quarta-feira, 31 de agosto de 2016

UM REFLEXIVO E BELO POEMA DE GREGÓRIO DE MATOS

Inconstância das coisas do mundo!



Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tritezas e alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falta a firmesa,
Na formosura não se dê constancia,
E na alegria sinta-se a triteza,

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza.
A firmeza somente na incostância.

PENSAMENTO DO DIA

"A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem."
Epicuro

DICA DE PORTUGUÊS


VENHA PARTICIPAR

Sexta-feira, também conhecida como depois de amanhã, mais uma vez estaremos no CIM (Centro de Inclusão Militar), no Centro de Fortaleza, mais precisamente na Av. do Imperador 789, com o nosso segundo encontro com a turma que se prepara para o concurso da Polícia Militar do Ceará.

Já se encontram abertas as matrículas para candidatos que se preparam para o concurso do IJF.

Venha se preparar conosco. O estudo do português é com a gente!

Bela canção de Dorival Caymmi


DANIEL GODRI: COMO VENDER MAIS


ARCADISMO: UM POUCO DESSA ESCOLA LITERÁRIA

Origem 

O Arcadismo, também conhecido como Neoclassicismo, surgiu no continente europeu no século XVIII, durante uma época de ascensão da burguesia e de seus valores sociais, políticos e religiosos. Esta escola literária caracterizava-se pela valorização da vida bucólica e dos elementos da natureza. O nome originou-se de uma região grega chamada Arcádia (morada do deus Pan).

Os poetas desta escola literária escreviam sobre as belezas do campo, a tranqüilidade proporcionada pela natureza e a contemplação da vida simples. Portanto, desprezam a vida nos grandes centros urbanos e toda a vida agitada e problemas que as pessoas levavam nestes locais. Os poetas arcadistas chegavam a usar psedônimos (apelidos) de pastores latinos ou gregos.

O Arcadismo no Brasil

No Brasil, o arcadismo chega e desenvolve-se na segunda metade do século XVIII, em pleno auge do ciclo do ouro na região de Minas Gerais. É também neste momento que ocorre a difusão do pensamento iluminista, principalmente entre os jovens intelectuais e artistas de Minas Gerais. Desta região, que fervia culturalmente e socialmente nesta época, saíram os grandes poetas.

 Entre os principais poetas do arcadismo brasileiro, podemos destacar Cláudio Manoel da Costa (autor de Obras Poéticas), Tomás Antônio Gonzaga (autor de Liras, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu), Basílio da Gama (autor de O Uraguai) , Frei Santa Rita Durão (autor do poema Caramuru) e Silva Alvarenga (autor de Glaura).

Características do Arcadismo 

As principais características das obras do arcadismo brasileiro são: valorização da vida no campo, crítica a vida nos centros urbanos (fugere urbem = fuga da cidade), uso de apelidos, objetividade, idealização da mulher amada, abordagem de temas épicos, linguagem simples, pastoralismo e fingimento poético.

VÁ EM PAZ, AGOSTO!



Com apenas 31 dias morrerá aquele que sempre foi visto como um grande desgosto, que, na sua existência, acumulou muitos momentos deliciados, difíceis e marcantes, no ponto de vista negativo da vida.

Embora pareça uma perseguição, muitos dos supersticiosos conseguem argumentar seguramente que não se trata de uma marcação severa e injusta com "alguém" que só aparece em suas vidas somente uma vez no ano .

E o que leva a acreditarem os tidos supersticiosos e até os mais céticos, diante dos acontecimentos que surgem e ressurgem, os quais não se tratam de perseguição ou de uma equivocada crença? 

Insucessos, tristezas, perdas, separações, prejuízos são alguns de tantos outros acontecimentos tidos em trinta e um dias, às vezes, bem distribuídos no mês, que marcam vidas e se criam expectativas nada positivas quando em um novo ano chegar. Pode mudar o ano; passarem-se décadas e séculos; mas a crença sempre vai existir que não ele não traz bons fluidos.

Há quem diga o contrário, ou seja, que afirme que sua existência seja um sinônimo de muitas felicidades. Foi nele que alguém renasceu das cinzas, encontrou a pessoa amada, conquistou  algum prêmio ou espaço maior na sociedade. São várias as justificativas que muitos têm para dizer que não existe razão alguma para defini-lo negativamente. 

Particularmente, já tive motivos para rir e chorar durante a sua existência. Nele, já consegui um bom emprego, posso comemorar o aniversário de nascimento de grandes amigos, além de felizes momentos vividos em família. Em contrapartida, também na sua rápida passagem no ano, já que divide espaço com mais 11 irmãos bastante diferentes, cada qual com suas particularidades, chorei a morte de meu avô, lamento a perda de meu sogro que não cheguei a conhecer e reconheço que foi o ano de morte de Che Guevara, dentre outros motivos mais.

Entre tristezas e alegrias, desconfianças e otimismo, e certezas e preocupações, o mês de agosto chega a cada ano, e sem faltar a nenhum deles, sempre. Ele é tão certo quanto o sol que brilha ao raiar do dia; tão certo quanto as estrelas que iluminam o céu numa noite sem nuvens; e tão único quanto a origem de seu nome, que foi para homenagear o imperador romano César Augusto. 

Então, que celebrem com alegria a sua passagem neste ano. Se sua passagem não foi marcada por tantas maravilhas, sejamos justos, porém, não supersticiosos em atribuir-lhe culpas que recaem sobre o destino, obviamente, para quem nele crer. 

QUE LINDO!


O SABER NA PERIFERIA DOS INTERESSES


Autor: Carlos Delano Rebouças

Muitos são os interesses estabelecidos pelas pessoas no mundo, hoje, decorrentes de uma evolução humana, pelas necessidades e vontades, identificadas e apontadas, respectivamente, que se baseia numa filosofia estritamente consumista, reforçada por um sistema, a qual insiste em manipular os rumos da humanidade.

O homem em grande parte do planeta, especialmente em continentes e países que apresentam um determinado distanciamento de ricos valores culturais, sem também a devida valorização da educação, vem progressivamente demonstrando uma postura que leva a construção da imagem de um ser, a qual enxerga em tudo uma preciosidade maior que o conhecimento. E no Brasil, grande parte de seu povo é assim.

Em nosso país, o Hino Nacional é cantado de forma errada e mesmo assim, explicações são apresentadas, estapafúrdias, desconexas, mas sem justificativa convincente, e ainda engrossamos um coro de risadas, rindo de nós mesmos, tornamo-nos protagonistas de uma tragicomédia comum da nossa cultura. Em contrapartida, cantam-se hinos de clubes de futebol e músicas diversas e populares, sem erro algum, pois de que vale e interessa saber a letra e até a autoria do nosso hino maior, se copa do mundo representa um evento que só acontece a cada quatro anos?

Precisa-se entender que num passado não tão distante, tivemos disciplinas no currículo da educação básica brasileira que nos levavam a valorizar as artes, a cultura, o conhecimento e o saber, mas para estas disciplinas, o interesse foi perdido, devido ao surgimento de interesses particulares e bem diferentes dos interesses sociais, ficando somente na lembrança dos mais saudosistas.

Ainda falando sobre a cultura do povo brasileiro, sobre seus saberes e conhecimentos, e sua sensibilidade diante da necessidade de se ter conhecimento e sabedoria, vemos jovens, estes mesmos em que nas canções de tantos grandes nomes da música popular brasileira, e que políticos também usam na elaboração de seus discursos políticos, inflamados, para a conquista de suas simpatias, com o rótulo de o futuro da nação e do planeta, cometendo absurdos, repugnados por uma sociedade menos alienada.

Depredam, por exemplo, monumentos culturais e religiosos, nutridos de ódio e rebeldia, como também, pela ignorância, intolerância e fanatismo, sob uma argumentação nada aceitável e plausível. Sustentam-se numa tese, que parece ter sido construída no ápice da insanidade humana.

Já imaginaram ver uma notícia de que um jovem cidadão italiano, por exemplo, dizendo-se protestante, invade uma basílica em Roma e passa a destruir imagens sacras, obras fiéis da escola barroca? Difícil de acreditar não é? Sim, principalmente quando se acredita tratar-se de um povo muito mais evoluído culturalmente, bem distante da cultura de tantos outros povos, dentre eles, o brasileiro.

O Saber, o conhecimento, precisa urgentemente migrar para o centro dos interesses. Que a sua permanência na zona periférica seja logo repensada pela humanidade, em especial, pelo povo brasileiro, a fim de que não retrocedamos na nossa evolução, em passadas largas a caminho de um verdadeiro e indigesto colapso social. 

FALCÃO: UM POETA INCOMPARÁVEL!


EXPRESSÃO DE CEARENSE


Aqui no Ceará é assim: dicionário único e de arrancar risos.

POR CIMA DA CARNE-SECA
Quem está em situação de mando ou financeiramente muito bem. "O homem agora está por cima da carne seca, é o presidente!". Origem da expressão: Antigamente as mercearias, chamadas popularmente de bodegas, vendiam carne-seca em mantas (grande pedaço de carne), que ficavam sobre o balcão, ocupando quase todo o espaço. Como os merceeiros, supostamente, ganhavam muito e ficavam, literalmente, sempre sobre a manta de carne-seca, dando uma impressão de ricos e poderosos para os pobres fregueses, surgiu, por analogia, essa curiosa expressão.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

UMA DAS MAIS BELAS CANÇÕES QUE JÁ OUVI


PENSAMENTO DO DIA

"As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã."
Aristóteles

A UM POETA: POEMA DE OLAVO BILAC

Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego

Não se mostre na fábrica o suplicio
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.

RECORDANDO


CORA CORALINA


PARÁBOLA DO DIA

Funcionário prestativo

 

Um jovem executivo estava saindo do escritório quando ele vê o presidente da empresa com um documento na mão em frente à fragmentadora de papéis.


– Por favor - diz o presidente - isto é muito importante pra mim, e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta máquina?



– Lógico! - responde o jovem executivo.



Imediatamente tira o papel das mãos do presidente, liga a máquina, enfia o documento e aperta o botão.



– Excelente, meu rapaz. Muito obrigado! Eu preciso de apenas uma cópia. Onde sai?



EXECUTAR NÃO É TUDO. PENSE, PERGUNTE, ANALISE...




Autor: Desconhecido

BELA CANÇÃO!


DICAS PARA PRODUZIR UMA CRÔNICA

6 Dicas para Escrever uma Crônica


1. A Escolha do Fato

Já que estamos trabalhando com a crônica, escolher um fato cotidiano e, de preferência, atual, é de extrema importância. Esse fato pode ser escolhido em jornais, situações que você mesmo tenha vivido ou presenciado, aliás, pode até ter acontecido com você.
O importante aqui, além de ser um fato cotidiano, é ter uma opinião formada sobre aquilo que aconteceu, pois, assim, você poderá partir para qualquer uma das classificações fornecidas.

2. Personagens?

Por se tratar de um fato cotidiano, a crônica não exige a presença de personagens, exatamente por levar ao leitor um ponto de vista do autor, a crônica, muitas vezes, perde essa concepção de pessoa, tempo e espaço, sendo possível a sua leitura muito depois do fato ter acontecido.
Assim, ao escolher a crônica como um meio para expressão sua opinião, busque fugir de personagens, foque nos acontecimentos e generalize as atitudes, caso seja esse o teu objetivo.

3. Evite Fantasiar

A crônica não é um conto. Portanto, nada de imaginar histórias que fogem ao fato escolhido. Mantenha os pés no chão. Fantasiar é permitido, desde que você mantenha o fato em destaque, utilizando a sua experiência para criar essa fantasia. Mas lembre-se: o fato é o centro do texto, não a fantasia.

4. Sua opinião é importante

Na classificação fornecida por Mariana Cabral, vê-se que a crônica é focada na experiência e na posição crítica do autor. Ou seja, é utilizar o fato para expressar sua opinião sobre o assunto. Porém, evite fatos muito polêmicos, pois, ao invés de criar uma crônica, você poderá criar uma crítica e gerar mais discussão do que reflexão.

5. Tamanho da Crônica

Esse é um grande problema. Por utilizar um fato cotidiano, a crônica tende a ser mais rápida e curta, pois acaba utilizando os conhecimentos do leitor para completar o texto. Assim, não exagerem nas descrições, argumentações e floreados. Seja direto, principalmente nos dias de hoje, onde textos muito longos tendem a não atrair muitos leitores. No entanto, tudo dependerá do seu público alvo.
Portanto, saiba para quem você está escrevendo e mantenha sempre a ideia de revisar o texto e retirar passagens que não agreguem qualidade ao texto.

6. Terminei, e agora?

Agora que você já escolheu o fato, deu a sua opinião e manteve a crônica num tamanho razoável, chegou a hora mais importante: Ler, reler e ler de novo.
Muitas vezes, ao escrevermos um texto, achamos que ele é uma obra de arte e queremos, o mais rápido possível, passá-lo para os outros. Porém, no calor do momento, podemos deixar alguma frase solta, erros de português e ideias desnecessárias. Logo, aqui que entrará a revisão do texto, uma das partes mais importantes.
Deixe de lado o orgulho e faça as revisões necessárias, pois, por mais que você seja um excelente escritor, você ainda pertence à raça humana e, como todos nós sabemos, errar faz parte. Assim, revise e lembre-se que você pode sair perdendo sem essa última e preciosa dica.

DESABAFO DE UM EDUCADOR

 por Carlos Delano Rebouças

Algo me preocupa neste país: Não a formação superior e suas pós-graduações, e sim, o nível de conhecimento dos profissionais que estão no mercado, muitos despreparados, desnivelados, favorecidos pela boa relação interpessoal desenvolvida.

Apresentem um texto para fazer uma leitura e não o sabem; apresentem uma folha de papel para produzir um texto qualquer e não tem conhecimento para este fim.

Enquanto políticos prometem escolas, espero qualidade no ensino e elevação do nível de conhecimento em toda a sua amplitude.

O estudante, o profissional e o cidadão brasileiro precisam entender e se conscientizar que conhecimento é amplo, e que essa conscientização não é trabalhada na educação brasileira. Ninguém mais estimula o alunado sobre essa importância, focando exclusivamente na tarefa de fingir ensinar, por um lado, e fingir aprender, pelo outro. No final das contas, conquista o diploma, alegram-se todos, principalmente a gestão pública com os números "positivos" da educação.

Assim se faz e se perpetua uma nação de ignorantes, que riem de si mesmo, quando se discutem as barbaridades cometidas e oriundas de uma fraca educação e formação.

Escolas sem estrutura, com banheiros precários, salas semidestruídas, professores desvalorizados e desmotivados, carteiras quebradas, insegurança e descaso. Tudo isso é reflexo de uma educação que o brasileiro não tem, e que por isso, não leva a valorizá-la.

Somente nos resta, como profissionais de educação, relutar contra tudo isso, e torcer que essa batalha que parece desigual, Davi e Golias, seja mais uma vez vencida pelo que aparentemente parece mais fraco.


DICA DE PORTUGUÊS


FRASES DE UMA TAL DE CLARICE


EXPRESSÃO DE CEARENSE


Vamos rir, recordar e nos orgulhar de ser cearense. Nosso dicionário é maravilhoso.

Vejamos:

EMBANANADO
Atrapalhado, confuso. "A prova não foi difícil, mas eu fiquei todo embananado e não fiz nada..."

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

SEGURANÇA DO TRABALHO


PENSAMENTO DO DIA

"Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Sarah Westphal

Faça acontecer!


A COR DO SOM: ZANZIBAR


UMA CRÔNICA MACHADIANA

Círculo Vicioso

Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
- Quem me dera que fosse aquela loura estrela,
que arde no eterno azul, como uma eterna vela !
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:

- Pudesse eu copiar o transparente lume, 
que, da grega coluna á gótica janela,
contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela !
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:

- Misera ! tivesse eu aquela enorme, aquela 
claridade imortal, que toda a luz resume !
Mas o sol, inclinando a rutila capela:

- Pesa-me esta brilhante aureola de nume... 
Enfara-me esta azul e desmedida umbela...
Porque não nasci eu um simples vaga-lume?

Machado de Assis

29 DE AGOSTO: UMA DATA DE MUITOS ACONTECIMENTOS

O dia 29 de agosto nos apresenta diversos eventos e motivos para comemorar e lembrar de alguém ou de algum acontecimento. Vejamos:

No Brasil, comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Fumo. No mundo, para o Catolicismo, o Dia de Santa Sabina.

Neste dia, na cidade de União, estado do Piauí, foi organizada a primeira passeata de vaqueiros do Brasil. Hoje, é data nacional. Também, em 1966, oBeatles realizaram o seu último show oficial, em San Francisco nos Estados Unidos, além, também na terra de Tio Sam ter em 2005 a  passagem do Furacão Katrina, atingindo a cidade de New OrleansEm 1958, nasceu Michael Jackson, 


PERSONALIDADES CEARENSE: EMILIANO QUEIROZ


Emiliano Queiroz nasceu em Aracati, em 1º de janeiro de 1933. Começou atuando em peças colegiais, com apenas 4 anos, quando estudou em Russas. Mudou-se para Fortaleza durante a adolescência, onde fundou, aos 15 anos, o grupo TAF (Teatro de Arte de Fortaleza). Nos anos 1950, atuou em Rádio-novelas de Fortaleza. Foi estudar teatro em São Paulo e no início dos anos 60 voltou para Fortaleza para atuar na recém criada TVCE (TV Ceará). Participou da primeira novela cearense (Poeira Vermelha). Volta a São Paulo para atuar na TV Cultura e na então TV Paulista (novela "Eu amo esse homem"). Nessa mesma época, foi selecionado por Mazzaropi para fazer o filma "O Lamparina" (1964), seu primeiro longa-metragem. Construiu maior parte de sua carreira televisiva na Rede Globo (que comprou a TV Paulista), onde ajudou a lançar Janete Clair como escritora de novelas. Atualmente, tem uma histórico de 35 filmes e 70 novelas, sem nunca ter deixado de atuar no teatro.

UMA BELA MENSAGEM PARA VOCÊ!


O OLHAR POLÍTICO SOBRE O CIDADÃO BRASILEIRO

Autor: Carlos Delano Rebouças

Não diferentemente dos anos anteriores, ao longo da história do país, candidatos e partidos políticos partem em busca de seus objetivos, direcionando todas as suas atenções à conquista de votos. E o cidadão brasileiro, eleitor, é o alvo principal.

Dizem que propaganda política nunca se deixa de fazer, ou seja, que partidos e políticos sempre estão em campanha, na manutenção de suas imagens, fortalecendo-se junto aos seus eleitores, e em busca de muito mais. Tudo isto acontece porque no Brasil a cada dois anos, realiza-se um pleito, e diante disso, não podem cair no esquecimento da sociedade, por hipótese alguma.

Na prática, muitos deles, principalmente os legisladores, afastam-se das comunidades, das cidades e das regiões, e ficam somente, seus assessores dando, mesmo que de forma reduzida, bem diferente dos períodos de campanha, a atenção necessária. Passam a atender necessidades básicas, aquelas que o cidadão acredita ser inerente ao político que ajudou a eleger.

Contas de água, luz, emprego, condução, passagens de ônibus, óculos, dentaduras, remédios, dentre outros, são os pedidos mais comuns, e ninguém duvida que em parte, são atendidos. Os políticos sabem que é assim que funciona a relação com o eleitor brasileiro. Enxergam que com a força do dinheiro, um belo sorriso no rosto, um aperto de mão e um abraço, conseguem a princípio conquistar sua confiança e depois o seu voto.

Compra de votos em qualquer parte do Brasil, de acordo com a sua legislação, é tida como crime eleitoral. Determinadas situações, principalmente aquelas confirmadas como “boca de urna” redundam imediatamente em prisões. Não estamos aqui afirmando que isso acontece de fato. Porém, alguém consegue desconhecer que uma camisa ou boné presenteado, uma feijoada oferecida, um coquetel em uma reunião, uma oportunidade prometida não são vistas como compra de votos? Estas são as lanças atiradas ao alvo principal, maior, mais interessante, que é o eleitor.

Hoje, quando vemos candidatos fazendo promessas absurdas, mirabolantes, obviamente, os mais conscientes quanto aos seus direitos e deveres de cidadão, como também, esclarecidos culturalmente, logo dão risadas, por entender o quanto acreditam ainda que o seu eleitorado é fácil de ser enganado; Que por muito pouco, são ludibriados, ajudando-os na conquista de seus objetivos.

Contudo, acredita-se que essa situação pode mudar – que o eleitor se transforme num alvo não tão fácil – apesar de não existir investimentos para isso. O povo se aliena cada vez mais, e até demonstra está mais consciente politicamente, pela rebeldia, mas que na verdade, é um reflexo típico de uma sociedade bem distante da compreensão do que é democracia.

Que um dia deixemos de ver tantos cidadãos brasileiros, figurinhas carimbadas de tantas eleições, com bandeiras e panfletos nos mais diferentes e movimentados cruzamentos do país, escravizados, sob uma baixa remuneração, expostos ao sol, ratificando-se ano a ano, por gerações, como vítimas de um sistema.  

NÃO SE ESQUEÇA DE MIM


DICA DE PORTUGUÊS


PARÁBOLA DO DIA

Amor próprio

 

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome: autoestima.
 
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é ser autêntico.
 
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de amadurecimento.
 
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é respeito.
 
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas, tarefas, crenças tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama amor-próprio.
 
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
 
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a humildade.
 
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez, plenamente.
 
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
 
 
 
Autor: Kim McMillen & Alison McMillen

domingo, 28 de agosto de 2016

PENSAMENTO DO DIA

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

HONESTIDADE


SEI LÁ... NEM SEI... EU ACHO... QUEM SABE

Autor: Carlos Delano Rebouças

Conversando com algumas pessoas do nosso cotidiano, percebemos que uma vez ou outra, para não parecer tão exagerado, são apresentadas respostas vagas para as mais variadas indagações, mesmo que sejam nem sempre tão difíceis de responder.

Essa percepção, para quem está mais atento no estabelecimento de uma relação interpessoal, onde se mantém uma troca de informações através de um diálogo, pode ser verificada nas mais diferentes situações do cotidiano das pessoas, seja numa entrevista de emprego, ou até mesmo, numa conversa informal sobre assuntos diversos. O importante é que sejam tiradas conclusões importantes para eliminar falhas de comunicação e com isso, evitar que os envolvidos sejam rotulados negativamente, sendo vítimas de preconceito linguístico.

Uma resposta vaga pode ser justificada, na maioria dos casos, pela falta de conhecimento sobre um determinado assunto; pela inexperiência; falta de amadurecimento emocional; ou um misto de tudo isso. Acaba restando dizer que não sabe ou alguma outra frase que apresente um sentido que flutua entre a dúvida e o não saber.

Diante dessas possibilidades de respostas vagas, mais comuns nos jovens, porém, mais compreensivo também, tanto pela insegurança e desconhecimento do assunto, como também, pela imaturidade emocional, já que estão em processo de evolução, permite a muita gente, até mesmo os mais experientes, tirar conclusões inoportunas sobre o perfil de quem as apresenta. Gera um desconforte e uma desconfiança sobre o perfil da pessoa envolvida, que pode dificultar uma maior e melhor abertura no mercado de trabalho.

Quando as respostas vagas partem de adultos, bem mais vividos e experimentados, torna-se mais preocupante, principalmente naqueles que já viveram o bastante para acumular conhecimentos. Resta então, fazer uma reflexão sobre si mesmo, seu papel social, sua contribuição para a sociedade e para o mundo, e a necessidade de estar mais ciente das transformações e da cultura de seu povo. Postando-se assim, na sociedade em que vivemos, o homem passa a sofrer preconceitos diversos, que o desvalorizam perante aos maus cultos.

Para se evitar respostas vagas, sei lá, aquelas que nos trazem dúvidas, eu acho, nem sei se é melhor exercitar a leitura ou interagir com pessoas, ou, quem sabe, conscientizar-se que ambos são importantes, a fim de oferecer consistência nas suas respostas e mostrar o quanto é capaz.

BETO GUEDES


BELAS IMAGENS





CONTEÚDO E CONHECIMENTO: SÉRGIO CORTELLA


ESTUDO DO PRONOME RELATIVO

Pronomes relativos são pronomes que se relacionam sempre com o termo da oração que está antecedente ao mesmo, servindo ao mesmo tempo de elo de subordinação das orações que iniciam, exercendo uma função sintática na frase. Normalmente, introduzem as orações subordinadas adjetivas. Através da utilização de pronomes relativos, evitamos a repetição dos termos nas orações, sendo fácil relacioná-los e sintetizá-los.
Exemplos:
  • Orações simples: Este é o museu. Eu visitei o museu.
  • Com pronome relativo: Este é o museu que eu visite.
  • Orações simples: Eu comprei a blusa. A blusa é amarela.
  • Com pronome relativo: Eu comprei a blusa que é amarela.

Exemplos de pronomes relativos

Formas invariáveis: que, quem, onde.
Formas variáveis: o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas.
Nota: Os pronomes relativos podem vir precedidos de preposição de acordo com a regência verbal dos verbos da oração.

Uso dos pronomes relativos

Que: É o pronome relativo mais utilizado, sendo considerado um pronome relativo universal. Refere-se a coisas ou a pessoas e pode ser substituído por: o qual, a qual, os quais e as quais. Além disso, pode aparecer precedido pelos pronomes demonstrativos o, a, os, as.
Exemplos:
  • Acabei de lavar o vestido que estava sujo de tinta.
  • Já nem sei o que faço.
Quem: Refere-se somente a pessoas, nunca a coisas. Vem sempre antecedido de preposição quando tem um antecedente explícito.
Exemplos:
  • Este é o garoto a quem sempre amei.
  • É esta a professora de quem você falou?
Onde: É utilizado para indicar um lugar, podendo ser substituído por: em que, no qual, na qual, nos quais e nas quais. Pode ser utilizado juntamente com preposições, formando as palavras aonde e donde para transmitir noções de movimento.
Exemplos:
  • Este é o apartamento onde vivi quando pequena.
  • O hotel onde ficamos era cinco estrelas.
Qual e suas flexões: Vem sempre precedido de um artigo. Emprega-se depois de preposições com duas sílabas ou mais e de locuções prepositivas.
Exemplos:
  • Pensei nisso naquela noite de tempestade, durante a qual não consegui dormir.
  • Li um livro sobre o qual nunca tinha ouvido falar nada.
Quanto e suas flexões: Aparece depois dos pronomes indefinidos tudo, tanto, todos, bem como suas flexões.
Exemplos:
  • Compre tanto quanto for preciso.
  • Ele não fez tudo quanto havia prometido.
Cujo e suas flexões: Aparece entre dois substantivos e transmite uma ideia de posse, sendo equivalente a: do qual, da qual, dos quais, das quais, de que e de quem. Deve concordar em gênero e número com a coisa possuída.
Exemplos:
  • Escolheram os alunos cujas notas foram exemplares.
  • Preferem atletas cujo condicionamento físico está excelente.
Fique sabendo mais!
Os antecedentes com os quais os pronomes relativos se relacionam podem ser um substantivo, um pronome, um adjetivo, um advérbio ou uma oração. Contudo, com os pronomes quem e onde, é possível que sejam utilizados na frase sem o antecedente, chamando-se então de pronomes relativos indefinidos.
Exemplo:
  • Quem copiou na prova, foi reprovado.
FONTE: http://www.normaculta.com.br/pronomes-relativos/