Às vezes,
conversando com amigos ou durante as minhas aulas, costumamos falar de grandes
nomes da literatura cearense, consagrados, desde os mais conhecidos até o menos
conhecidos, porém, nem menos importantes.
Nomes como
José de Alencar, Moreira Campos, Rachel de Queiroz, sempre são tratados, como
suas obras, mas, nomes como Rodolfo Teófilo, Antônio Sales, Barbosa de Freitas,
Silva Paulet, Adolfo Caminha, dentre outros, remetem-nos a voltar para um
passado bem distante, entretanto, bastante curioso para a nossa literatura e
nossa história cearense.
Batista de
Lima tem a sua importância no desenvolvimento dessa paixão – de gostar e
admirar a Literatura Cearense - por ter não só me ensinado muito desta
literatura, quando foi meu professor na UECE,, mas por ter me despertado este
sentimento.
Ele por si
só, já faz parte desta história. Grande professor, Escritor, e estudioso da
nossa língua e literatura, Batista de Lima, autêntico cearense de Lavras da
Mangabeira, sempre nos incentivou a amar a Literatura de nosso estado,
valorizando nomes como Luciano Maia, Jader de Carvalho, Sanzio de Azevedo,
dentre outros.
Na história
da Literatura Cearense cabe seu nome. Batista de Lima é um grande nome a ser
lembrado, não somente por suas obras (Miranças,
1977, Os Viventes da Serra Negra,
1981, Engenho, 1984, Os Vazios Repletos, 1993, Moreira Campos - A escritura da Ordem e da
Desordem, 1993, Janeiro da
Encarnação, 1995, O Pescador de
Tabocal, 1997, A Literatura
Cearense e a Cultura das Antologias, 1999, O Fio e A Meada: ensaios de Literatura Cearense, 2000, Janeiro É um Mês que não Sossega,
2002, O Sol de Cada Coisa, 2008,
dentre outras), nem por fazer parte da Academia Cearense de Língua Portuguesa,
muito menos por ser um premiado escritor. Batista de Lima deve ser lembrado por
toda a sua contribuição a Literatura e Língua portuguesa.
Fica aqui o
meu reconhecimento, caro Batista de Lima, e que os cearenses menos desinformados
saibam que o Ceará tem muito mais que José de Alencar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário