Por Carlos Delano Rebouças
Diversas
vezes nos perguntamos por quais razões o destino do nosso planeta é conduzido
de forma tão questionável, obviamente, se você se enquadra num perfil de pessoa
mais sensata, equilibrada e consciente sobre hábitos, costumes e valores.
Quantas
oportunidades, temos para refletir sobre a conduta humana, ou seja, em relação às
atitudes tomadas, mais precisamente, sobre suas ações, sobre seu semelhante e o
planeta?
Na verdade o
homem sempre enxerga prerrogativas para se dá bem sobre tudo e sobre todos.
Trata de agir como se só existissem seus interesses a ser conquistados,
almejados, e que não pode lhe faltar esforço para concretizá-los. O homem, em
vários momentos, nem parece se tratar de um ser social, pensante, na qual, de
Jesus, tem sua imagem e semelhança.
Ser capaz de reconhecer e identificar valores,
humanos, ao invés de monetários, é perceptível no homem. Não somente no
moderno, infelizmente, mas no homem contemporâneo. Sempre foi alucinado por
conquista e descobertas, mesmo que muitas, quase que sua totalidade, tenham
sido com muito derramamento de sangue e vidas ceifadas. Há quem diga que se não
fosse assim, o mundo não seria o que é hoje. Mas de fato, o que ele é?
Ele, o mundo,
mais parece um ringue ou, numa visão mais moderna e sem regras definidas, um
octógono, onde o homem define suas metas de conquista, equivalendo-se de sua
força, de sua influência, e bem menos de seus conhecimentos, quando os tem para
o bem, obviamente, e parte para confirmá-la, não importando se quem pagou, quis
ouvir. É assim que funciona nos bailes da vida, não é Milton Nascimento?
Precisamos
urgentemente de uma renovação, ou seja, reciclar nossos pensamentos e purificar
nossos corações, resgatando uma essência, nossa, inata, que pela ambição, e em
sociedade, tratamos de transformar, e para pior. Somos de fato o lobo do homem.
Que essa
reflexão sirva para dar esse pontapé inicial de uma nova postura humana, a
partir de nós mesmo, e que venha a contagiar a todos, numa absoluta pandemia de
valores edificantes, do bem, para a humanidade. Que cada vez mais possamos nos
felicitar com as belas atitudes dos semelhantes, na certeza que são peculiares
à raça, e que cada vez menos sejam distorcidas, não praticadas, causando-nos
decepção, e levando-nos a questionar qual é de fato o nosso papel na terra.
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