Por
Carlos Delano Rebouças
Muitos acham que a
consequência única ou maior da perda do emprego reside nos aspectos
financeiros, onde com a perda da fonte de renda, fruto do trabalho, servem para
manter as necessidades e vontades em dia, no cumprimento de todas as obrigações
pertinentes.
Mas antes fosse,
somente na perda de um rendimento financeiro, a consequência de ficar
desempregado. Outras consequências são percebidas tanto quanto, e para muitos,
ainda mais, quando se confirma uma quebra de contrato de trabalho, levando a
parte empregada, à condição de desempregado.
O trabalhador
avisado sobre sua dispensa, até que consiga uma nova colocação no mercado,
passa a viver fases distintas na sua vida, e quando esse tempo passa do desejado,
e confirma-se o inesperado, inevitavelmente, sofre fortemente com reflexos em
seu psicológico, principalmente, com não pode contar com a ajuda e compreensão
de quem acreditava contar. São as surpresas de uma realidade, típica do homem
da sociedade brasileira.
Alegria - tristeza;
alívio - revolta; expectativas - frustrações; esperança - desespero; e angústia
- depressão. Fases vividas pelo
desempregado, e que precisam ser muito bem identificadas, previamente, afim de
que sejam encurtadas, e caso não sejam, muito bem administradas, para que não
venham a influenciar em mudanças comportamentais, com reflexos indesejáveis
especialmente para quem está diretamente envolvido.
Ante estas fases,
confirmadas ou não, em sequência; e administráveis, dependendo das
circunstâncias; percebe-se que inevitavelmente acontece o distanciamento de
pessoas do seu convívio. Confirma-se a indiferença de muitos e a solidariedade
de poucos, sendo estes, fraternos com seus sentimentos, diante da situação
vivida.
A indiferença leva
a entender quem na verdade são seus amigos; quem está solidário a sua situação,
ao seu estado passageiro; e a quem de fato pode recorrer.
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