Por Carlos Delano Rebouças
Amigos, bom dia!
Não quero aqui parece negativo ou pessimista com minhas colocações, ou mesmo, parecer, para quem me conhece e conhece um pouco de minha vida, despreparado para tratar desse assunto, mas no que vou falar, cabe muita reflexão, especialmente por pais e educadores.
Sempre ouvi dizer, aliás, cresci ouvindo, e lá se vão quase 42 anos, que por filhos no mundo requer uma imensa responsabilidade. Que significa, na confirmação de sua procriação, apresentar ao mundo mais uma vida, dentre mais de um bilhão já existente. Contudo, para muitos, muitos mesmos, parece ser algo até certo ponto indefinível, pois, fazendo uma comparação com uma brincadeira, estaria sendo injusto com as crianças que tanto zelo e cuidado têm com seus brinquedos.
Enquanto pequeninos, os filhos ficam sob cuidados dos pais, ou deveria ser. Alguns, abdicam dessas responsabilidades e as repassam mesmo a contragosto, para pais, avós e filhos um pouco mais velhos, mas que ainda, não estão na idade, nem mesmo com o senso de responsabilidade de orientar ninguém na vida. Outros, sem ter a quem entregar no seio familiar, entrega ao mundo, abandonando-o, na maioria das vezes, sem deixar rastros.
Independentemente que seja um familiar ou o mundo, um filho necessariamente necessita da figura de um pai ou de uma mãe em sua vida, ou assim se acredita. Não que sob a orientação de um familiar ele não possa encontrar a figura materna ou paterna, ou que entregue ao mundo, abandonado, não possa ser adotado por uma pessoa decente que o oriente pelos bons caminhos da vida, aqueles que levam ao sucesso e a felicidade; mas a possibilidade de desviar por caminhos tortuosos é imensa, e depois, restará somente encontrar e apontar culpados, os quais, isenta-se completamente desta lista o filho abandonado.
Mas quem dera que pensassem assim - pais e mães - já quando tomassem ciência do filho encomendado, no ventre da mãe. Quem sabe, mesmo com uma vida pregressa de irresponsabilidades, transformassem seus pensamentos, tornando-os mais sensatos, e que confirmassem em atitudes responsáveis quando com o nascimento do filho. Seria menos um abandonado ou entregue a alguém de qualquer jeito, bem mais amado e orientado na vida.
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