quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

ÀS VEZES

Às vezes, perguntam-me de onde tiro tanta coragem para encarar determinados desafios. E na minha vida não foram poucos.
Sou de família simples e batalhadora. Exemplos de guerreiros na vida temos e sempre levarei comigo, a começar pelos meus avós, passando pelos meus pais. Eles sempre foram fonte de inspiração para lutar dignamente pelo melhor para mim e minha família.
Aos 18 anos, encarava a madrugada em "corujões", numa atividade profissional que não atraía o mais preguiçosos. Era de domingo a domingo, e feriados não existiam, pois a jornada era por escala.
Em outra oportunidade oferecida por Deus, lá estava eu trabalhando no "mundo do petróleo", encarando embarcações que nos levavam para as plataformas que ficavam a quilômetros de distância de terra firma. Passava 14 dias distante da família, e fácil não era, apesar do conforto.
Em seguida, no ofício de professor, encaramos salas de aulas, palestras para dezenas de pessoas, tendo o medo como vencido, e a insegurança e as maldades de pessoas que sempre querem nos derrubar, ainda por vencer. Encaramos desenvolver material didático de estudo e cursos, enfrentar entrevistas na TV e nas Rádios. Medo e vergonha perdem espaço para a coragem de vencer na vida.
Se hoje não sou um dos maiores vencedores na visão dos derrotados pela ambição do dinheiro, uma coisa é certa: ainda não joguei a toalha e continuo nessa batalha, sem desmerecer ninguém, sem humilhar, sem me enxergar superior e nem inferior a ninguém. Sou um lutador, honesto, mas lutador.
Conto com a minha família, alguns poucos e verdadeiros amigos, meus cachorros para rir e me divertir muitas vezes para aliviar a tensão, e, principalmente com Deus, o Criador, que me dá forças para lutar. Acredito no meu trabalho, no meu potencial e essa crença não é somente minha, pois os resultados falam por eles.

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