Nos últimos dias, muito está sendo noticiado
sobre a Copa do Mundo, não poderia ser diferente, pouco sobre outros assuntos,
que não perdem em nada sobre importância, e, quem sabe, até pode superar.
Enquanto o mundo torce e o brasileiro sonha com
mais um título, muita coisa acontece em nosso país. O Partido dos Trabalhadores
oficializa a candidatura à presidência, da Presidenta Dilma, para mais um
mandato de líder máximo do executivo deste país, é um, de vários temas que
estão passando despercebido pelos brasileiros.
Deixando a política de lado, dois fatos,
antagônicos, mas com final feliz, foram emblemáticos, pela atitude de seus
autores, protagonistas que se postaram em situações bem diferentes, mocinho e
bandido, que mexeram com o sentimento de todos, certamente, que assistiram as
matérias, exibidas nas mídias.
O primeiro fato foi o abandono de filhotes de
cães, recém-nascidos, dentro de esgotos, com vida, embalados em jornais e sacos
plásticos, que, pela percepção e sensibilidade de um humilde pintor, foram
identificados pelos gemidos e choro, e resgatados. Hoje, sob os cuidados de uma
veterinária, voluntariamente, estão passando bem e até com adoção encaminhada.
Um segundo fato, foi o cumprimento de uma promessa
feita por um humilde agricultor, do centro-oeste do país, que doou parte de um
prêmio conquistado numa loteria, para hospitais de tratamento de câncer. Não
largou a sua rotina de vida, simples, e se sente muito mais feliz e realizado
pela atitude tomada e promessa cumprida.
Pelo que foi visto, duas atitudes bastante
distintas, pelos seus autores. O primeiro, que abandonou os animais indefesos,
mostrou-se insensível, desumano, criminoso e inconsequente, que, mesmo achando
que por não ter sido identificado, ficará isento da justiça dos homens, da de
Deus, não escapará. Já o segundo protagonista, aquele doador de parte do seu
prêmio, que preferiu ocultar a sua identificação, por segurança, sorri, feliz,
diante de uma atitude tomada de coração, no auge de sua sensatez e humanidade.
Louvável e única num mundo cada vez mais carente de pessoas sensíveis.
Como o brasileiro tem por hábito sempre enxergar
o lado bom de tudo, mesmo nas coisas ruins, no caso, abandono dos quatro
filhos, que prevaleçam a atitude do pintor, a destreza dos bombeiros, a iniciativa da
veterinária, o apoio da sociedade e a cobertura feita pela imprensa, mesmo estimuladas por uma atitude reprovável.
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