quinta-feira, 6 de abril de 2017

DINHEIRO, SEMPRE O DINHEIRO E NADA MAIS!



Autor: Professor Carlos Delano Rebouças

Já pararam para refletir sobre como o mundo gira completamente em função do dinheiro, e ninguém pode deixar de aceitar e acreditar nessa afirmação? São várias as situações que ilustram essa triste realidade, a qual faz parte da vida de qualquer habitante do planeta.

Refletindo sobre a minha vida, ao longo dos meus 43 anos vividos, como também sobre a convivência com tantas pessoas vividas, experientes, com bem mais primaveras que este humilde educador, sob a análise de seus relatos, de inúmeras situações, onde o valor do dinheiro predomina sobre quaisquer outros interesses, que despertam, também, outros interesses e desinteresses, sendo este último, em valorizar questões que dinheiro nenhum consegue comprar, ainda fico perplexo com o comportamento humano, diante da sua relação com o dinheiro.

É comum de se ver em tudo o dinheiro como a ferramenta que conduz a humanidade. Sejam em filmes, novelas ou na vida real. E entendam que muitos filmes e novelas se baseiam no cotidiano das pessoas, da sociedade, retratando uma verdade, que na realidade, nua e crua, gostaríamos que fosse uma mentira jamais revelada. São situações não factícias, reais, consequentes do comportamento humano, fruto de uma educação, de uma interação com o mundo, que corroboram também para o processo de formação humana, gerando um ciclo, numa ciranda de seres frios, calculistas, mesmo que acreditem ser o contrário.

Quem se oferece a vestir a carapuça?

Favores, Não mais se prestam gratuitamente. Tem seu preço, pois, o ditado que diz que uma mão lava a outra, quando o dinheiro entra em questão, aí é que se valoriza o dito popular, caso contrário... Ninguém que fazer mais nada por ninguém sem que o dinheiro esteja à frente. Desculpe-me, Poeta Gentileza, mas a sua tese de que gentileza gera gentileza, para a massa da nossa sociedade, não se sustenta em argumentos suficientemente para ser defendida.

Para piorar ainda mais a situação, crianças e jovens são orientados, infelizmente, a pensar da mesma forma – que para tudo tem que haver uma compensação financeira – e que favor e gentileza não enchem barriga, não suprem as necessidades e não saciam as vontades. Confirma-se a escola de formação de pessoas presas ao dinheiro, seres materialistas que só conseguem conhecer cifras e nada mais.

Mesmo a humanidade se demonstrando tão afeiçoada ao dinheiro, muito mais do que outros interesses, devemos acreditar sempre que essa luta aparentemente desigual, a qual gera tantos conflitos, pode ser vencida pelo bem e o amor, e que, certamente, não tem preço, e que dinheiro nenhum do mundo pode comprar.

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