Por Carlos Delano Rebouças
Esforço-me
para entender o que leva a tanta intolerância neste mundo; a tantas pessoas
preferirem usar escudos intransponíveis às suas opiniões, a estabelecer uma convivência
saudável e harmoniosa em sociedade. Na verdade, é algo que me causa indignação,
porém, com um certo nível de compreensão, diante do que observamos na
humanidade.
Incrivelmente
as pessoas preferem dificultar as relações, tornando-as conflituosas.
Aproveitando os ditos populares, procuram sempre encontrar chifres em cabeça de
cavalos, fazendo tempestades em copos d’água, gerando com isso, mediante a
formação de uma falsa opinião, a construção de uma imagem que na realidade não
é verdadeira. Resulta com isso, a rotulagem de pessoas, sobre seus valores, na
óptica escolhida, numa concepção somente sua, e que acredita ser verdadeira.
Assim
nasce o desrespeito, a intolerância, e com eles, os conflitos. Também se criam
ambientes desagradáveis, desarmoniosos, onde ninguém gosta, admira e deseja
viver e conviver. Porém, parece que existem pessoas que adoram situações assim,
onde a paz, a união e o respeito não reinem na sociedade, muito pelo contrário,
procuram agir, diante de atitudes impensadas, desconexas e reprováveis, mesmo
que redunde em algo que não é bom para ninguém, que é a desarmonia entre as
pessoas.
O
ato de respeitar, que engloba tratar todos pelo nome, por exemplo, como dizia
os antigos, é extensivo a todos, independente de sua idade, situação
financeira, social, cor, raça e crença. O ato de respeitar é extensivo, também,
a todos os membros de uma família, assim defendemos. Jamais irei dizer que
respeito uma pessoa, demonstrando desrespeito a qualquer membro de sua família,
quando este, sabemos que tem uma postura assumida nas mesmas proporções de quem
digo respeitar.
Gostar
de alguém não é obrigação, mas respeitar, sim, e se acredita que não seja
merecedor, que não o hostilize. Caso acredite que uma determinada pessoa não
seja passiva de sua consideração, de seu respeito, evite-a, mas não a destrate.
Seja tolerante e entenda que para vivermos bem neste mundo, precisamos aprender
a conviver com as diversidades.
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