Ontem, eu e minha
esposa entre amigos, dentre diversos assuntos, tratamos rapidamente sobre os
conceitos de beleza e estética.
Logo
veio o subjetivismo típico do Romantismo, que em outras palavras, assegura que
a beleza está nos olhos de quem ver.
Não há como discordar, porém, contudo, todavia, no entanto, e com bem mais outras adversativas, que não colocamos aqui, para não tornar o texto ainda mais prolixo, defendi um ponto de vista.
Não temos como negar
que somos atraídos pela "beleza", esta, imposta pela sociedade, que
molda o homem a cada momento, e hoje, o homem bonito, não é mais o fortinho e
fofinho, com diziam as mulheres e simpatizantes, nem as mulheres são mais as
gostosas, como eram nas épocas dos Programas: Cassino do Chacrinha, Clube do
Bolinha e Irapuã Lima, aqui do nosso Ceará.
Bolinha e Irapuã Lima, aqui do nosso Ceará.
Hoje são os malhados e malhados, dos corpos
transformados, pelos exercícios físicos, suplementos alimentares, anabolizantes
e cirurgias plásticas, que deixam os corpos esculturais, até mesmo exagerados,
mas que atraem as atenções e são sinônimos de beleza.
Contudo,
quando se conhece, descobrimos bem mais da pessoa, e o nosso conceito pode
mudar. Aquela beleza pode ser desconsiderada, descaracterizada, diante de um
caráter, de uma personalidade que desmistifica a pessoa. Passa a ser somente um
corpo.
Por
outro lado, conhece-se por uma razão qualquer, que não, o corpo bonito, alguém,
e assim, na oportunidade, descobre-se uma beleza incomparável, louvável e
admirável, e tantos outros sufixos, que também vamos evitar, mas sem ocultar
que para os românticos, tem muito mais beleza e doçura.
Dentre
as duas possibilidades, sobre qual devemos direcionar nossas atenções, para que
não pareçamos preconceituosos? Pois, pode não ter um corpo escultural e também
ser uma pessoa vazia, como também, pode ter um belíssimo corpo e não ser
somente uma casca, tendo uma beleza interior ainda maior.
Resta
então descobrir, sendo o mais natural possível e deixando tudo acontecer. Um
dia o mundo foi dos gordinhos; Depois passou a ser dos magrinhos; E hoje é dos
sarados.
Esperamos
que um dia seja dos inteligentes, cultos e sensíveis.
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