Autor
Carlos Delano Rebouças
Quantos questionamentos são feitos e nos
fazemos diante atitudes humanas, que permitem uma reflexão profunda sobre o
sentimento que envolve os corações, não é? Assim fui levado ao ouvir de uma
criança, que pegava aos braços um indefeso gatinho, que não podia criá-lo,
quando sugerido a sua adoção, porque sua mãe odiava gatos e cachorros.
Mas o que pode levar uma pessoa a
demonstrar um sentimento tão forte por um ser que em momento algum fez ou tem
condições de fazer um mal contra ela? Será que a sua simples existência já
seria o suficiente? Será que existem razões suficientes para se odiar? Será que
também pode se tratar de uma palavra tão forte declinada por uma criança, que
parece está sendo orientada a desenvolver sentimentos semelhantes?
Prefiro não fincar minha análise na
educação da criança, coitada, pois que não sabe o que diz. Prefiro preocupar-me
com o coração dos homens, adultos, que orientam filhos a desenvolveram seus
sentimentos da mesma forma que passaram a enxergar um mundo amargo, que ajuda a
transformar a cada instante.
Pobre dos gatos! Pobre dos cães! Como são
amigos e amáveis; e sofrem tanto com as atitudes humanas!
Há quem defenda que quem não ama, não
cuida, mal trata e até, desconsidera qualquer possibilidade de criar um animal,
sem justificativas suficientes para negar qualquer tipo de sentimento
contrário, são pessoas insensíveis, amarguradas, mal amadas, e difíceis de
conviver até com os semelhantes, e se podemos dizer que são semelhantes, sendo
tão diferentes.
Odiar é uma palavra que exprime um
sentimento muito forte, contrário ao amor pregado pelo criador. Dizer que ama,
parece tão difícil para alguns, sobretudo, para aqueles que amam de verdade,
mas que sentem vergonha em dizer. Já odiar, poderia ser vergonhoso,
inaceitável, indeclinável, mas é dito, porque parece bem mais espontâneo do que
verdadeiro, prefiro acreditar assim, quando sai da boca de determinadas pessoas,
principalmente crianças, ingênuas, que nem sabem o que dizem, quase sempre como
seus pais, de comportamentos infortúnios, merecedores da misericórdia divina.
Vamos preferir o amor ao ódio. Vamos
direcionar o verdadeiro sentimento que Deus nos fala tanto em seus mandamentos
não somente aos semelhantes, como também, aos brutos, que são tão verdadeiros
nos seus sentimentos conosco. Sejamos honrados, na certeza que somos criaturas
divinas dignas de sua existência e cultivemos o amor na educação de crianças e
jovens deste mundo.
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