Por
Carlos Delano Rebouças
Ano
passado, mais ou menos nessa mesma época, tratei sobre o resultado do ENEM de
2013, sobretudo, com relação ao baixo desemprenho dos candidatos na prova de
redação. Parece que motivos neste ano, temos ainda mais, diante dos resultados
apresentados, decorrentes do exame realizado ano passado, 2014.
Em
várias disciplinas percebeu-se um baixo rendimento, contudo, mais da metade das
escolas públicas ficaram abaixo dos 500 pontos estabelecidos, de um total de
1000, como o máximo da pontuação na prova de redação do ENEM. Já as escolas
particulares tiveram um resultado melhor, porém, ainda preocupante,
especialmente, diante da analise das 20 primeiras colocadas, já que regiões
como a Norte e Sul, não qualificaram nenhuma escola sequer.
Outro
detalhe que chamou atenção, porém, sem surpresas, até mesmo por sabermos da
pouca preocupação com a educação na região, foi o registro das oito piores
escolas públicas serem do Nordeste. Isso de fato ratifica toda a incompetência
e desatenção a uma região com tatos potenciais.
Diante
desse resultado apresentado pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura,
podemos ter a certeza que no Brasil existe de fato e inquestionável, um
verdadeiro retrocesso da nossa educação, com fortes reflexos sociais, pois leva
a certeza que caminhamos em passos largos para a exclusão daqueles que, por
questões socioeconômicas, não podem estudar em escolas particulares, com
melhores condições de preparar para as avaliações do ENEM.
Muitas
justificativas foram apresentadas, principalmente quando quinze das vinte
primeiras escolas, particulares, são do Sudeste, região com um poder econômico
bem maior que o das demais regiões do país. Parabéns ao Nordeste, que apesar de
apresentar as oito piores da rede pública, qualificou três escolas
particulares, sendo duas do Ceará e uma do Piauí.
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