terça-feira, 3 de junho de 2014

Por Entre As Canetas da Educação




Entramos o mês de junho. Muita coisa esperada pela nação brasileira, além da Copa do Mundo, não acham?
O povo vive também a expectativa de como o evento ocorrerá, ou seja, se será em paz ou se será em guerra.
Essa guerra não será por parte de nossa seleção, lutando em campo por mais um título. Será, aquela que se iniciou no ano passado, antes mesmo da Copa das Confederações.
O povo foi às ruas, dizendo-se manifestar contra inúmeras mazelas existentes no país. O que começou num aumento de passagem de ônibus em São Paulo, transformou-se em algo muito maior.
A educação é tida como uma das causas, além de segurança, saúde, moradia, mobilidade urbana, emprego e tantas outras carências, crônicas, em nosso país. Mas será que a educação é vista como a solução de todos estes problemas? Será que o povo mais educado saberia lutar melhor pelos seus direitos?
Jogador de futebol, famoso, um Neymar da vida, ganha centenas de vezes mais que um profissional de educação, desvalorizado na sociedade, e, tido como um pobre coitado em diversas situações vividas.
O verdadeiro educador, independente de sua área de atuação, trabalha incessantemente na causa de colaborar numa maior e melhor conscientização na busca dos direitos do cidadão. Incansavelmente, reluta contra a ideia que todos os caminhos são válidos, exceto, aqueles que estejam atendendo a Lei máxima deste país. O educador parece mesmo que rema contra uma maré de devaneios.
No jogo da vida, a educação, esse zagueiro dos interesses maiores do nosso país, vem levando sempre entre as canetas, não somente por fragilidade e incompetência, mas, pela força dos adversários.

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