Por Carlos Delano Rebouças
Incrível
como parece que determinados telejornais brasileiros não têm notícias boas,
positivas, que possam animar seus expectadores, diariamente em suas edições.
Parece até que nada de agradável acontece em nosso país.
Espero
não parecer injusto com essa colocação em relação à parte da imprensa
brasileira, em especial, aquela que assumidamente adota há anos uma postura
ofensiva a determinados setores, mas é essa a sensação que tenho sempre que
assisto á determinados telejornais brasileiros.
Logo
no seu início, nas tradicionais chamadas, começa o bombardeio de negatividade,
como se fosse somente isso que interessasse aos seus expectadores. Desperta sem
dúvidas a vontade de assistir, pela já semeada na mente das pessoas, cultura do
pessimismo, ante a crença negativa enraizada principalmente naqueles que não
mais conseguem ver as coisas de forma positiva.
Subtende-se
até ser proposital; quem sabe, fincado em interesses maiores, visando
desestabilizar alguém ou alguma coisa. Há quem não duvide, que na verdade se
trata de aproveitamento de um poder de influenciar, de formar opinião, por
interesses exclusivamente próprios. Não pode um país como um nosso diariamente
produzir somente acontecimentos negativos. É inconcebível se levantar somente
fatos negativos durante 24 horas.
Tanto
é cabível duvidar das intenções de parte de nossa imprensa, em noticiar a
negatividade em nosso país e de determinados setores, que quando têm, em raras
exceções, notícias positivas para apresentar, não hesita em usar de expressões
indicativas de alívio ou que exprimem exceção, como se fossem atípicas,
incomuns, e inesperadas. Algumas do tipo: “Até que enfim uma notícia boa, ou, pelo
menos isso, ou até, o povo precisava ver ou ouvir isso”.
E
o que temos a fazer acerca dessa postura de parte de nossa imprensa?
Boicotá-la? Fechar os olhos e parecermos coniventes ou alienados?
Difícil
responder? Pode até ser, quando não temos outras opções, caso exista, nada que um
controle remoto não possa resolver, seja mudando de canal ou mesmo desligando o
aparelho.
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