ACREDITANDO SEMPRE QUE A EDUCAÇÃO É A REDENÇÃO DE QUALQUER NAÇÃO E QUE DEVEMOS APOSTAR NISSO.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
DICA DE PORTUGUÊS
Os sufixos -douro e -tório, quando formam uma nova palavra (substantivo), esta terá sentido de lugar.
beber + douro = lugar onde se bebe
Labora + tório = Lugar onde se trabalha
Agora, avalie as palavras e estimule a sua curiosidade sobre a formação de palavras que fazem parte do nosso cotidiano.
Mictório, auditório, nascedouro, morredouro, provatório, puxadouro, conservatório...
BELÍSSIMO POEMA DE ARILO CAVALCANTI JR
O NAVEGANTE
Vejo no brilho do teu olhar
Todas as maravilhas do mundo
Que instantaneamente me faz recordar
Um sonho inesquecível e profundo
Todas as maravilhas do mundo
Que instantaneamente me faz recordar
Um sonho inesquecível e profundo
Chego a mergulhar nas abissais profundezas
Navego por mares perdidos
Por ilhas cheias de sutilezas
E ancoro feliz em teus desejos contidos
Navego por mares perdidos
Por ilhas cheias de sutilezas
E ancoro feliz em teus desejos contidos
Desbravo florestas densas no teu coração
Tomo banho nas mais belas cachoeiras
Mergulho no rio turvo da paixão
Nas delícias saborosamente verdadeiras
Tomo banho nas mais belas cachoeiras
Mergulho no rio turvo da paixão
Nas delícias saborosamente verdadeiras
Sinto o vento soprar e bater forte
No escudo desprotegido do meu peito
Mensageiro da amorosa sorte
Que infalivelmente me atingiu de jeito
No escudo desprotegido do meu peito
Mensageiro da amorosa sorte
Que infalivelmente me atingiu de jeito
Um navegante de amores vividos
Náufrago das paixões intermináveis
Sobrevivente de romances sofridos
Procurando sempre carícias amáveis
Náufrago das paixões intermináveis
Sobrevivente de romances sofridos
Procurando sempre carícias amáveis
Arilo Cavalcanti Jr.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
O VOTO E O FIM DE UMA AMIZADE
Carlos
Delano Rebouças
Hoje,
reparando no meu Facebook, percebi que vários de tantos amigos desta rede
social não mais compõem a minha pequena lista, como também, tantos outros não
estão sendo vistos com suas postagens, comentários e curtidas. Por que será?
Por que essa percepção se dá tão acintosamente nos últimos tempos?
Não
tenho dúvidas que se trata de reflexo dos diversos desdobramentos políticos nos
últimos anos, e que significam, de fato, uma consequência direta e real de uma
falta de compreensão sobre o verdadeiro significado da palavra democracia.
Sei
que muitos se demonstraram irredutíveis na aceitação do ponto de vista de
tantos, colocados nas redes sociais. Vi ataques, ofensas e exageros. Incluo-me
perfeitamente nesse grupo. Como me excedi, amigos! Porém, sempre privando pelo
cuidado quanto a uma ofensa direta, pessoal, que poderia ir de encontro com a
moral e o respeito. Mesmo assim, confesso que me excedi e ficam aqui as minhas
sinceras desculpas.
Entretanto,
em nenhum momento levei para o lado pessoal, de pensar em extinguir a amizade,
mesmo que seja “facebookiana”. Muitos ou já são amigos bem antes da rede social,
outros, feitos nos mais diferentes setores da vida, que permitem uma avaliação
mais profunda sobre o caráter, suficiente para permitir discernir atitudes e
prevalecer a compreensão.
Como
a humanidade é insipiente nas suas atitudes. Deixamo-nos levar pelas emoções,
pelas opiniões, para formar novas opiniões sobre pessoas, e que outrora,
tínhamos absoluta certeza de seu caráter e chamávamos, de boca cheia, de
amigos.
As
eleições passaram, passam e sempre vão passar. As palavras existem, são
aglutinadas, formam frases e períodos dentro de um contexto, e depois de ditas,
não voltam mais. Saem como flechas e podem causar efeitos de um torpedo,
ferindo o ego de alguém.
O perdão existe para ser aplicado. A
compreensão existe para ser usada. Reflita.
EXPRESSÃO DE CEARENSE
De repente falamos e arrancamos risadas de quem não é de nosso estado. Assim é a maneira diferente do cearense se expressar.
Sair rapidamente de um lugar, correr fugindo de alguma coisa. “O moleque fez uma travessura e botou sebo nas canelas”.
DICA RELEVANTE DE PORTUGUÊS
O diminutivo de VOZ é VOZINHA.
"Ela tem uma vozinha chata!"
Não confunda com a forma errada, porém, muito usa no dia a dia, de flexionar no diminutivo AVÓ. Dessa forma, permitiria a ambiguidade.
"Sua vózinha está bem?"
Obs. Se escrever "vozinha" já é errado, imagine pôr o sinal agudo no "ó". O sinal só é exigido em "avó".
O correto é: "Sua avozinha está bem?"
Quintino Cunha, poeta de verdade
Oscar Araripe
Há 130 anos nascia na hoje Itapagé, Ceará, José Quintino Cunha, o mais lendário de nossos humoristas literários, o maior de nossos poetas cults.
Excêntrico sem ser snob, feio mas cativante, eternamente esquecido, sempre resgatado, Quintino Cunha figura ao lado dos grandes mestres do improviso literário ferino, como Bernard Shaw, Quevedo e Swift, sendo considerado pelo crítico Agripino Grieco “ o maior humorista brasileiro de todos os tempos”.
Homem do povo, orador nato, “virgem de funções públicas”, como se considerava, culto e boêmio, sertanejo e globetrotter, Quintino representa com perfeição o melhor da inteligência cearense. Personagem da Fortaleza risonha e moleque da Praça do Ferreira dos anos 20 e 30, dos lendários cafés Art Nouveau, Riche, Glória e do Comércio, foi jornalista idealista, germanófilo anti-Hitler, esquerdista não-soviético, utópico brilhante e sobretudo livre pensador, amante dos livros e das coisas simples do Ceará.Contemporâneo de Leonardo Mota, Gustavo Barroso, Ramos Cotoco, Gil Amora, Renato Sóldon, Guimarães Passos, Emílio de Menezes, Paula Nei e tantos outros hoje também quase esquecidos, foi homenageado por Euclides da Cunha, Guerra Junqueiro, Rostand e Émile Faguet, “o monstro da Academia Francesa”, de quem foi íntimo em Paris. Rachel de Queiroz o considerava “um patrimônio da terra” e é dele o hoje clássico verso-constatação de que “o cearense é como o passarinho: tem que voar para fazer o ninho”; verdade terrível e que nos remete não só a uma inclinação existencial, mas à dura realidade de um Ceará que, malgrado os progressos, teima em existir.É dele o axioma: “No Ceará, o sujeito nasce na Fé, cresce na Esperança e morre na Caridade”.
Longe das tristezas, contudo, era Quintino – e por isso tornou-se famoso, o mestre inconteste da boutade, da ironia cáustica, irreverente, corajosa, do melhor humorismo artístico e existencial. Suas tiradas, famosas, são sempre lembradas com simpatia, pois além da arte encerram uma filosofia de vida libertária e ética. Gênio do improviso, poeta de fôlego, nos deixou, entre outros, Pelo Solimões, livro notável e que clama por uma reedição, por seu nacionalismo e pioneirismo no uso dos temas regionais, e belo exemplo da épica presença cearense na Amazônia.
Chamado por Euclides da Cunha de “poeta de verdade”, louco lúcido entre loucos comportados, Quintino certamente vai crescer ainda muito em importância e originalidade, ‘a medida em que os cearenses forem percebendo o quanto aqui a Literatura, ainda que desamparada e pouco lida, é viva e vital, e como em nenhum outro lugar do país.
Momentos antes de morrer, sem dúvida no auge de seu fino humor, ditou seu próprio epitáfio: “O Padre Eterno, segundo / refere a História Sagrada, / tirou o Mundo do nada... / e eu Nada tirei do mundo!”.
Longa vida, portanto, ao nosso mais simpático poeta, que tanto riso e alegria nos deixou para sempre.
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Curiosidades
O vaga-lume é um inseto coleóptero que possui emissões luminosas devido aos órgãos fosforescentes localizados na parte inferior do abdômen. Essas emissões luminosas são chamadas de bioluminescência e acontecem em razão das reações químicas onde a luciferina é oxidada pelo oxigênio nuclear produzindo oxiluciferina que perde energia fazendo com que o inseto emita luz.
Outro fator que impulsiona emissões luminosas é o de chamar atenção de seu parceiro ou parceira. O macho emite sua luz avisando que está se aproximando enquanto a fêmea pousada em determinado local, emite sua luz para avisar onde está.
Na reação química, cerca de 95% aproximadamente da energia produzida transforma-se em luz e somente 5% aproximadamente se transforma em calor. O tecido que emite a luz é ligado na traqueia e no cérebro, dando ao inseto total controle sobre sua luz.
Infelizmente, os vaga-lumes estão ameaçados pela forte iluminação das cidades, pois quando entram em contato com essa forte iluminação, sua bioluminescência é anulada interferindo fortemente na reprodução, podendo até serem extintos.
A CANETA
Carlos Delano
Rebouças
Parei para pensar
sobre a importância da caneta em nossas vidas. Por que um instrumento tão
insignificante para alguns, pode ser tão importante para outros?
Um dia nem mesmo
era uma esferográfica, simplesmente uma ponta sedosa de pena, molhada à tinta,
que servia para registrar momentos e deixar marcas inapagáveis na vida e na história.
Na verdade ela
passou a ser parte integrante de nossas vidas. Às vezes, quem sabe
involuntariamente, mas sem deixar de enxergar como oportuna, salva vidas e vira
o assunto da vez. Não aquelas que por natureza servem como instrumento de
estudo, abrindo caminhos importantes para a edificação humana e profissional.
Falo de casos já vistos tantas vezes, quando serviu de escudo, salvando o seu
portador que a transportava no bolso esquerdo do peito, desviando um projetil,
que insistia em atingi-lo.
Quantos fatos e
histórias existem sobre a caneta. Sempre alguém tem em mente um fato a contar.
Ei-la como protagonista maior.
Quando escrevemos,
em meio a uma atenção total, devida e respeitada, demonstramos atitudes comuns,
do tipo que se pode afirmar: “Eu também faço isso”. A caneta parece uma batuta,
daquelas que os maestros usam no seu ofício de orquestrar. Também se transforma
num mordedor, que segura as rédeas da ansiedade, ou mesmo, um recurso para
retirar a sujeira das unhas. Ah! Quando surge aquela coceirinha no ouvido, logo
a sua tampa passa a ter uma utilidade além daquela de proteger a esfera por
onde se liberar a tinta, e transforma-se, improvisadamente, em hastes
flexíveis, popularmente conhecidas como cotonetes.
Mas sem esquecer a
verdadeira função da caneta, desmerecendo as suas utilidades, o fato é que
também significa um identificador social. Isso mesmo, um instrumento que define
quem é quem numa sociedade em que se conhecem preços, desconhecendo valores.
Canetas são
produzidas em larga escala pela indústria. Outras carregam consigo a marca de
uma história, com produção limitada, com preço tão equiparado quanto ao seu
valor e a sua imagem de mercado. Às vezes, tão caras que se tornam presentes
sofisticados, como uma joia valiosa. A caneta tem valor.
O valor de poder
reproduzir pensamentos, ideias e emoções. O valor, também, de estreitar
relações, pertinentes a serem quebradas, também pela razão. Ela escreve os
sonhos, os desejos, e até cartas de amores. Faz rir e chorar, e por vezes,
divide o papel com as lágrimas que insistem em descolorir a sua escrita. É
inquestionavelmente um instrumento comum a todos, intrínseco em nossas vidas, e
que na sua ausência e por necessidade, logo permite indagar: alguém tem uma
caneta?
Tenho várias que
escrevem de diferentes formas e em diferentes cores, ideais para cada situação.
Esta, oportuna para reconhecer o seu valor e a sua importância, mesmo que passe
na vida de muitas pessoas sem ser percebida pela sua grandiosidade.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
E o que nos resta?
Por Carlos Delano
Rebouças
O Código de
Hamurabi, conjunto de leis escritas pelo rei Hamurabi da Mesopotâmia, cujo um
dos exemplos mais bem preservados desse tipo de texto leva a acreditar em casos
que serviam como modelos a serem aplicados em questões semelhantes.
Para limitar as
penas, o Código anotou o princípio de Talião, sinônimo de retaliação. Por esse
princípio, a pena não seria uma vingança desmedida, mas proporcional à ofensa
cometida pelo criminoso. E sendo assim perpetua por gerações, em todo o mundo,
a máxima do "olho por olho, dente por dente".
No Brasil, em pleno
século XXI, parece que a resolução das diversas questões sociais – que envolvem
mazelas que se multiplicam fora do controle estatal e contando com sua
conivência e negligência – caminha para adoção desse pensamento. Na justiça,
não se acredita mais, por vários e visíveis aspectos que a desmoraliza e a
impossibilita de ser vista como a única acima de qualquer suspeita.
Hoje o crime toma
conta do país, organizado e instalado em todas as suas regiões, tendo como
quartel-general dos seus líderes não somente penitenciárias estaduais e federais,
mas também instalações públicas dos três poderes, que fingem defender o povo e
seus interesses, mas que na verdade defendem apenas os seus e de seus
representantes, que são maiores que qualquer outro, até mesmo de suas honras.
O cidadão está
desprotegido, acuado em suas casas, até que o crime o mande abandoná-las, ou
diretamente em voz altiva, ou por meio de recados em muros, criminosos também
contra a nossa língua portuguesa, mas que pelo medo, aprende-se rapidamente a
decodificar. A sociedade está refém do crime que determina as regras, que tira
os direitos que ainda nos restam, mesmo os poucos que sobraram depois de toda
limpeza feita por um governo que não governa para a sua sociedade. Hoje somos
um projeto de sociedade que um dia pareceu, que caminha em passos para o seu
fim, o fim de sonhos, de credibilidade mundial e de respeito, até dos mais
nanicos, mundo afora, que nos dão uma aula de cidadania.
E quais são as
perspectivas para o futuro? Não vejo luz no final desse túnel; na verdade, vejo
um bando de loucos que não mais sabe o que quer nem mesmo no acreditar. São
brasileiros sedentos de encontrar um “salvador da pátria”, à beira de decidir revidar
da mesma forma, transformando o Brasil literalmente numa terra, numa terra mesmo, que nos
últimos tempos forma mais bandido que mocinho.
Direito do jovem aprendiz: saiba um pouquinho a cada postagem
EM QUE OCASIÕES O JOVEM APRENDIZ PODERÁ DEIXAR DE COMPARECER À APRENDIZAGEM TEÓRICA OU PRÁTICA, SEM PREJUÍZO EM SEU SALÁRIO?
O Jovem Aprendiz 2016 poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário em casos de:
LUTO - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica;
LICENÇA GALA - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento (a contar a partir da data do casamento civil);
LICENÇA PATERNIDADE - O prazo de licença-paternidade é de 05 (Cinco) dias a contar da data de nascimento da criança. (art. 7º, inciso XIX da CF/88 c/c art. 10, § 1º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da CF/88)
DOAÇÃO DE SANGUE - por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
TIRAR TÍTULO DE ELEITOR - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva;
SERVIÇO MILITAR - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar (Letra c do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).
PRESTAR VESTIBULAR - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
À DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA - pelo tempo necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
REPRESENTANTE SINDICAL - pelo tempo necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.
Além da regra geral de lei nestes casos, devem ser observados os prazos definidos pela Convenção Coletiva da Categoria que estendam seus benefícios aos Aprendizes, pois se os prazos conferidos por estes instrumentos forem maiores do que os definidos em lei, estes devem prevalecer.
Os 12 mandamentos da crase
Uma dica para lhe ajudar a entender a regra, é a famosa rima que segue:
- Diante de pronome, crase passa fome.
- Diante de masculino, crase é pepino.
- Diante de ação, crase é marcação.
- Palavras repetidas, crase proibida.
- A+ aquele, crase nele!
- Vou a, volto da: crase há!
- Vou a, volto de: crase pra quê?
- Diante de cardinal, crase faz mal.
- Quando for hora, crase sem demora.
- Palavra determinada, crase liberada.
- Sendo à moda de, crase vai vencer.
- Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!.
- Diante de masculino, crase é pepino.
- Diante de ação, crase é marcação.
- Palavras repetidas, crase proibida.
- A+ aquele, crase nele!
- Vou a, volto da: crase há!
- Vou a, volto de: crase pra quê?
- Diante de cardinal, crase faz mal.
- Quando for hora, crase sem demora.
- Palavra determinada, crase liberada.
- Sendo à moda de, crase vai vencer.
- Adverbial, feminina e locução, coloque crase, meu irmão!.
domingo, 14 de janeiro de 2018
UM BELO POEMA DE ARILO CAVALCANTI JR.
UMA DOLOROSA LÁGRIMA DE ADEUS
Uma dolorosa lágrima de adeus
Alivia o meu pobre coração
Saudades dos doces beijos teus
Naquela linda noite de verão
Alivia o meu pobre coração
Saudades dos doces beijos teus
Naquela linda noite de verão
Os dias vão passando bem devagar
Aumentando ainda mais a minha dor
Às vezes me dá uma vontade de gritar
Volta depressa meu grande amor
Aumentando ainda mais a minha dor
Às vezes me dá uma vontade de gritar
Volta depressa meu grande amor
A lua me faz lembrar o teu olhar
Lindo, sensual, e brilhante
Um convite irresistível para amar
Lindo, sensual, e brilhante
Um convite irresistível para amar
Eu queria só por um instante
O teu belíssimo corpo tocar
E saciar o meu desejo alucinante
O teu belíssimo corpo tocar
E saciar o meu desejo alucinante
Arilo Cavalcanti Jr.
UMA QUESTÃO DE COMPROMISSO SOCIAL
Carlos
Delano Rebouças
Tem gente que vive sempre na luta
pelos seus objetivos, aqueles que somente são seus, exclusivamente, e que por
eles não poupa esforços. Há também muitos outros que defendem essa mesma tese,
mas com uma diferença: a de que se pode também unir os interesses sociais aos
seus, passando a ser a concretização de duas conquistas importantes para a vida
de qualquer pessoa.
Se for indagado sobre qual das
duas mais me agrada, não hesitarei em afirmar que a social mais condiz com o
meu ponto de vista, mas que podemos sim lutar pelos nossos objetivos pessoais,
desde que em sincronia com objetivos distintos e semelhantes entre os membros
de uma sociedade, com as mesmas ferramentas e mesmos esforços.
Como um profissional de educação
– que luta pelo fortalecimento da minha imagem profissional no mercado, que
busca a sua consolidação dentro de uma sociedade que necessita de conhecimentos
para melhor se desenvolver – vejo e entendo que, inevitavelmente, isso acontece
ou pode acontecer, sendo capaz de gerar resultados positivos para a sociedade e
seus componentes, confirmando-se, então, duas conquistas, de dois objetivos,
que acabam se complementando e causando uma satisfação total, de resultados
satisfatórios para todos os envolvidos.
A satisfação total passa a ser
vista como o resultado de um envolvimento profundo em projetos sociais, que,
infelizmente, nem todo mundo tem a sensibilidade de desenvolver ou participar,
independente de ser um profissional de educação. Basta, necessariamente, ter-se
sensibilidade em entender e compreender que somos seres sociais, pensantes, que
vivemos em sociedade e que podemos, aliás, devemos dar a nossa parcela de
contribuição para a sua evolução.
Essa evolução engloba atitudes
sociais que envolvem uma maior conscientização sobre ética, moral e cidadania,
esclarecedoras sobre direitos e deveres, por meio da educação, como também
aspectos psicológicos e espirituais, contudo, com plena liberdade de escolha,
seguindo tendências libertárias e construtivas.
Mas para que tudo isso aconteça e
funcione como o desejado, esperado, precisamos deixar de lado as vaidades, o
egoísmo e os preconceitos. O mundo foi feito para ser bem aproveitado, e suas
riquezas estão aí para isso. Tudo e de todo mundo, e nada é de ninguém.
Pensando assim, por que não nos
conscientizemos que podemos lutar por um mundo melhor, mais igualitário, sendo
mais participativo nesse processo, dando a nossa parcela de contribuição com os
conhecimentos e as habilidades que possuímos?
Podemos sim, desde que passemos a
compreender que ninguém é melhor que ninguém, e que sempre tem alguém que
precisa de sua ajuda, de sua colaboração, contando que estenda a sua mão em seu
apoio. Prefiro pensar e agir desta forma – lutando pelos mus objetivos e
sabendo que eles possam ser os mesmos de uma sociedade que contribuo para que
se torne melhor. Prefiro entender e aceitar a verdade de que nem sempre a
recompensa maior pelos nossos esforços é financeira.
Sorrirr é o melhor remédio
Sorrir pode ser a melhor forma de espantar o mau humor e transformar um dia ruim em mais agradável. Por que necessariamente damos risada?
Existem várias razões que podem fazer com que um sorriso desabroche em nossos lábios, ele pode estreitar laços sociais, já que é um sinal espontâneo de que estamos nos sentindo bem com a presença de uma determinada pessoa, ou pode surgir em resposta a uma boa piada. Muitas vezes ele provém de situações constrangedoras, é o que chamamos de sorriso desbotado (sem graça), demonstra nervosismo, embaraço e decepção. Mas não é esse tipo de riso que faz bem à saúde, muito pelo contrário, um sorriso aberto é que nos relaxa, revigora, anima, etc.
O ato de rir relaxa todos os músculos do corpo e, sem sombra de dúvidas, é isso que nos dá uma gostosa sensação de prazer.
Por Líria Alves
UMA VIDA PELO RETROVISOR
Carlos Delano
Rebouças
A vida é uma
viagem, que tem um ponto de partida e um ponto de chegada, que nem sempre é
onde planejamos e desejamos chegar. Muitas vezes encurtadas, inesperadamente,
ou quem sabe, bem mais longa do que imaginamos ser.
Nossa imaginação
nos leva a lugares que nossos pés e aceleradores sequer conseguem chegar.
Semeamos sonhos, utópicos ou não, e deles, colhemos frutos que nos garantem uma
boa lembrança.
Pelo retrovisor da
vida, não permite enxergar a possibilidade de retornar. Está distante de mais
para voltar. O obstáculo vencido, ultrapassado, este, ficou para trás, perdido,
distante, pequeno, pequenino..., que lente alguma permite buscar. Somente
recordar, servindo de combustível para os novos caminhos da vida.
Para com a estrada
da vida, sempre pensamos longa, mas qual o limite de nossa extensão, de nossos
desejos? Devemos viver cada momento, cada instante como se fossem únicos,
breves? Vai saber! A vida prega cada peça...!
Só sei que onde a
máquina me leva, horizontes e fronteiras são iguais. Assim dizia o poeta, sem
especificar que essa máquina é a vida, que um dia deixa de funcionar, para,
tendo o seu ponto final decretado, mesmo contrariando a vontade de tantos;
mesmo sendo a vontade de poucos, de Deus.
Quando a viagem
termina, encerra-se o ciclo e começa outro, principalmente para quem permanece
na estrada, na condução de sua vida, olhando em seu retrovisor, puxando a
memória nas suas lembranças, em especial, as boas, sobretudo, aquelas que
marcam, como uma frenagem no asfalto das recordações.
A estrada é de
todos nós e nela estamos sempre em viagem. Não importa para onde for, a bagagem
que levamos, nem com quem vamos. O certo é que sozinhos seguimos o nosso
caminho, com o tempo de parada único, exclusivo, sem mais contar com um
retrovisor para olhar.
Quando vier a Primavera
Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma
Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.
Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.
Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa)
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO
Carlos Delano Rebouças
Quando
o governo Temer anunciou, em primeira mão, pela voz do ex-deputado Roberto
Jefferson que a nova ministra do trabalho seria sua filha, Cristiane Brasil, o
“nobre” delator do mensalão não conteve as lágrimas de felicidades. É verdade
que me esforcei bastante, inicialmente, para entender tanta emoção, diante de
um absoluto desinteresse de todos que cercam (ou cercavam) o atual governo em
ocupar alguma pasta que seja dele.
Mas
esse esforço faz parte do passado, suas lágrimas também. O que pareceu alegria
por ter uma filha nomeada ministra de governo, uma deputada tão fervorosa em
favor do impeachment
de Dilma Roussef e de tudo que conspira em favor do atual governo, vestida literalmente
de verde-amarelo e de cara pintada, transformou-se em desilusão por ver seu
direito de assumir a pasta impedido pela justiça, por não cumprir com suas
obrigações trabalhistas como empregadora.
Muita ironia, não é?
Será que vae a máxima “faça o que digo, mas não faça o que eu faço”?
Enquanto o pai de
Cristiane, de sobrenome Brasil, recompõe-se diante de tanta emoção frente às
câmeras, feliz porque sua filha foi indicada, diga-se de passagem, por ele
próprio e seu partido, e por não ter outro concorrente ao “importante” cargo do
governo, a quase futura e com cara de ex-ministra Cristiane Brasil luta para
ter seus direitos restaurados, na justiça, a mesma que cobra dela o cumprimento
de direitos trabalhistas.
VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA LACONISMO?
O laconismo remete à capacidade de ser breve e conciso na comunicação, usando poucas palavras para expressar as ideias ou mensagens a se expor.
A origem do termo remete à Lacônia, região da Península do Peloponeso, onde se localizava Esparta. Os espartanos eram conhecidos por usarem poucas palavras para se expressar. Isto possivelmente estava relacionado à subalternidade dada pelos espartanos às artes. Retórica e filosofia eram artes que necessitavam de longas exposições verbais para debater e convencer interlocutores através de argumentações.
A rigidez militar dos habitantes da Lacônia contribuiu, pois a disciplina, neste caso, mantinha-se através da obediência, e não da contestação. Essa forma de comunicação era ensinada desde cedo às crianças espartanas. Era também um meio de impedir que o inimigo conseguisse muitas informações.Há uma história que exemplifica bem a postura dos lacônicos espartanos.
Quando Alexandre Magno, rei da Macedônia, estava invadindo a Grécia, ao cercar a cidade de Esparta, enviou uma carta com os seguintes dizeres aos habitantes:
“Se não se renderem imediatamente, invadirei as vossas terras. Se os meus exércitos as invadirem, irão pilhar e queimar tudo o que vocês mais prezam. Se eu marchar sobre a Lacônia, arrasarei as vossas cidades.”
A resposta veio dias depois. Quando Alexandre abriu a carta, surpreendeu-se. Estava escrito: “Se”.
Por Tales Pinto
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terça-feira, 9 de janeiro de 2018
AS FUNÇÕES DO QUE
Por Carlos Delano Rebouças
Quando
se estuda as funções do QUE (substantivo), sabe-se que ele, indiscutivelmente
tem um QUÊ (substantivo) de curiosidade para muitos usuários da língua. Muitas
pessoas dizem ao se deparar com esse estudo: QUE (pronome adjetivo exclamativo)
delícia poder estudar as funções do QUE (substantivo).
A
abordagem QUE (pronome relativo) se faz sobre suas funções é de extrema importância
para a correta aplicação do termo. Em virtude disso, muita gente pergunta: QUE
(pronome indefinido interrogativo) fazer quando não sabemos as suas funções?
A
resposta reside em estudar. Tem QUE (preposição) estudar muito para aprender
todas as funções que exerce.
QUE
(advérbio) difícil parece aprendê-las tão rapidamente!
Verdade.
Não é fácil como se pensa, contudo, com bastante dedicação, o caminho fica mais
curto. E a leitura é um excelente caminho para a sua aprendizagem, ao lado da
prática da escrita, com o emprego das palavras conforme o sentido desejado.
Somente assim é QUE (partícula de realce) se aprende.
QUE
(conjunção) muitos sentem extrema dificuldade de aprender as funções do QUE
(substantivo), continuaremos a abordar o assunto. Precisamos entender que
(conjunção) discernir sobre suas diferenças funcionais é primordial para zelar
pela coerência textual.
Agora,
depois dessa leitura, não mais reaja dizendo “Que (interjeição)! Não conheço as
funções do QUE (substantivo).”, QUE (conjunção) já não é mais novidade para
você.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
CURIOSIDADE SOBRE NOMES DE RUAS E AVENIDAS DE FORTALEZA
Pereira Filgueiras, Pedro I e Bárbara de Alencar
são alguns nomes de personalidades que nomeiam as ruas e avenidas de Fortaleza.
Muitas vezes desconhecidas pelos moradores, a homenagem mantém viva a história
da Capital e do Estado.
Com certeza você já passou pela rua Ana Bilhar, no
bairro Meirelles, ou , pelo menos, já ouviu falar na rua do Rosário, no Centro
da Capital e nunca se deu conta da relevância que esses nomes têm e da riqueza
dos detalhes que contribuíram para a formação de Fortaleza.
Confira a história por trás de dez
nomes de ruas e avenidas em Fortaleza:
Rua Dr. João Moreira
João da Rocha Moreira nasceu em Fortaleza foi
nomeado chefe do serviço sanitário da Santa Casa de Misericórdia. Dotado de
grande espírito filantrópico, sempre exerceu a medicina em favor dos mais
humildes. Foi inspetor da Saúde Pública, inspetor de Higiene, inspetor da Saúde
do Porto, médico da Cadeia Pública, professor de inglês e francês no Liceu do
Ceará. Faleceu em 1919. A rua do Centro, que recebeu seu nome em 1933, fica ao
lado da Santa Casa. Antes, era chamada rua Nova da Fortaleza, travessa do
Quartel, rua da Misericórdia e rua nº. 17.
Rua São José
São José é o padroeiro do Ceará. O culto dos
católicos cearenses, no dia 19 de março, vem desde quando Aquiraz era a capital
do Ceará e tinha São José como padroeiro. Após a transferência da capital para
Fortaleza, o santo passou a ser padroeiro do Estado. O Dia de São José é aguardado
no Ceará com muita expectativa, pois reza a tradição popular que se chover
neste dia é sinal de que haverá bom inverno (estação chuvosa). Há várias ruas
nomeadas de São José em Fortaleza: no Centro, Barra do Ceará, Bom Jardim,
Carlito Pamplona, Cais do Porto, Castelão, Jangurussu, Jardim Cearense,
Mondubim, Passaré, Quintino Cunha. Há ainda travessas São José nos bairros:
Autran Nunes, Edson Queiroz, Henrique Jorge, Monte Castelo, Parque Tabapuã e
Pirambu.
Rua Araripe Macêdo
Pintor, desenhista, decorador, João Moreira de
Araripe Macedo nasceu em Fortaleza e faleceu no Rio de Janeiro em 1934. Aos 14
anos seguiu para a capital fluminense, onde se matriculou na Escola Nacional de
Belas Artes. Em 1899, recebeu uma medalha de ouro e, em 1900, o prêmio de
Viagem ao Exterior, com o quadro “A Prece”. Ficou em Paris por três anos e de
volta ao Brasil em 1904, recebeu crítica estupenda de Gonzaga Duque, pela obra
"A Porangaba", quadro inspirado em poema do cearense Juvenal Galeno.
Atuou como desenhista no Ministério do Trabalho, em 1922. A rua que leva seu
nome passa pelos bairros Jockey Clube e João XXIII.
Avenida Lineu Machado
Nascido em São Paulo, Linneo de Paula Machado era
um grande incentivador do turfe brasileiro. Foi responsável por convencer o
então presidente da República, Venceslau Brás, a sancionar a lei que regula a
atividade, auxilia os criadores e estabelece a responsabilidade da Comissão Central
dos Criadores de Cavalo Puro Sangue. Morreu em 28 de setembro de 1942 durante
um desastre aéreo entre Rio e São Paulo. A avenida passa pelos bairros Jockey
Clube, João XXIII e Bonsucesso.
Avenida Antônio Justa
Médico humanitário sanitarista, Antônio Alfredo da
Justa foi o primeiro diretor clínico do Leprosário de Canafístula (atual Centro
de Convivência Antônio Diogo), em Redenção (CE), e ganhou notoriedade pela
atenção dedicada, no começo do século XX, aos doentes de hanseníase, a
“moléstia de Lázaro”, sendo chamado de “o pai dos Lázaros do Ceará”. Escreveu
dezenas de artigos em defesa dos leprosos isolados na Colônia. Ao falecer,
vítima de ataque de angina, deixou todos os seus bens para a Colônia de São
Bento, depois Colônia Antônio Justa (hoje Hospital de Dermatologia Sanitária
Antônio Justa), em Maracanaú, na RMF. A avenida fica entre os bairros Meireles
e Varjota.
Rua Pedro I
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos
Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de
Bragança e Bourbon, filho de Dom João VI de Portugal e Carlota Joaquina de
Bourbon, chegou ao Brasil ainda criança com a família, depois que seu país foi
invadido pelas tropas francesas de Napoleão. Com o retorno do pai a Portugal
anos mais tarde, permanece no Brasil como príncipe regente. A insatisfação
crescente contra o regime colonial, faz com que a corte portuguesa exija seu
retorno, mas D. Pedro resolve ficar no Brasil, instaurando o "Dia do
Fico", em 09 de janeiro de 1822. Em 7 de setembro do mesmo ano, proclama a
independência brasileira da corte portuguesa. Três meses depois é coroado o
primeiro imperador do Brasil, outorgando a primeira Constituição Brasileira em
1824. Retorna a Lisboa após a morte de Dom João, para assumir o trono,
tornando-se D. Pedro IV. Morre aos 36 anos de tuberculose. A rua fica Centro.
Rua do Rosário
A rua do Centro tem sua denominação constituída em
referência à igreja Nossa Senhora do Rosário, situada na Praça General
Tibúrcio, também conhecida como Praça dos Leões. Erguida inicialmente como
capela pela comunidade negra, por volta de 1730, é a igreja mais antiga da
cidade, tombada pelo Estado em 1983. Entre os anos de 1821 e 1854 foi a
principal igreja da capital da província do Ceará.
Rua Ana Bilhar
A professora cratense Ana Lopes de Alcântara
Bilhar, fundou com sua irmã o tradicional Colégio Nossa Sra. de Lourdes, com
internato e externato feminino. Instalado inicialmente em Baturité, em 1889,
foi reaberto mais tarde em Fortaleza, em 1896, primeiramente em um prédio na
rua 24 de Maio, e depois do atual Colégio Militar, em 1898, na avenida Santos
Dumont. As alunas de Ana eram apelidadas de "periquitinhos verdes",
por só trajarem fardas de cor verde. A rua corta os bairros Varjota e Meireles.
Rua Silva Jatahy
João Carlos da Silva Jatahy (1842-1930) foi um dos
liderantes no episódio do fechamento do Porto de Fortaleza ao embarque e
desembarque de escravos, em janeiro de 1881, que teve à frente o jangadeiro
Francisco José do Nascimento, também conhecido como Chico da Matilde, o Dragão
do Mar. O Ceará tornava-se então o primeiro estado a abolir a escravidão no
Brasil. Silva Jatahy figura na galeria dos libertadores históricos como um dos
mais destemidos legionários abolicionistas. A rua fica no bairro Meireles.
Bárbara de Alencar
A líder revolucionária Bárbara Pereira de Alencar
participou de movimentos em prol da independência do Brasil contra a política
absolutista de Dom Pedro I, como a Revolução Pernambucana (1817). Casou-se aos
22 anos e teve 4 filhos; entre os quais os também revolucionários Tristão
Gonçalves e José Martiniano de Alencar, pai do escritor José de Alencar.
Durante a Revolução Pernambucana foi mantida presa em uma das celas da
Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, sendo considerada a primeira
prisioneira política do País. A rua que leva seu nome atravessa os bairros
Centro e Aldeota.
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