Quatro grandes companhias de petróleo desistem de leilão do pré-sal
As americanas Chevron e Exxon mobil e as britânicas BP e BG desistiram da concorrência, gerando muita especulação no mercado sobre os motivos.
Quatro das maiores companhias de petróleo do mundo desistiram de
participar do leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal, no dia 21
de outubro.
A lista das 11 empresas interessadas pela área de Libra é muito menor do que o governo previa. A expectativa era de pelo menos 30 empresas participando o leilão, afinal, a produção estimada na área, que fica na Bacia de Santos, a 183 km do litoral do estado do Rio, pode chegar a dez bilhões de barris, o equivalente a dois terços de todas as reservas de petróleo já descobertas no Brasil.
Entre as empresas, estão seis estatais e cinco privadas, mas as empresas ausentes chamaram muito mais a atenção. As gigantes do petróleo, as americanas Chevron e Exxonmobil, e as britânicas BP e BG, quatro das maiores do mundo, desistiram da concorrência, gerando muita especulação no mercado sobre os motivos.
“Eu acho que a explicação para a ausência dessas gigantes petrolíferas no leilão de Libra é em função do excesso de intervencionismo do governo no setor de petróleo. Na alta exigência de compras de bens e serviços no Brasil, a chamada política de controle local e no poder dominante que a Petrosal vai ter no comitê gestor do Campo de Libra”, afirma Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
“O que eu acho que foi o fator principal nesta história foi a governança. Foi a maneira de gerir a exploração do campo. É um modelo inclusive que não foi testado ainda e seria ou será testado exatamente em um campo de grandes proporções, que dizer, e de grandes riscos associados”, explica David Zylbersztajn, especialista em energia.
“Das 11 empresas que manifestaram interesse sete delas estão listadas entre as 12 maiores empresas de petróleo do mundo. Portanto, eu não atribuo a nenhuma questão de regramento e sim de questões individuais e diversas de uma companhia para a outra”, ressalta Magda Chambriard, diretora-geral da ANP.
Mesmo fora do leilão, a Exxonmobil, a Chevron e a BG não disseram que vão continuar investindo no Brasil. A BP não se pronunciou. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo está satisfeito com o que as empresas apresentaram.
A lista das 11 empresas interessadas pela área de Libra é muito menor do que o governo previa. A expectativa era de pelo menos 30 empresas participando o leilão, afinal, a produção estimada na área, que fica na Bacia de Santos, a 183 km do litoral do estado do Rio, pode chegar a dez bilhões de barris, o equivalente a dois terços de todas as reservas de petróleo já descobertas no Brasil.
Entre as empresas, estão seis estatais e cinco privadas, mas as empresas ausentes chamaram muito mais a atenção. As gigantes do petróleo, as americanas Chevron e Exxonmobil, e as britânicas BP e BG, quatro das maiores do mundo, desistiram da concorrência, gerando muita especulação no mercado sobre os motivos.
“Eu acho que a explicação para a ausência dessas gigantes petrolíferas no leilão de Libra é em função do excesso de intervencionismo do governo no setor de petróleo. Na alta exigência de compras de bens e serviços no Brasil, a chamada política de controle local e no poder dominante que a Petrosal vai ter no comitê gestor do Campo de Libra”, afirma Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
“O que eu acho que foi o fator principal nesta história foi a governança. Foi a maneira de gerir a exploração do campo. É um modelo inclusive que não foi testado ainda e seria ou será testado exatamente em um campo de grandes proporções, que dizer, e de grandes riscos associados”, explica David Zylbersztajn, especialista em energia.
“Das 11 empresas que manifestaram interesse sete delas estão listadas entre as 12 maiores empresas de petróleo do mundo. Portanto, eu não atribuo a nenhuma questão de regramento e sim de questões individuais e diversas de uma companhia para a outra”, ressalta Magda Chambriard, diretora-geral da ANP.
Mesmo fora do leilão, a Exxonmobil, a Chevron e a BG não disseram que vão continuar investindo no Brasil. A BP não se pronunciou. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o governo está satisfeito com o que as empresas apresentaram.
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