Às vezes, perguntam-me de onde tiro tanta
coragem para encarar determinados desafios. E na minha vida não foram poucos.
Sou de família simples
e batalhadora. Exemplos de guerreiros na vida temos e sempre levarei comigo, a
começar pelos meus avós, passando pelos meus pais. Eles sempre foram fonte de
inspiração para lutar dignamente pelo melhor para mim e minha família.
Aos 18 anos,
encarava a madrugada em "corujões", numa atividade profissional que
não atraía o mais preguiçosos. Era de domingo a domingo, e feriados não existiam,
pois a jornada era por escala.
Em outra
oportunidade oferecida por Deus, lá estava eu trabalhando no "mundo do
petróleo", encarando embarcações que nos levavam para as plataformas que
ficavam a quilômetros de distância de terra firma. Passava 14 dias distante da
família, e fácil não era, apesar do conforto.
Em seguida, no
ofício de professor, encaramos salas de aulas, palestras para dezenas de
pessoas, tendo o medo como vencido, e a insegurança e as maldades de pessoas que
sempre querem nos derrubar, ainda por vencer. Encaramos desenvolver material
didático de estudo e cursos, enfrentar entrevistas na TV e nas Rádios. Medo e
vergonha perdem espaço para a coragem de vencer na vida.
Se hoje não sou um
dos maiores vencedores na visão dos derrotados pela ambição do dinheiro, uma coisa é certa: ainda não joguei a toalha e continuo
nessa batalha, sem desmerecer ninguém, sem humilhar, sem me enxergar superior e
nem inferior a ninguém. Sou um lutador, honesto, mas lutador.
Conto com a minha
família, alguns poucos e verdadeiros amigos, meus cachorros para rir e me
divertir muitas vezes para aliviar a tensão, e, principalmente com Deus, o
Criador, que me dá forças para lutar. Acredito no meu trabalho, no meu
potencial e essa crença não é somente minha, pois os resultados falam por eles.
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