Ontem, assistindo ao Domingo Espetacular, na TV Record, houve a exibição de uma matéria sobre um garotinho de 7 anos de uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Norte, salvo engano, chamada Equador, cordelista de primeira grandeza, com fortes inspirações em nomes consagrados, dentre eles, Patativa do Assaré.
Em meio à entrevista, disse ao repórter, dando-lhe uma miniaula de estruturação de um poema (métrica), que um cordel deve ser de sete sílabas (redondilha maior) em seus versos, contabilizando-os por uma demonstração sonora da sílaba tônica, para que não restasse dúvida alguma.
Assim, para os amigos leitores, segue uma dica para saber sobre um pouco mais do assunto.
Métrica
Métrica é o estudo dos versos. Uma forma de classificar os poemas é de acordo com o número de sílabas poéticas. As classificações métricas mais comuns são:
1) Monossílabo: 1 sílaba poética
2) Dissílabo: 2 sílabas poéticas
3) Trissílabo: 3 sílabas poéticas
4) Tetrassílabo: 4 sílabas poéticas
5) Pentassílabo ou Redondilha Menor: 5 sílabas poéticas
6) Hexassílabo ou Heroico Quebrado: 6 sílabas poéticas
7) Heptassílabo ou Redondilha Maior: 7 sílabas poéticas
8) Octossílabo: 8 sílabas poéticas
9) Eneassílabo: 9 sílabas poéticas
10) Decassílabo: 10 sílabas poéticas
11) Hendecassílabo: 11 sílabas poéticas
12) Dodecassílabo: 12 sílabas poéticas
13) Bárbaro: 13 ou mais sílabas poéticas
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