Autor: Professor Carlos Delano
Rebouças
Já
pararam para refletir sobre como o mundo gira completamente em função do
dinheiro, e ninguém pode deixar de aceitar e acreditar nessa afirmação? São
várias as situações que ilustram essa triste realidade, a qual faz parte da
vida de qualquer habitante do planeta.
Refletindo
sobre a minha vida, ao longo dos meus 43 anos vividos, como também sobre a
convivência com tantas pessoas vividas, experientes, com bem mais primaveras que
este humilde educador, sob a análise de seus relatos, de inúmeras situações, onde
o valor do dinheiro predomina sobre quaisquer outros interesses, que despertam,
também, outros interesses e desinteresses, sendo este último, em valorizar
questões que dinheiro nenhum consegue comprar, ainda fico perplexo com o
comportamento humano, diante da sua relação com o dinheiro.
É
comum de se ver em tudo o dinheiro como a ferramenta que conduz a humanidade.
Sejam em filmes, novelas ou na vida real. E entendam que muitos filmes e novelas
se baseiam no cotidiano das pessoas, da sociedade, retratando uma verdade, que
na realidade, nua e crua, gostaríamos que fosse uma mentira jamais revelada.
São situações não factícias, reais, consequentes do comportamento humano, fruto
de uma educação, de uma interação com o mundo, que corroboram também para o
processo de formação humana, gerando um ciclo, numa ciranda de seres frios,
calculistas, mesmo que acreditem ser o contrário.
Quem
se oferece a vestir a carapuça?
Favores,
Não mais se prestam gratuitamente. Tem seu preço, pois, o ditado que diz que
uma mão lava a outra, quando o dinheiro entra em questão, aí é que se valoriza
o dito popular, caso contrário... Ninguém que fazer mais nada por ninguém sem
que o dinheiro esteja à frente. Desculpe-me, Poeta Gentileza, mas a sua tese de
que gentileza gera gentileza, para a massa da nossa sociedade, não se sustenta
em argumentos suficientemente para ser defendida.
Para
piorar ainda mais a situação, crianças e jovens são orientados, infelizmente, a
pensar da mesma forma – que para tudo tem que haver uma compensação financeira
– e que favor e gentileza não enchem barriga, não suprem as necessidades e não
saciam as vontades. Confirma-se a escola de formação de pessoas presas ao
dinheiro, seres materialistas que só conseguem conhecer cifras e nada mais.
Mesmo a humanidade se demonstrando tão afeiçoada ao dinheiro, muito mais do que outros interesses, devemos acreditar sempre que essa luta aparentemente desigual, a qual gera tantos conflitos, pode ser vencida pelo bem e o amor, e que, certamente, não tem preço, e que dinheiro nenhum do mundo pode comprar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário