"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
Rui BarbosaACREDITANDO SEMPRE QUE A EDUCAÇÃO É A REDENÇÃO DE QUALQUER NAÇÃO E QUE DEVEMOS APOSTAR NISSO.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Curiosidades da romã
Os antigos egípcios eram enterrados com romãs.
O sumo da romã mancha os tecidos de forma permanente.
Diz-se que a romã era o fruto proibido do “Paraíso”.
É considerada em algumas culturas como a “fruta da fertilidade”.
Antigamente, as pessoas de pele muito branca utilizavam o sumo para dar cor à pele.
PARÁBOLA DO DIA
Descubra você
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
Sorria. Mas não se esconda atrás deste sorriso. Mostre aquilo que você é. Sem medo. Existem pessoas que sonham.
Viva. Tente. Felicidade é o resultado dessa tentativa.
Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos. Deles depende a felicidade completa. Procure o que há de bom em tudo e em todos. Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação.
Aceite. A vida, as pessoas. Faça delas a sua razão de viver. Entenda os que pensam diferentemente de você. Não os reprove. Olhe à sua volta, quantos amigos... Você já tornou alguém feliz? Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo? Não corra... Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre deve haver uma esperança. Sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute!
Faça aquilo que você gosta. Sinta o que há dentro de você.
Ouça... Escute o que as pessoas têm a lhe dizer. É importante. Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo...
Mas não se esqueça daqueles que não conseguiram subir a escada da vida. Descubra aquilo de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente.
Eu também vou tentar.
Autor: Charles Chaplin
EXPRESSÃO DE CEARENSE
A cada dia uma expressão típica de cearense. A de hoje é...
Imediatamente, no ato. “Peguei a bola e pei bufo, fiz o gol!”.
A ESTRADA DO DESTINO
por Carlos Delano Rebouças
Um dia caminhando pela
estrada do destino, aquela que assim batizamos quando estamos desesperançosos,
despretensiosamente, no auge das minhas desilusões, sobraram-me momentos de uma
reflexão sobre tudo que já foi percorrido, diante de sua paisagem paradoxal,
cujas cores e brilho parecem perdidos no caminho.
Na sua estrada, a caminhada
é longa e bastante cansativa. Em muitas de suas etapas, pareceu-me valer a
pena. Em outras, deu vontade de desistir, mesmo sabendo que não teria um
retorno a fazer. Nela, sentimo-nos impulsionados a ver, a chegar sempre
adiante, levados, às vezes, na carona da crença de que ela acontece
naturalmente.
“Naturalmente que nada!”
Assim dizem muitos que asseguram jamais ter posto seus pés na estrada do
destino e que minhas convicções são equivocadas, que preciso repensar as minhas
crenças. Contudo, há aqueles que defendem a sua existência, assegurando com
todas as letras que começamos a percorrê-la no abrir dos olhos para um mundo
que nos recebe de braços abertos.
O mundo pode parecer para
muitos uma grande roleta, e nós, bolinhas que nela giram em busca da sorte,
sabendo que o azar nos acompanha de perto, na torcida para que o sorriso não se
estampe nosso rosto de felicidade. Para muitos, também, já nascemos com a nossa
história determinada para um fim, mesmo que não acreditem que seria tão breve,
em muitos casos, mal saída do prefácio.
São os encontros e desencontros
da estrada do destino – aquela na qual depositamos a culpa de sucessos e
insucessos; felicidades e infelicidades; tristeza e alegrias –, mas que também
podem nos servir de alento, pelos menos, para justificar o injustificável de um
difícil momento, em que Deus parece pedir paciência a ele mesmo para ser
compreendido.
Acreditar na sua existência,
não é bem o propósito desse escrito. Na verdade, que sirva somente para uma
reflexão sobre a nossa existência, nossas crenças e nossas opiniões. Contudo,
acreditando ou não, de uma coisa não temos dúvida: Caminhamos.
NÃO ERRE MAIS
ONDE / EM QUE
Forma incorreta: Vamos à reunião onde decidiremos os rumos da companhia.
Forma correta: Vamos à reunião em que decidiremos os rumos da companhia.
Explicação: Reunião não é lugar e as palavras onde e aonde se referem apenas a lugares. Prefira “a reunião em que” ou “na qual decidiremos sobre”.
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
UMA SURPRESA DE NOEL
Autor:
Carlos Delano Rebouças
Vinha certa vez em um ônibus
para casa, sentado em uma daqueles assentos destinados às prioridades. Ora,
sentei-me ali por direito, pois obeso e exaurido por um dia desgastante de
trabalho, pois sabia que me enquadrava nos pré-requisitos claros do aviso afixado
à janela logo acima.
O ônibus estava vago. Poucos
lugares ocupados por pessoas que se distraiam ora com a música escolhida pelo
motorista que tomava o coletivo por inteiro, ora no manuseio de seus celulares,
embora todos soubessem que andar de ônibus hoje em dia é risco iminente de ser
assaltado, em todas as paradas feitas para embarque e desembarque.
Em uma dessas paradas, pela
porta dianteira – aquela destinada a quem tem direito livre de acesso – subiu
um senhorzinho de barbas longas e esbranquiçadas. De pronto, não sei bem se foi
devido ao período, lembrei-me do bom velhinho.
Sentado ao meu lado, no
outro lado do corredor, sozinho aquele velho homem sentou-se e seguiu o seu
caminho em busca de destino, somente de seu conhecimento. Esbocei direcionar o
meu olhar curioso, como se tentasse saber o que levava aquele velho homem a cultivar,
por longos anos, aquela barba, como se a vaidade deixasse de residir naquele
ser por décadas e décadas. Contudo, ante a sua sisuda postura, sem abrir espaço
para um sorriso sequer, preferi investigar com olhares de canto, atravessados,
vendo bem mais pelos ouvidos, que, no máximo, captavam a sua ofegante
respiração.
Certamente alguém pode se
perguntar as razões para tanta curiosidade sobre uma pessoa que nem mesmo tinha
visto em alguma outra ocasião da minha vida. Mas somente seria pelo seu estilo
Papai Noel?
Contendo-me, evitei não
chamar a atenção. Sua e dos demais passageiros. Preferi não invadir a discrição
daquele velho homem que, de posse de uma grande sacola plástica, privava a
todos, para não dizer somente eu, de saber o que nela continha. Seria uma
chance de descobrir quem era aquele homem.
De repente, levantou-se. Deu
o sinal para a sua descida e, em lentas passadas, caminhou em direção à porta
de saída para o seu destino. Inevitavelmente aquele ônibus estava sendo deixado
para trás e com ele, a curiosidade que me consumia. Estático, restou-me ficar,
mas na torcida solitária para que desistisse ou, pelo menos, para que alguma
coisa viesse a impedir que descesse naquela parada.
Parece que Deus ouviu meus
pedidos. Enquanto caminhava, a sua sacola cai inexplicável de suas mãos ao chão
e, sem que pedisse, corri para catá-la. Seria a oportunidade única e maior
para, no mínimo, saber se aquele velhinho sabia pelo menos falar. E com sua
sacola nas mãos, diante de seu penetrante olhar, disse-me:
- Muito obrigado, meu filho!
Enquanto o ouvia, o ônibus
seguia, deixando a sua parada para trás. Sem demora, respondi-lhe, seguido de
uma breve pergunta:
- De nada, senhor, mas, por
gentileza, como se chama?
- Tomando rapidamente a
sacola de minhas mãos, respondeu-me ainda agachado ao assoalho do ônibus:
- Sou aquele bom velhinho
que vai sempre visitá-lo nas noites de Natal, em que todos me esperam vindo num
belíssimo trenó, guiado por renas, mas que na verdade, posso chegar de tantas
outras formas, inclusive, por meio de um transporte público como este em que
estamos.
Sem acreditar no que ouvia,
baixei minha cabeça por um rápido instante, e, após duas chacoalhadas de um
lado para o outro, levantei-a. E para a minha surpresa, como um passe de
mágica, aquele homem não mais estava na minha frente, nem mesmo naquele ônibus.
Sem alarmar, no silêncio das
minhas inquietações, e na dúvida se foi sonho ou realidade, preferi ficar no
meu silêncio, pois aqueles poucos passageiros que comigo estavam no ônibus
pareciam que nada tinha visto e ouvido. Fui para a casa com a magia de Natal
revitalizada em minha vida, à espera que o bom velhinho não me deixe de
visitar.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
FRASE DO DIA
Se quiséssemos ser apenas felizes, isso não seria difícil. Mas como queremos ficar mais felizes do que os outros, é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que realmente são.
Barão de Montesquieu
EXPRESSÃO DE CEARENSE
A cada dia uma expressão típica de cearense. A de hoje é...
PAIA
O mesmo que brega ou o mais popular peba.
PAIA
O mesmo que brega ou o mais popular peba.
Ex.: Pense numa casa paia aquele em que passamos as férias!
NÃO ERRE MAIS
ZERO HORAS / ZERO HORA
Forma incorreta: O novo modelo entra em vigor a partir das zero horas de amanhã.
Forma correta: O novo modelo entra em vigor a partir da zero hora de amanhã.
CHUVAS DE ALEGRIA
por Carlos Delano Rebouças
Hoje
acordei e vi o meu céu de fortaleza, que há muito tempo azulado e de pouquíssimas
nuvens brancas de um brilho sem igual, escuro e de nuvens carregadas. Juro que
ainda sonolento não acreditava no que via.
Esfreguei
meus olhos de remela uma ou duas e, entre algumas piscadas, três ou quatro
vezes, querendo ter a certeza de que aquilo que via não era uma miragem. Tratava-se
de uma verdade.
Mas
como se alegrar com um simples tempo nublado, situação tão normal em tantas
outras regiões do País e do mundo? Por qual razão buscar na limpeza
inconsistente dos olhos algo que nossa esperança já parece cansada de esperar?
É
querer acreditar que isso se torna rotina – que venham logo para a minha terra nuvens
carregadas de chuvas para derramar na terra árida e seca de desilusões a
alegria de um nordestino que sofre com a escassez de água; que nossos reservatórios
venham a se banhar com as primeiras águas – para minimizar todo um sofrimento
que toma conta de toda uma região.
Que
não somente possa ver nuvens carregadas ao amanhecer, mas que veja chuva nas
proporções que Deus queira nos enviar. O nordeste precisa de água. Nossos
sertanejos precisam cuidar de suas lavouras, de suas criações.
Que
o rosto de uma gente sofrida não seja lavado com lágrimas de sofrimento, mas
com chuvas de alegria.
CONTO SOBRE O ECO
Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas. De repente, seu filho cai, se machuca e grita:
- Ai! Para sua surpresa, escuta uma voz que repete, em algum lugar da montanha:
- Ai!
Curioso, pergunta:
- quem és? Recebe como resposta: - quem és?
Contrariado, grita:
- não te escondas e mostra a cara! e escuta a resposta:
- não te escondas e mostra a cara!
O pai sorriu e lhe disse:
- filho, presta atenção.
Então ele grita:
- és um campeão!
A voz responde:
- és um campeão!
Então ele grita:
- és um campeão!
A voz responde:
- és um campeão!
O menino fica surpreso e não entende. Então lhe explica o pai:
- As pessoas chamam a isso "eco", porém é mais que isso. Na realidade, isso é a vida. Ela dá de regresso tudo o que tu dizes ou fazes. Nossa vida é um reflexo de nossas ações. Se queres mais amor no mundo, cria mais amor em teu coração. Se queres mais capacidade em tua equipe, desenvolva sua capacidade. Tua vida não é uma coincidência, e sim uma conseqüência de ti mesmo.
LIÇÃO DE VIDA
Amigos, bom dia!
Quando digo que a todo instante e em todas as oportunidades, temo-as de aprender, sempre há quem duvide, mas não deveria ser assim.
Um exemplo disso foi o que aconteceu hoje de manhã, em minha casa, quando um jovem rapaz, funcionário de um comércio do bairro que nos fornece água mineral veio fazer a sua entrega. Ele nos deu uma bela lição de vida.
Tudo começou em meio a uma conversa sobre trabalho, dedicação, lazer e família. Essas abordagens levou o jovem a falar sobre honestidade e disse:
- O mundo está dessa forma porque não mais se ensina nas escolas a formação religiosa, que permite, primeiramente ás crianças, discernir entre o que é certo e errado. Um discernimento sob os princípios divinos, que levam o homem, na hora de tomar atitudes, a decidir se pode ou não, e se está certo ou não aos olhos de Deus. É o temor à Deus antes mesmo de temer o homem.
Continuou:
- Se todos nós pensássemos assim, não faríamos tantas pessoas infelizes, pois essa base religiosa é o princípio para a formação do homem.
Amigos, fiquei, confesso, maravilhado com a palavras vindas daquele jovem, cuja figura humana muitos preconceituosos jamais lhe dariam atenção e ouvidos.
Que bom que meu garrafão d'água secou naquela manhã, para ter um início de dia tão maravilhoso!
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
PNESAMENTO DO DIA
A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade.
Immanuel Kant
UM POUCO DE CONHECIMENTO SOBRE A MÉTRICA NA ELABORAÇÃO DE POEMAS
Ontem, assistindo ao Domingo Espetacular, na TV Record, houve a exibição de uma matéria sobre um garotinho de 7 anos de uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Norte, salvo engano, chamada Equador, cordelista de primeira grandeza, com fortes inspirações em nomes consagrados, dentre eles, Patativa do Assaré.
Em meio à entrevista, disse ao repórter, dando-lhe uma miniaula de estruturação de um poema (métrica), que um cordel deve ser de sete sílabas (redondilha maior) em seus versos, contabilizando-os por uma demonstração sonora da sílaba tônica, para que não restasse dúvida alguma.
Assim, para os amigos leitores, segue uma dica para saber sobre um pouco mais do assunto.
Métrica
Métrica é o estudo dos versos. Uma forma de classificar os poemas é de acordo com o número de sílabas poéticas. As classificações métricas mais comuns são:
1) Monossílabo: 1 sílaba poética
2) Dissílabo: 2 sílabas poéticas
3) Trissílabo: 3 sílabas poéticas
4) Tetrassílabo: 4 sílabas poéticas
5) Pentassílabo ou Redondilha Menor: 5 sílabas poéticas
6) Hexassílabo ou Heroico Quebrado: 6 sílabas poéticas
7) Heptassílabo ou Redondilha Maior: 7 sílabas poéticas
8) Octossílabo: 8 sílabas poéticas
9) Eneassílabo: 9 sílabas poéticas
10) Decassílabo: 10 sílabas poéticas
11) Hendecassílabo: 11 sílabas poéticas
12) Dodecassílabo: 12 sílabas poéticas
13) Bárbaro: 13 ou mais sílabas poéticas
EXPRESSÃO DE CEARENSE
A cada dia uma expressão típica de cearense. A de hoje é...
Mulher vadia, meretriz, que anda com muitos homens. “Se aquela fuampa olhar pro meu marido eu esgano ela!”.
TORCIDA
Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você.
Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina.Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito.
Daí continuaram torcendo. Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra, pelo primeiro passo. O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida. E o primeiro gol, então? E de tanto torcerem por você, você aprendeu a torcer.
Começou a torcer para ganhar muitos presentes e flagrar Papai Noel. Torcia o nariz para o quiabo e a escarola. Mas torcia por hambúrguer e refrigerante. Começou a torcer até para um time. Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce diferente de você. Seus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho, escovar os dentes, estudar inglês e piano. Eles só estavam torcendo para você ser uma pessoa bacana. Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar palavrão. Eles também estavam torcendo para você ser bacana. Nessas horas, você só torcia para não ter nascido. E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido. Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir. E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro beijo, pelo primeiro amasso. Depois começou a torcer pela sua liberdade.
Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua. Sua mãe só torcia para você chegar vivo em casa. Passou a torcer o nariz para as roupas da sua irmã, para as idéias dos professores e para qualquer opinião dos seus pais. Todo mundo queria era torcer o seu pescoço. Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuro. Torceu para ser médico, músico, advogado. Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol.
Seus pais torciam para passar logo essa fase. No dia do vestibular, uma grande torcida se formou. Pais, avós, vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por você.
Na faculdade, então, era torcida pra todo lado. Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia e o preço da coxinha na cantina.
E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para ela. Primeiro, torceu para ela não ter outro. Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto, muito gordo, muito magro. Descobriu que ela torcia igual a você. E de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho. Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e a grana para a viagem de lua-de-mel.
E daí pra frente você entendeu que a vida é uma grande torcida. Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tem muita gente torcendo por ele. Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha conquistado algumas coisas. Mas muita gente ainda torce por você!
Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) do mundo, mas a poesia (inexplicável) da vida.
Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina.Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito.
Daí continuaram torcendo. Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra, pelo primeiro passo. O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida. E o primeiro gol, então? E de tanto torcerem por você, você aprendeu a torcer.
Começou a torcer para ganhar muitos presentes e flagrar Papai Noel. Torcia o nariz para o quiabo e a escarola. Mas torcia por hambúrguer e refrigerante. Começou a torcer até para um time. Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce diferente de você. Seus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho, escovar os dentes, estudar inglês e piano. Eles só estavam torcendo para você ser uma pessoa bacana. Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar palavrão. Eles também estavam torcendo para você ser bacana. Nessas horas, você só torcia para não ter nascido. E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido. Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir. E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro beijo, pelo primeiro amasso. Depois começou a torcer pela sua liberdade.
Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua. Sua mãe só torcia para você chegar vivo em casa. Passou a torcer o nariz para as roupas da sua irmã, para as idéias dos professores e para qualquer opinião dos seus pais. Todo mundo queria era torcer o seu pescoço. Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuro. Torceu para ser médico, músico, advogado. Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol.
Seus pais torciam para passar logo essa fase. No dia do vestibular, uma grande torcida se formou. Pais, avós, vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por você.
Na faculdade, então, era torcida pra todo lado. Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia e o preço da coxinha na cantina.
E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para ela. Primeiro, torceu para ela não ter outro. Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto, muito gordo, muito magro. Descobriu que ela torcia igual a você. E de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho. Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e a grana para a viagem de lua-de-mel.
E daí pra frente você entendeu que a vida é uma grande torcida. Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tem muita gente torcendo por ele. Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha conquistado algumas coisas. Mas muita gente ainda torce por você!
Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) do mundo, mas a poesia (inexplicável) da vida.
(Carlos Drummond de Andrade)
REPÚDIO À ESTUPIDEZ
Amigos,
Logo cedo, na minha primeira passagem de vista no Facebook, vi um vídeo compartilhado pelo grande amigo Mauro Estênio, que mostra alguns torcedores do Internacional de Porto Alegre sendo hostilizados por torcedores do Fluminense, com mais ênfase a um que muito se expõe no vídeo.
Podia parecer somente mais um vídeo de tantos que retratam embates de torcedores rivais em ambientes públicos, porém, o que assisti, tem suas particularidades.
Nele, podemos assistir uma verdadeiro e inquestionável cena de estupidez de um jovem que se diz torcedor de um clube de tantas glórias e de alguns momentos delicados na sua longa história de existência, que acumula, por exemplo, alguns rebaixamentos, como o que vive o Internacional no momento, e que o torcedor "pó de arroz" acredita que é o suficiente para demonstrar toda a sua falta de educação e respeito ao semelhante.
No vídeo, ele debocha, humilha, calunia e difama torcedores do clube colorado, simplesmente por serem torcedores do time que jogou contra o seu naquela tarde/noite, em que culminou em seu descenso. Mostra uma estupidez fora do normal, aliás, digna de de envergonhar os torcedores do seu clube, amantes do futebol e a sociedade como um todo. Seus pais, caso estejam vivos, não sugiro que o vejam com aquela atitude, que no mínimo irá envergonhá-los ao extremo. Trata-se, sem dúvida, de um ato repugnante, sem limites para o ridículo.
Há quem venha defendê-lo, dizendo que é coisa de torcedor e comum de se ver. Respondo: Se isso é normal, sou de outro planeta, bem distante de absurdos com o que foi feito e que está sendo veiculado nas redes sociais.
Parabéns aos torcedores do Internacional que souberam, com bastante sabedoria, reagir à estupidez daquele rapaz que se diz torcedor de um clube tão grande quanto o seu. Parabéns por terem evitado um mau maior, pois com aquela atitude, estava disposto a tudo, inclusive à pratica de violência física.
Torço que o Internacional retorne ao lugar que jamais deveria ter saído, mesmo que provisoriamente, pois pela sua grandeza, em 2018 estará de volta á elite do futebol brasileiro.
PARABÉNS, AMIGO, PELO SEU SUCESSO!
Muito gratificante poder ouvir de um amigo, nas vezes de aluno, dizer que passou em um vestibular e que a nossa contribuição como professor foi fundamental para o seu sucesso.
Parabéns, Yanick! Você já é um vencedor por ter deixado a sua terra em outro continente e vindo trilhar seus caminhos em terras tupiniquins.
Construa agora a sua trajetória profissional, formando-se naquilo que sempre desejou para a sua vida!
Você é um amigo de nossa família e muito o estimamos!
MODELO DE REDAÇÃO
O SENTIMENTO HUMANITÁRIO DO
BRASILEIRO
O lado humano das pessoas é algo que pode ser
demonstrado em diversas situações, mas o do brasileiro, por parecer diferente,
é externado sempre, mostrando na verdade que se trata de um ser diferenciado no
mundo.
Partimos do princípio de que
os brasileiros se tratam de um povo de formação miscigenada, ou seja, formado
da mistura de diversas etnias que influenciam diretamente na sua formação,
gerando uma cultura diversificada, bem como uma maneira diferente, aliás, única
de manifestar-se no mundo. Assim, demonstra todo o seu sentimento com todos com
quem convive em sociedade, sendo visto como um povo acolhedor e hospitaleiro.
Tendo também uma influência
maior na nossa cultura de portugueses e africanos, que, conforme a nossa
colonização, foram os povos que participaram intensamente na construção do
nosso país, o povo brasileiro herdou muito de suas culturas, desenvolvendo,
principalmente, o seu lado humano de tratar o semelhante. Tornaram-se um povo
bastante sentimental e humano, que demonstra sempre com atitudes louváveis.
Uma demonstração clara disso
foi o triste episódio do acidente do avião da Chapecoense, em que foram
vitimadas dezenas de pessoas, que causou uma comoção geral em toda nação. Foi
uma demonstração de amor ao seu povo de uma grandiosidade tamanha, a ponto de
comover o mundo inteiro, mostrando todo o sentimento humanitário de um povo,
apesar do momento de sofrimento e dor.
Por tudo isso, não se tem
dúvidas que esse sentimento está enraizado na cultura do brasileiro, porém,
para que continue ainda mais fortalecido, ele precisa desenvolver ainda mais o
sentimento de amor ao semelhante e ao seu país, mesmo com todas as dificuldades
existentes. Deve continuar com essa alegria e entusiasmo, mostrando ao mundo
que de fato é diferenciado, para que sirva sempre de exemplo para outros povos.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
EXPRESSÃO DE CEARENSE
A cada dia uma expressão típica de cearense. A de hoje é...
RESPEITE!
Expressão de admiração por alguma coisa. “Respeite o carro novo que o meu amigo comprou!”.
RESPEITE!
Expressão de admiração por alguma coisa. “Respeite o carro novo que o meu amigo comprou!”.
A LAGOA DO HIPÓLITO
Carlos Delano Rebouças
Hipólito
era um senhor de 87 anos de vida, que há décadas, como de costume, mantinha a
sua rotina semanal de pescar na lagoa de sua pequena cidade. A pesca para ele
era bem menos que uma necessidade; significava um hobby que lhe servia de
terapia, de descanso, e porque não, de fuga de um mundo que não o poupou de
desilusões.
Viúvo
há 22 anos, pai de três filhos os quais não os via desde o réveillon, pois só
aparecem nas festas de final de ano, Hipólito já se animava com o retorno deles
e de suas famílias, pois quase um ano já se passava e o bom velhinho já
anunciava a sua chegada. Assim alimentava seu sonha a cada dia do ano, em meio
a uma alegria disfarçada e silenciosa, sentando na sua cadeirinha à beira da
sua companheira lagoa, para não afugentar os raros peixes que eram fisgados
pelo seu anzol.
Costumava
chegar cedo ao seu local de sempre, à beira daquela imensa lagoa, de calmaria
ímpar, cercada de uma vegetação que relutava em se manter viva, verde e
florida. Sob o canto dos pássaros, recebia o bom-dia da natureza nos primeiros
raios surgidos. Logo preparava as iscas, checava a linha e sua vara de pescar,
e sem demora, lançava a linha ao centro da lagoa. Depois de fixar a vara em uma
base improvisada no chão, Hipólito ali ficava por longas horas pensando na vida
e nos filhos, e bem menos no peixe que dificilmente fisgava. Às vezes, voltava
para casa de isopor vazio, sem iscas e peixes, mas com a mente e o coração revitalizados
de boas recordações.
Porém,
numa certa manhã de um sábado, dia preferido por Hipólito para a sua pescaria, foi
que tudo parecia mudar. Ao chegar a sua fiel companheira de infância, que o
banhava desde pequenino e o alimentava e a toda comunidade com os muitos que
viraram poucos peixes ao longo dos anos, teve uma surpresa nada agradável. Não
imaginava ver o que seus olhos jamais queriam enxergar.
Aquela
bela lagoa de seu Hipólito, de águas cristalinas, em meio a um verde sem igual,
não mais assim era; Ela estava barrenta, fétida e repleta de peixes mortos. O
verde que a cercava não mais era visto; apenas galhos e troncos de árvores
retorcidos sem o canto dos pássaros que as tinham como morada. Parecia outro
lugar, inimaginável para Hipólito, que, pasmado, enxugava suas lágrimas e
engolia silenciosamente seu choro, como se perdesse quem mais amava em sua
vida.
Sem
demora chegaram algumas moradores da região tão surpresas quanto ele. Amigos da
comunidade que também se questionavam sobre o que havia acontecido com o maior
patrimônio da pequena cidade. Ninguém parecia ter respostas; perguntas, bem
menos. O silêncio espantoso tomava conta de todos que se aglomeravam à beira da
lagoa que não permitia mais tanta aproximação, entre lamentações e revolta.
De
repente, surge a resposta que todos buscavam. Chega um senhor se dizendo que a
barragem da usina que avizinhava a lagoa se rompera, causando enormes prejuízos
ambientais, pois houve o escoamento de produtos químicos extremamente
prejudiciais à fauna e a flora da região.
Diante
do que foi dito por aquele homem, em meio à revolta de toda comunidade,
Hipólito saiu em passos lentos, com seu kit de pesca e isopor nas mãos,
cabisbaixo, silenciosamente em direção a sua casa. A sua pescaria não mais
haveria.
Sem
caminhar muitos metros, foi parado por um amigo, Jaime, que logo foi lhe
perguntando:
-
E agora, Hipólito, o que será de todos nós sem a nossa lagoa?
Hipólito,
objetivamente, respondeu, com uma voz embargada, num misto de tristeza e
revolta:
-
Infelizmente não temos muito a fazer, somente a lamentar. Como a nossa velha
lagoa, tantas outras têm o mesmo fim ante a ambição do homem e a sua
irresponsabilidade. Diversos rios, lagos e lagoas são assassinados no Brasil e
quem mais sofre com isso é a mãe natureza.
Ouvindo
aquilo de Hipólito, Jaime boquiaberto faz a sua última pergunta:
-
E sua pescaria de todos os sábados, Hipólito?
O
velho homem responde:
-
Sobre a pescaria, acho que não mais a farei. Meu kit de pesca será guardado,
quem sabe, para uma nova lagoa que surgir na minha vida. Mas de uma coisa eu
tenho absoluta certeza: Meus filhos logo estarão chegando e juntos iremos
sempre nos lembrar de todos os bons momentos proporcionados pela nossa lagoa,
eternizada em nossas vidas.
PENSAMENTO DO DIA
Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.
Karl Marx
DICAS PARA UM CURRÍCULO PERFEITO
"A primeira impressão é a que fica", já dizia o velho ditado. Um currículo bem elaborado é um diferencial que poderá estimular o entrevistador a convidar você para participar de um processo seletivo. Portanto, invista tempo e prepare-o com capricho!
Confira a seguir algumas dicas preciosas:
1. Dados pessoais colocados no início facilitam a identificação do candidato. É desnecessário colocar número de documentos ou referências pessoais, exceto quando solicitado pela empresa.
2. E-mail - Crie um e-mail profissional. Evite e-mails do tipo umagatinha@provedor.com.br
3. Objetivo - Indique somente uma área de interesse. Caso queira se candidatar a oportunidades de áreas diferentes, é recomendável ter mais de um currículo com objetivos distintos.
4. Qualificações - Lembre-se de que é um resumo. Destaque no máximo quatro principais qualificações adquiridas em experiências de trabalho formais e informais. Suas inúmeras habilidades poderão ser demonstradas ao longo do processo seletivo.
5. Formação Acadêmica - Ordene de sua atual ou última graduação para a primeira, obedecendo a seqüência: Curso, Instituição de Ensino, Ano de conclusão ou ano de início e término. Coloque nível técnico ou ensino médio apenas quando for relacionado á formação atual ou área de interesse. O mesmo vale quando já tiver cursado mais de uma graduação.
6. Experiências Profissionais - Mencione o nome da empresa e o período em que atuou lá. Colocar informações sobre a empresa mostra que você se preocupou em contextualizar quem analisa o currículo. É de muito bom tom usar!
7. Atividades realizadas - Descreva sua experiência de forma objetiva, sempre respondendo á sigla CAR (Contexto, Ação e Resultado).
8. Idiomas - Ao citar idiomas, detalhe seu nível de proficiência. Experiências de intercâmbio também são muito valorizadas. Lembre-se disso!
9. Formação Complementar - Inclua os treinamentos e cursos que fizer, desde que tenham afinidade com a futura área de atuação.
10. Atividades Complementares - Aproveite esse espaço para valorizar atividades exercidas por você no meio acadêmico e social.
O VENDEDOR DE BALÕES
Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Perto, um menino negro observava o vendedor e, é claro, apreciava os seus lindos balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, em seguida um amarelo e, finalmente, um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atendo, seguia cada um. Ficava imaginando mil coisas. Mas, uma coisa o aborrecia: o homem não soltava o balão preto. Aproximou-se do vendedor e perguntou-lhe:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu, entendendo o que o menino queria dizer, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava nos ares, disse:
- Não é a cor, filho; é o que está dentro dele que o faz subir.
Amigos, bom dia!
A vírgula é incontestavelmente um sinal de pontuação que incomoda muita gente na hora de escrever. Na verdade, pode ser ainda mais, caso de leve em conta que o seu uso incorreto pode mudar totalmente o sentido do que gostaria de dizer.
Vejamos:
"Letícia, estuda todos os capítulos para a avaliação."
"Letícia estuda todos os capítulos para a avaliação."
Observe que devido a vírgula ter sido aplicada no primeiro caso, o termo "Letícia" desempenha a função de vocativo, enquanto no segundo caso, pela não utilização do sinal, o mesmo termo passou a ser o sujeito da oração.
Portanto, muita atenção com a pontuação quando estiver produzindo um texto, pois pode mudar todo o sentido do que deseja dizer, comprometendo o texto.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
EXPRESSÃO DE CEARENSE
A cada dia uma expressão típica de cearense. A de hoje é...
Relativo à esculhambação. Aquilo que está fora de ordem, quebrado, estragado. “Você esculhambou o meu carro”, quebrou, bateu, o carro.
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