por
Carlos Delano Rebouças
O comportamento humano é indiscutivelmente algo
que permite diversos estudos, análises e reflexões, principalmente para
profissionais da psicologia, cabível também, porque não, à sociologia, ao serviço
social, e às outras ciências humanas, mas que em circunstância alguma
possibilitam uma conclusão exata e perfeita sobre seus resultados, que levem a
uma maior compreensão sobre seus reflexos na sociedade.
O homem prefere adotar determinadas posturas,
insensatas, incoerentes aos olhos da sociedade, com a preferência em adotar uma
imagem de vítima, que desconhece regras e normas de conduta, bem menos por não
ter sido orientado corretamente, em processos de educação, e bem mais por se sentir
compreendido sob o rótulo de um ignorante.
Essa fuga em assumir esse vazio de consciência,
agindo como se no mundo não existissem leis, que numa educação familiar pode
ser tratada como regras de convivência, origina-se um novo modelo de homem, o
qual, em sociedade, revela-se e transforma-se, a cada instante, ante as
propostas apresentadas. Surge um ser multifacetado, de cujos comportamentos
podem representar ou não um perigo para a sociedade.
Quantos exemplos de atitudes reprováveis são
adotados por jovens e adultos no mundo inteiro, não é?
As pessoas estão cada vez mais intolerantes e
incompreensivas com o semelhante. Chegou-se a um ponto que ninguém consegue
mais segurar uma explosão, sem ao menos iniciar a sua contagem de 1 a 10.
Agimos com ignorância, mesmo sendo mais sensatos, achando que é a forma mais
correta de combater a insipiência.
Os frutos das nossas atitudes, inevitavelmente,
colhemos. Sendo ou não insipientes, e agindo impensadamente nas mesmas
proporções daqueles, que se resguardam com o rótulo de ignorante, teremos o
mesmo retorno, e se não for pior, pois sempre alguém que nos conhece não
hesitará de ressaltar que estamos em um nível acima e ainda nos tornamos o
autor de um ato tão impensado.
Veja como é enxergada a nossa responsabilidade,
principalmente por aqueles que parecem mais coerentes nas suas atitudes, e que
acham que não podemos errar, numa sociedade que não aceita erros.
Temos que estar sempre vigilantes com as nossas
atitudes, controlando o nosso pensamento, humildes também no pensamento que
somos falhos, entretanto, sem jamais achar que podemos um dia justificar nossos
erros, na fraqueza de assumir uma ignorância que não faz parte do seu perfil.
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