sexta-feira, 18 de outubro de 2013

CASA DE FERREIRO, ESPETO DE PAU: COM A PALAVRA A UNIÃO

De vez em quando, para não dizer sempre, ficamos a analisar com os meus botões sobre as diversas controvérsias percebidas no Brasil. Cada absurdo.
Percebemos muitas coisas erradas, no ponto de vista moral e ético, que perdem suas essências e credibilidades, quando passam a ser de interesse único e exclusivo, com as mais variadas justificativas, que jamais este humilde educador irá entender. Vejamos:
Se um comerciante pequeno de um bairro periférico instala uma máquina caça-níquel em seu estabelecimento, logo, denunciado, é preso, e responderá por isso mediante a legislação brasileira; se qualquer pessoa disponibilizar algum valor como empréstimo para outra pessoa, pode e poderá ser enquadrado como agiota e responder por isso.
Não estamos aqui para fazer apologia a essas ''ações'' que, conforme o código penal brasileiro, enquadram-se como contravenção e/ou crime; estamos aqui para tentar entender até que ponto prevalecem os interesses.
Cresci ouvindo de minha mãe que não é salutar jogar apostado nem em dominó, pois vicia, e este vício destrói a família. Hoje quem mais estimula jogos é o governo com suas diversas modalidades que não tiram seus apostadores das suas ''casas''. Cresci ouvindo que empréstimos mal concebidos e administrados destroem orçamentos, e, consequentemente, refletem em diversos problemas familiares, gerando conflitos e dificuldades. Hoje se um idoso passar na calçada de um banco, é '' laçado'' por um funcionário para contratar um empréstimo.
Afinal, quem são os maiores agiotas e jogadores deste país?
Queremos deixar claro que o nosso interesse aqui não é o de defender ações ilícitas, que venham de encontro com a nossa lei, muito pelo contrário, apresentamo-nos contra e sim, a favor de que haja um estímulo a uma educação mais aplicada ao bem estar da família brasileira.
O fato é que diante desse quadro, em nosso país, muita gente grande vem levando vantagem nisso. Banqueiros cada vez mais ricos que não são intitulados ''agiotas''; governo arrecadando muito com jogos, dizendo que parte dessa arrecadação é destinada a educação, saúde e esporte, e que em nenhuma dessa áreas confirmamos os investimentos. Absurdo total.
O jogo do bicho, que é o jogo do pobre brasileiro, é combatido. Sequer pode sonhar.
Brasil, um país de contradições.

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