A morte do grande cantor e compositor Belchior serve para muitas reflexões sobre a vida e nossas escolhas.
Diversas pessoas se perguntavam o porquê do "Rapaz latino-americano" ter renunciado à fama, aos holofotes, à mídia e à vaidade. Não entendiam as suas escolhas: Refugiar-se no Uruguai; depois escolher uma pequena cidade do Rio Grande do Sul para morar em um anonimato que nem mesmo seus vizinhos mais próximos sabiam quem era; saídas esporádicas de casa em horários menos movimentados nas ruas; e uma sala no fundo da casa onde ouvia canções que lhe faziam bem.
Muitos grandes nomes da música brasileira lamentam a sua morte. Guilherme Arantes já sente saudades dos momentos vividos, da boa conversa de uma noite de tantas, de taças de vinho e boas estórias. Arnaldo Antunes lamenta a perda de um parceiro de gravação. Fagner homenageia-o, cantando seus grandes clássicos; e o cearense de Sobral e de todo o estado, bem como o brasileiro que o eternizará como um mito de nossa música, num grande coro de desafinados, que jamais deixará se acreditar que ele continua vivo.
Belchior continuará vivo em cada um de nós, pois sua obra vive. Será sempre cantado em todo lugar, a qualquer momento, por gerações. Suas letras sempre serão motivo de reflexão. Belchior será sempre o Belchior.
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