Carlos Delano Rebouças
Amigo
é aquele a quem se consegue apresentar tantas definições; aquele para
quem podemos argumentar sempre em sua defesa, sem hesitar em reconhecer
seus valores, e, quando os defeitos são observados, logo tratamos de
ajudá-lo a corrigi-los, e até mesmo, pedir paciência a Deus e sabedoria
para conviver com eles. A tolerância é uma virtude muito especial, que
devemos usá-las, especialmente com aqueles que chamamos de amigo.
Pensando
assim sobre o amigo, porque não mostrar o que pensamos; o que sentimos;
e o que desejo a ele, que orgulhamos de chamar de amigo? Porque não
presenteá-lo com um texto que pode ser inapagável, independente de como e
onde foi escrito, mas que ficou registrado na mente e no coração?
A
ti, amigo, escrevo-lhe, descrevendo todo o sentimento verdadeiro,
aflorado em nosso coração, alicerçado nas bases da consideração, do
apoio e do carinho, que distância alguma pode limitar e encurtar essa
certeza.
Muitos
amigos são feitos ao longo da vida. Muitas amizades são desfeitas, há
que acredite nisso. Entretanto, uma amizade consegue permitir o seu
encerramento, quando está nasce sem a influência de interesses, sem
contrapartidas, e sem aceitar que a palavra perdão faz parte de seu
dicionário?
Ao
meu amigo, verdadeiro, digo-lhe, grito ao vento e escrevo em linhas que
o tenho. A ti, merecedor de meus respeito e consideração, deixamos
marcas de todos os nossos autênticos sentimentos, que podem ser
retratados numa fotografia, pode ser, em preto e branco, mas de um
colorido sem igual.
Podemos,
ainda, ao amigo, por que não, não só dedicar-lhe uma crônica, mas quem
sabe, um poema, ou um personagem de um conto, ou até de um romance. Pode
ser o protagonista maior de uma bela peça teatral ou até mesmo, o
monólogo de tantas alegrias proporcionadas. Pode até ser muito mais em
tantas formas de expressão cultural e artísticas, porém, nesse momento, a
ele, dedico-lhe esta uma crônica.
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