Por Carlos Delano Rebouças
Um
parque de diversões é o lugar perfeito para uma criança brincar, de extravasar,
de gastar todas as suas energias em buscar de suas satisfações, de novas
descobertas e de aproveitar a melhor fase da vida humana.
Rodas
- gigantes, balanços, carrosséis, montanhas-russas, maçã do amor, algodão doce,
risos, gritos e sustos. Tudo e muito mais forma o cenário de um parque onde a
diversão fica a escolha de crianças e adultos, como na vida de cada um de nós,
que às vezes preferimos uma vida de horror, como um trem fantasma, a uma menos
aventurada volta em um carrossel.
Mas
a nossa vida é de fato um carrossel, numa roda-viva que não para nunca, e o
pior, que dentro dela, temos que sempre está pensando e analisando sobre nossas
escolhas e desejos, e suas consequências. Precisamos entender que nossas
escolhas de hoje, numa vida adulta, em todos os campos, são reflexos das
escolhas que fazemos em toda a nossa trajetória de vida, de como
experimentamos, provamos e sentimos suas consequências, até mesmo, nos
brinquedos escolhidos nos parques de diversões.
Mas
como fazer a escolha certa? Como decidir entre uma montanha-russa, que eleva a
adrenalina, que causa o famoso friozinho na barriga, e a famosa roda-gigante,
que mesmo pela sua magnitude, não assusta mais?
Experimentando
e sabendo discernir os prazeres que cada um proporciona. Entendendo que a
felicidade pode ser conquistada nas mais diferentes formas, desde uma simples
volta de bicicleta, até uma volta numa montanha-russa, porém, encarando tudo
sempre com muita responsabilidade, aprendendo a ter a prudência necessária para
não trocar os pés pelas mãos.
Saiba
que quando criança, somos destemidos, inconsequentes e curiosos, sempre em
busca de uma afirmação, contudo, quando amadurecemos, tornamo-nos mais
cautelosos e prudentes, porque entendemos que as consequências de nossas
atitudes podem ser de grande gravidade. São as escolhas dos brinquedos, quando
crianças, que servem para fazermos as escolhas certas de hoje.
Isso
se chama aprendizado, mas sempre vemos alguém que nunca soube escolher seus
brinquedos, nem sabe, na fase adulta, tomar as sensatas atitudes.
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