Carlos
Delano Rebouças
Tem gente que vive sempre na luta
pelos seus objetivos, aqueles que somente são seus, exclusivamente, e que por
eles não poupa esforços. Há também muitos outros que defendem essa mesma tese,
mas com uma diferença: a de que se pode também unir os interesses sociais aos
seus, passando a ser a concretização de duas conquistas importantes para a vida
de qualquer pessoa.
Se for indagado sobre qual das
duas mais me agrada, não hesitarei em afirmar que a social mais condiz com o
meu ponto de vista, mas que podemos sim lutar pelos nossos objetivos pessoais,
desde que em sincronia com objetivos distintos e semelhantes entre os membros
de uma sociedade, com as mesmas ferramentas e mesmos esforços.
Como um profissional de educação
– que luta pelo fortalecimento da minha imagem profissional no mercado, que
busca a sua consolidação dentro de uma sociedade que necessita de conhecimentos
para melhor se desenvolver – vejo e entendo que, inevitavelmente, isso acontece
ou pode acontecer, sendo capaz de gerar resultados positivos para a sociedade e
seus componentes, confirmando-se, então, duas conquistas, de dois objetivos,
que acabam se complementando e causando uma satisfação total, de resultados
satisfatórios para todos os envolvidos.
A satisfação total passa a ser
vista como o resultado de um envolvimento profundo em projetos sociais, que,
infelizmente, nem todo mundo tem a sensibilidade de desenvolver ou participar,
independente de ser um profissional de educação. Basta, necessariamente, ter-se
sensibilidade em entender e compreender que somos seres sociais, pensantes, que
vivemos em sociedade e que podemos, aliás, devemos dar a nossa parcela de
contribuição para a sua evolução.
Essa evolução engloba atitudes
sociais que envolvem uma maior conscientização sobre ética, moral e cidadania,
esclarecedoras sobre direitos e deveres, por meio da educação, como também
aspectos psicológicos e espirituais, contudo, com plena liberdade de escolha,
seguindo tendências libertárias e construtivas.
Mas para que tudo isso aconteça e
funcione como o desejado, esperado, precisamos deixar de lado as vaidades, o
egoísmo e os preconceitos. O mundo foi feito para ser bem aproveitado, e suas
riquezas estão aí para isso. Tudo e de todo mundo, e nada é de ninguém.
Pensando assim, por que não nos
conscientizemos que podemos lutar por um mundo melhor, mais igualitário, sendo
mais participativo nesse processo, dando a nossa parcela de contribuição com os
conhecimentos e as habilidades que possuímos?
Podemos sim, desde que passemos a
compreender que ninguém é melhor que ninguém, e que sempre tem alguém que
precisa de sua ajuda, de sua colaboração, contando que estenda a sua mão em seu
apoio. Prefiro pensar e agir desta forma – lutando pelos mus objetivos e
sabendo que eles possam ser os mesmos de uma sociedade que contribuo para que
se torne melhor. Prefiro entender e aceitar a verdade de que nem sempre a
recompensa maior pelos nossos esforços é financeira.
Perfeito! Gostei do texto, claro, objetivo. Parabéns
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