Sonho
antigo do povo cearense, a siderúrgica está se tornando realidade no Estado.
Atualmente em fase de construção, o empreendimento já faz parte da Zona de
Processamento de Exportação, a ZPE Ceará, e deve entrar em operação em
2015.
“Foi
determinante para os investidores o fácil acesso marítimo, a existência de
malhas ferroviária e rodoviária, disponibilidade de energia elétrica,
abastecimento de água e sistema de descarte de efluentes”, afirma Marcos
Chiorboli, CEO da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).
A
produção da siderúrgica será de três milhões de toneladas de placas de aço por
ano e, por estar em uma ZPE, a empresa deve exportar 80% da produção. Os outros
20% serão divididos entre os próprios sócios, de acordo com o executivo. A
Companhia Siderúrgica do Pecém é fruto da parceria entre a brasileira Vale e
das coreanas Dongkuk Steel e Posco que, juntas, vão investir US$ 5,1
bilhões.
“A CSP atuará como empresa âncora, capaz de gerar
uma grande cadeia de fornecedores a partir de sua implantação e,
posteriormente, na operação, com as demandas de insumos, bens de capital e de
consumo e, principalmente, de serviços. Um dos estudos desenvolvido pela CSP,
denominado Programa de Desenvolvimento Regional, prevê a geração de negócios
durante a construção da usina, de 2011 a 2015, da ordem de R$ 1,6 bilhão em
moeda local, além de outros R$ 320 milhões/ano de negócios durante a operação”,
afirma.
Além
das placas de aço, a CSP produzirá energia elétrica. Dos 200 MW, que garantem a
sua autossuficiência, 36 MW serão comercializados no mercado nacional. Em
relação à água, Marcos Chiorboli afirma que 97% do que será consumido pela
siderúrgica será reaproveitado.
EMPREGOS
Serão gerados, em toda a fase de construção, 15 mil
empregos diretos e oito mil indiretos, e na fase de operação, cerca quatro mil
empregos diretos e 10 mil indiretos. “Na fase de construção, somos
co-responsáveis pela qualificação profissional e estamos participando
ativamente junto ao Conselho Gestor do CIPP, que estabeleceu o Comitê de
Capacitação Profissional liderado pela FIEC. A CSP identificou que, do total da
mão de obra utilizada no pico da construção, planejado em meados de 2013
(16.738 funcionários especializados em obras civis e montagem), três mil já
estão disponíveis na região”, completa o executivo da siderúrgica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário