente das transformações e da cultura de seu povo. Postando-se assim, na sociedade em que vivemos, o homem passa a sofrer preconceitos diversos, que o desvalorizam perante aos maus cultos.

Para se evitar respostas vagas, sei lá, aquelas que nos trazem dúvidas, eu acho, nem sei se é melhor exercitar a leitura ou interagir com pessoas, ou, quem sabe, conscientizar-se que ambos são importantes, a fim de oferecer consistência nas suas respostas e mostrar o quanto é capaz.

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