Prato típico da culinária italiana e que no Brasil tem
até data comemorativa, a pizza passou a representar também o resultado dos
escândalos políticos de nossa nação, pois tudo está terminando em pizza.
Sabemos que isso é coisa de paulista, já que se trata
do maior consumidor de guloseima no país e um dos maiores detentores de
escândalos da política nacional. Entretanto, temos que evitar injustiças e
cobrar a inclusão de algumas culinárias regionais, já que escândalos políticos
no Brasil são comuns e extensivo a diferentes regiões do país.
Por
que não falar da tapioca, já que é tão apreciada no Maranhão? Desculpem-me os
acreanos, mas não é hora de assumir responsabilidades alheias. E o acarajé baiano,
que tantas vezes serviu de estímulo? Esqueci-me neste momento de algum prato
típico das Alagoas, mas na necessidade, podemos consultar algum marajá de
plantão. Nos pampas, não esqueçamo-nos do churrasco; já no Rio de janeiro, a
saborosa feijoada.
Isso é o que podemos chamar de cardápio
variado.
E
Brasília?
Seria injusto esquecer o nosso maior cenário
político: a capital política e administrativa de nosso país, que foi construída
pelos candangos e que tem na estrutura física do congresso nacional, um dos
seus símbolos de democracia, pratos. Isso mesmo, pratos.
Será este o ‘sinal gastronômico’ que
representa o grande encontro da culinária nacional, mas que infelizmente, por um
deles estar emborcado, vem a simbolizar a fome do povo brasileiro? Muitos acreditam nessa versão, mas ninguém
assume a sua parcela de contribuição. Vai ver a culpa é do Oscar Niemeyer, que
num ato de ingenuidade, idealizou também a seriedade dos nossos políticos.
Seria
melhor que esquecêssemos a culinária e voltássemos para a seriedade na política,
passando a construir um cenário sem escândalos, mas se caso venham a surgir,
que terminem em justiça. O
povo brasileiro já está cansado de saber que tudo termina em pizza e porque não
dizer, em feijoada, tapioca, churrasco, acarajé, peixada e outras mais que esse
grandioso país oferece através de seus representantes públicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário