Por
Carlos Delano Rebouças
Palavras
nascem soltas, solitárias, perdidas na voz e soltas pelo pensamento. Depois,
unem-se, aglutinam-se, formando outras mais e gerando frases, orações e
períodos.
Machucam sem residirem num texto longo, quando assim querem na sua
brevidade; às vezes, sem mesmo querer, deixam marcas que da memória relutam em
não mais não sair. Alegram, com um sorriso no rosto; fazem chorar sem uma
lágrima escorrer.
Elas fazem parte de nossa origem e de nossas vidas, desde sempre.
Precisamos delas para tantas coisas...!
Precisamos conhecê-las melhor! Saber usá-las como devem ser! Não
podemos abandoná-las como se não fosse ninguém, como se não tivessem
importância alguma!
Faladas ou escritas, são bárbaras de se ouvir e ver na voz de quem
as valoriza; mas precisam ser enxergadas quando não têm som nem forma em um
pedaço de papel.
Elas
são nossos instrumentos de libertação, mas podem nos levar a uma prisão que nem
sempre possui grades e muros. Prisões que nos tornam punidos pela ignorância de
desconhecê-las, parecendo cárceres muito mais difíceis de aceitar.
Que as palavras sejam sempre bem ditas e benditas, também. Que
sejam mecanismos de paz e compreensão, para uma melhor interpretação do
mundo.
A palavra é sua! A palavra é de Deus!
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