Por Carlos Delano Rebouças
Algo me preocupa neste país: Não
a formação superior e suas pós-graduações, e sim, o nível de conhecimento dos
profissionais que estão no mercado, muitos despreparados, desnivelados,
favorecidos pela boa relação interpessoal desenvolvida.
Apresentem um texto para fazer
uma leitura e não o sabem; apresentem uma folha de papel para produzir um texto
qualquer e não tem conhecimento para este fim.
Enquanto políticos prometem
escolas, espero qualidade no ensino e elevação do nível de conhecimento em toda
a sua amplitude.
O estudante, o profissional e o
cidadão brasileiro precisam entender e se conscientizar que conhecimento é
amplo, e que essa conscientização não é trabalhada na educação brasileira.
Ninguém mais estimula o alunado sobre essa importância, focando exclusivamente
na tarefa de fingir ensinar, por um lado, e fingir aprender, pelo outro. No
final das contas, conquista o diploma, alegram-se todos, principalmente a
gestão pública com os números "positivos" da educação.
Assim se faz e se perpetua uma
nação de ignorantes, que riem de si mesmo, quando se discutem as barbaridades
cometidas e oriundas de uma fraca educação e formação.
Escolas sem estrutura, com
banheiros precários, salas semidestruídas, professores desvalorizados e
desmotivados, carteiras quebradas, insegurança e descaso. Tudo isso é reflexo
de uma educação que o brasileiro não tem, e que por isso, não leva a
valorizá-la.
Somente nos resta, como
profissionais de educação, relutar contra tudo isso, e torcer que essa batalha
que parece desigual, Davi e Golias, seja mais uma vez vencida pelo que
aparentemente parece mais fraco.
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