segunda-feira, 17 de outubro de 2016

UMA CRÔNICA PARA UM AMIGO

Carlos Delano Rebouças
 
 
 
Amigo é aquele a quem se consegue apresentar tantas definições; aquele para quem podemos argumentar sempre em sua defesa, sem hesitar em reconhecer seus valores, e, quando os defeitos são observados, logo tratamos de ajudá-lo a corrigi-los, e até mesmo, pedir paciência a Deus e sabedoria para conviver com eles. A tolerância é uma virtude muito especial, que devemos usá-las, especialmente com aqueles que chamamos de amigo.
Pensando assim sobre o amigo, porque não mostrar o que pensamos; o que sentimos; e o que desejo a ele, que orgulhamos de chamar de amigo? Porque não presenteá-lo com um texto que pode ser inapagável, independente de como e onde foi escrito, mas que ficou registrado na mente e no coração?
A ti, amigo, escrevo-lhe, descrevendo todo o sentimento verdadeiro, aflorado em nosso coração, alicerçado nas bases da consideração, do apoio e do carinho, que distância alguma pode limitar e encurtar essa certeza.
Muitos amigos são feitos ao longo da vida. Muitas amizades são desfeitas, há que acredite nisso. Entretanto, uma amizade consegue permitir o seu encerramento, quando está nasce sem a influência de interesses, sem contrapartidas, e sem aceitar que a palavra perdão faz parte de seu dicionário?
Ao meu amigo, verdadeiro, digo-lhe, grito ao vento e escrevo em linhas que o tenho. A ti, merecedor de meus respeito e consideração, deixamos marcas de todos os nossos autênticos sentimentos, que podem ser retratados numa fotografia, pode ser, em preto e branco, mas de um colorido sem igual.
Podemos, ainda, ao amigo, por que não, não só dedicar-lhe uma crônica, mas quem sabe, um poema, ou um personagem de um conto, ou até de um romance. Pode ser o protagonista maior de uma bela peça teatral ou até mesmo, o monólogo de tantas alegrias proporcionadas. Pode até ser muito mais em tantas formas de expressão cultural e artísticas, porém, nesse momento, a ele, dedico-lhe esta uma crônica.

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