Por Carlos Delano Rebouças
Caso
alguém venha me perguntar se já estive na Europa, a resposta certamente será
não. Parentes e amigos lá já estiveram, a passeio ou a trabalho, e todos
asseguram que é um lugar lindo e deslumbrante.
Paris,
capital da França é maravilhosa. Roma, Londres e Amsterdam não ficam para trás.
Ah! Não podemos deixar de falar das belezas de Bruxelas, Praga e Moscou. Aliás,
toda a Europa não só deslumbra por sua beleza, e sim, muito mais pela cultura
de seu povo.
Sem
comparativos com o Brasil e vizinhos latino-americanos, já que há quem defenda
o título de cidades com cara de Europa na América do Sul, mas bem pertinho do
Brasil temos outras belas metrópoles. Com a palavra Santiago, no Chile, e Buenos
Aires, na Argentina.
Mas
voltam a me questionar se já estive na Europa, diante de tanto conhecimento que
temos de tantos países e cidades do velho continente. Então, para acabar de vez
com tantas dúvidas, respondo: “Gente, hoje não precisa sair de casa para
conhecer o mundo, ou qualquer parte dele, inclusive a Europa”.
Livros
sempre contaram a história do planeta, sua geografia espacial e política;
belezas naturais; sua cultura e de seus povos; e suas curiosidades. Esquecidos
e desvalorizados, os livros perderam espaço, hoje, para a Internet, advento
maior do mundo globalizado, até mesmo por permite-nos viagens mais longas e
completas.
Sem
sair de casa conhecemos diversos lugares. Vamos ao outro lado do mundo num só
clique. Conhecemos culturas e lugares deslumbrantes, em imagens e vídeos, e
relatos. A Interação é total.
Fazemos
um turismo virtual de um mundo cada vez mais real, que para muitos, não existe
mais diferenças. O virtual, hoje, é parte integrante e inseparável do mundo
real, e não podemos ter dúvidas algumas disso.
Debruçado
sobre o meu equipamento, e sob a minha imaginação, preparo a minha viagem pela
Europa, sem passaporte e visto de entrada. Encaramos desafios, desafiando
obstáculos, onde a língua, já deixou de ser o maior deles. Calço minhas botas,
ponho minha mochila nas costas, e encaramos desafios no velho continente,
desbravando lugares remotos, inóspitos, bem distantes da civilização; bem
distante do nosso Brasil, onde continuamos de pés fincados ao seu solo.
Mas
toda viagem tem um retorno ou uma parada. Agora, paramos para descansar.
Rapidamente volto para a minha terrinha, para a minha Fortaleza de Alencar;
para o meu Ceará de todos nós; e para o conforto de minha casa. A Europa é bem
aí, e podemos voltar rapidamente, para um passeio maravilhoso sem sair de casa.
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