Mais um final de semana chegando. Alegrias para muitos e tristeza também.
Mesas de bares passam a ser os bastidores de uma peça teatral inadiável, que se repete a cada semana. Nada contra, muito pelo contrário. Situações que servem para desopilar e se sair do cotidiano estressante, que tanto nos consome.
Pedintes nas calçadas, nos semáforos e nas esquinas. Fome, miséria, tristeza... O mundo é construído assim, em volto a tantas controvérsias. O mundo é assim.
Carros, roupas, joias, beleza e prazer convivem lado a lado com as desilusões de tantos que espalham-se neste mundo de meu Deus. Enquanto alguns lutam pela vaidade, outros relutam pela necessidade, e muitas vezes são tão mal compreendidos.
Tantos arranha-céus e tantos outros sem um papelão para se cobrir; tantos são gastos em ''carroças super potentes'', e bem menos investido em mobilidade urbana, que priva cadeirantes de sozinhos conduzirem suas minúsculas cadeiras; tantos apreciam guloseimas apetitosas, enquanto milhares não têm o que comer. Circunstâncias da vida para uns, situações inaceitáveis para outros.
Já não se consegue mais definir hipocrisia, desonestidade, desigualdade e tolerância. No Brasil, índios são queimados vivos por causa de uma coisa chamada preconceito. Será que conseguimos definir justiça?
Para quem crer, somente a Deus pode ser concretizada, diante do que estamos testemunhando nesse mundo. O homem cada vez mais demonstra a sua incapacidade de conviver em sociedade. Estamos tornando o planeta terra o pior lugar para se viver, pois nossos comportamentos são totalmente reprováveis. Pena que não podemos nos mudar para Marte, e olhe lá se aquele robozinho que foi enviado para lá já não corrompeu as possibilidades de vida.
Eita mundinho este, não é? Cruel, covarde e insensível.
Precisamos mudar, rapidamente... logo.
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