Por Carlos Delano Rebouças
Como
uma bomba, bum! Tudo é destruído em
segundos, quando nada parecia tirar a paz e o sossego das pessoas, na
normalidade de suas vidas.
Assim
aconteceu com Hiroshima; também com Nagasaki. Mas já se passam décadas da
segunda guerra mundial, que parece que permanecemos nela. Mas como se mata
tanto, hoje, no mundo, e no Brasil, muito mais.
Parece
que andamos sobre minas; que estamos escondidos em trincheiras; com medo do
ataque inimigo, que na verdade, não são soldados, são bandidos, vítimas tantos
quanto nós, não acham?
Os
mais antigos lembram-se de filmes que retratam a realidade de bairros
americanos muito violentos, daqueles, estrelados por grandes nomes do cinema
mundial, Charles Bronson, por exemplo. Mas aqui no Brasil, mocinhos são poucos,
bandidos, inúmeros, e que na pratica, tornam-se as estrelas desta constelação.
Hoje
vi num telejornal, uma matéria que falava que no Brasil se matam 04 pessoas por
hora. Absurdo, mas são números reais.
Cada
pessoa morta significa não só a morte de uma única pessoa, e sim, de muitos
envolvidos, familiares, por exemplo, que tem a perda de um ente querido e
sonhos destruídos. Vão-se para o calvário, sonhos e metas estabelecidas durante
toda uma vida, e esperada ter, num futuro interrompido, diante de um presente
tão cruel, que é a criminalidade em nosso país.
Mas
porque o Brasil apresenta números tão agressivos de homicídios? Quais as reais
razões para justificar esses fatos? Quais as saídas encontradas para a reversão
de um quadro tão desanimador?
Na
verdade, não sabemos. Mas enquanto procuramos por respostas, vidas são
ceifadas, sonhos destruídos, e continuamos a caminhar na manutenção de
lideranças nada admiráveis, como esta divulgada pela ONU.
Nenhum comentário:
Postar um comentário