Autor: Carlos Delano
Rebouças e uma de suas turmas de aprendizes
Não é difícil se ver ou se ouvir falar que muita gente ainda morre
de fome no Brasil, em pleno século XXI. Mas será que isso é tão comum quanto
nos chega, através das mídias em geral?
Há quem diga que não, diante de um melhoramento econômico,
vivido pelo país nos últimos 20 anos, que fez aumentar a renda per capta do
brasileiro, elevando a sua condição de vida e bem estar.
Contudo, nem sempre pode ser visto assim, ou seja, nem todos
os brasileiros tiveram este melhoramento em suas vidas. Milhares permanecem
ainda, principalmente aqueles do interior do país, mergulhados numa miséria
quase que absoluta.
No Brasil, por ser um país de grande extensão territorial e
com uma má administração pública, diga-se de passagem, histórica, que redunda
em uma má distribuição de renda entre seus povos, percebe-se que a grande
dificuldade vivida e sentida, concentrada muito mais no eixo norte-nordeste,
sobretudo, nos pequenos municípios do interior.
O estado do Maranhão é um deles. Apresenta quatro dos cinco
municípios mais pobres do país, segundo o IBGE, como também, cidades com o pior
índice de desenvolvimento humano (IDH), de acordo com levantamentos da ONU.
Nessas cidades, crianças morrem de fome, diante da irresponsabilidade
administrativa de políticos, egoístas, que demonstram preocupação somente com
seus interesses pessoais.
Assim, em cada dez crianças que nascem, logo, sem demora,
quatro morrem de fome. Sem falar que também existem reflexos na educação e na
segurança dos habitantes, decorrendo em crimes contra a criança e o
adolescente.
São tantos os reflexos negativos dessa inoperância e
irresponsabilidade administrativa, que faz com que muitos morram de fome no
Brasil, e que, infelizmente, acaba nos levando a acreditar que tudo se trata de
vontade política de mudar e de transformar, por parte de quem fez valer o voto
recebido.
Com a palavra, gestores públicos.
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