Entramos o mês de junho. Muita
coisa esperada pela nação brasileira, além da Copa do Mundo, não acham?
O povo vive também a expectativa
de como o evento ocorrerá, ou seja, se será em paz ou se será em guerra.
Essa guerra não será por parte de
nossa seleção, lutando em campo por mais um título. Será, aquela que se iniciou
no ano passado, antes mesmo da Copa das Confederações.
O
povo foi às ruas, dizendo-se manifestar contra inúmeras mazelas existentes no
país. O que começou num aumento de passagem de ônibus em São Paulo,
transformou-se em algo muito maior.
A
educação é tida como uma das causas, além de segurança, saúde, moradia,
mobilidade urbana, emprego e tantas outras carências, crônicas, em nosso país.
Mas será que a educação é vista como a solução de todos estes problemas? Será
que o povo mais educado saberia lutar melhor pelos seus direitos?
Jogador
de futebol, famoso, um Neymar da vida, ganha centenas de vezes mais que um profissional
de educação, desvalorizado na sociedade, e, tido como um pobre coitado em
diversas situações vividas.
O
verdadeiro educador, independente de sua área de atuação, trabalha
incessantemente na causa de colaborar numa maior e melhor conscientização na
busca dos direitos do cidadão. Incansavelmente, reluta contra a ideia que todos
os caminhos são válidos, exceto, aqueles que estejam atendendo a Lei máxima
deste país. O educador parece mesmo que rema contra uma maré de devaneios.
No
jogo da vida, a educação, esse zagueiro dos interesses maiores do nosso país,
vem levando sempre entre as canetas, não somente por fragilidade e
incompetência, mas, pela força dos adversários.
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