POR QUE
TANTOS PORQUÊS NA VIDA?
Autor: Professor Carlos Delano Rebouças
Vivemos num mundo repleto de problemas, poucas
soluções, tristezas, alegrias, sonhos até utópicos, pessoas pessimistas, outras
muito otimistas, mas que na verdade, sempre buscando respostas, diante de
tantos porquês.
Fazemos e desfazemos tudo, sempre tendo uma
perguntinha na sequência, daquelas que, ora exigem uma resposta, ora estimulam
ainda mais questionamentos, que muitas vezes não convencem, e simplesmente,
dificultam ainda mais o entendimento e as relações.
Diante deste pensamento, passei a pensar no
seguinte: Por que não disparar para a humanidade uma “rajada” de perguntas, que
há tempos foram e permanecem elaboras na nossa mente, maltratando-nos, pela
falta de respostas, mesmo acreditando que existem?
Por que existe tanta violência no mundo? Por
que não há paz no mundo? Por que não somos tão fraternos? Por que dificultamos
tanto as relações? Por que não servimos ao semelhante, não estendemos a mão
quando precisam? Por que não somo úteis e relutemos por sermos tão fúteis?
Não venham me perguntar se existem mais
perguntas, além destas, que a minha resposta será sempre “sim”, já que
Indagações sobre a humanidade e seus comportamentos e atitudes sempre serão
vastas, até mesmo, porque sempre surgem a cada instante.
Na verdade, o que mais causa perplexidade, não
é a quantidade de perguntas que pode existir, e sim, as inquietações existentes
pela falta de respostas e pela incompreensão de sua inexistência.
Podemos ajudar. Podemos servir. Podemos ser
mais úteis e menos fúteis. Menos egoístas, também. Certamente mais fraternos e
atenciosos. Gentileza gera gentileza, como diz o poeta, conhece?
Podemos ser muito diferentes do que somos
hoje. Bem melhores. O mundo pode ser muito diferente e melhor de se viver,
desde que busquemos uma total transformação, daquelas que envolvem valores, que
o dinheiro não pode comprar.
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